Prémios condomínio 2008

Prémio TROGLODITA vai para o Barretes

- Se fosse eu que mandasse no condomínio, só permitia as croniquetas do Romão e o programa da Gina na RCC. Eu até sou uma criatura calma, mas quando vejo o Sô Administrador à rasca, eu passo-me; fico que nem um troglodita.

Eu gosto muito do sô Administrador.

Prémio ECLIPSE vai para o P. Roças

- Eu também sou vereador da câmara. Se ninguém dá por mim, é porque ando quase sempre disfarçado pelo hi 5

Prémio BRUMA vai para António Lopes

- Parece que estou a ver no nevoeiro uma grande quantidade de matéria húmida.

Prémio CLONE POSTAL vai para o presidente da favela de S. Martinho

- Quando for grande quero ser como o sô pinto, e hei-de ter um serviço exclusivo de envio de postais de aniversário e emails para os condóminos. Prontos.

Prémio FUTURO vai para a Dona Telma

- Eu é que vou escolher o candidato do PS à CMC nas autárquicas de 2013

O Prémio LIMONADAS&AFINS vai para o sô pinto

- Eh pá! Limões, cherovias, amendoins, Judites e IGAL?! Papo d’isso tudo ao pequeno-almoço. Vem de carrinho ! Ihihiihihihiih!

RUDE a ruralidade no seu esplendor

Produtos RUDE, um investimento seguro no mundo rural.
Temos fruta, legumes e tubérculos para todos os gostos, e ainda dispomos d’outras espécies para o futuro museu do pénis na Covilhã:

As Imagens fálicas foram cedidas pelos nossos amigos do CIC

Ninguém esperava uma coisa destas…

Foi com pesar e consternação que assistimos á decisão do Sô Pinto de não participar nas sessões de câmara, até que se apurem responsabilidades a propósito das dúvidas sobre o licenciamento da sua própria casa.
Desde logo, porque temos a certeza que suspendendo esta participação, terá graves prejuízos financeiros resultantes da consequente perda de salário, que temos a certeza imporá a si próprio, tendo em conta que esta é a principal função enquanto eleito e pela qual aufere remuneração compatível.
Por outro lado, porque nos desilude quanto á forma e convicção como tem normalmente lidado com a crítica, especialmente quando a mesma lhe permite dormir bem para os dois lados.
Será que de todas as outras suspeitas por serem verdade não encontram razão para qualquer suspensão e intervenção do ministério público?
Ou, será que como “brilhante” advogado que pretende vir a ser, perante a acusação desbragada, que fez de falência da adega, que continuou e continua a laborar, o ataque será a melhor defesa, para uma eventual queixa-crime do visado contra si próprio?
Seja como for esta é uma forte desilusão para os seus seguidores. De um homem forte e determinado do estilo “quem não deve não teme”, “o progresso não espera pela trica”, não se esperam atitudes destas.
Ainda assim, tal decisão anima-nos, pelo precedente, na certeza de que no dia em que alguém questione sobre o seu sucesso económico, pessoal e empresarial, não hesitará em suspender todos os seus movimentos bancários e de propriedade, para que apresente ao MP, todas as contas bancárias e registos de propriedade em seu nome, e mais, em nome das suas ex esposas, filha, irmão, demais familiares e amigos próximos.
Só assim os homens verdadeiramente democráticos mostram a sua transparência e esclarecem qualquer dúvida sobre eventuais aproveitamentos e abusos do bem público.

Pinhões e comparações

"Ex-autarca da Guarda apanhado com pinhões no bolso no supermercado
O ex-presidente da Câmara da Guarda, Abílio Curto, foi apanhado a sair de um Minipreço sem pagar dois sacos de pinhões. O autarca negou o crime e o supermercado decidiu não apresentar queixa.


Abílio Curto explica: «Estive no Pingo Doce e comprei um saco de pinhões que me pareceram maiores e fui comparar. Na troca de mãos, meti o saco do Minipreço no bolso. Quando ia sair o alarme tocou», conta o ex-autarca."

Cronologia d’uma fachada

Há poucos meses atrás, a CMC propôs a elevação do condomínio da Covilhã à categoria de capital da cultura patrimonial; foi uma tirada de mestre que ofuscou a inteligência da canalha e pos em marcha um plano para o recolhimento dos basbaques. O indígena já começou a habituar-se às arengas, e fica parvo frente à quixotesca apologia do património da cidade neve.
Ora, este espantoso desvario festivo, fica bem evidente, e torna a coisa mais edificante, no conjunto de elementos estéticos redentores deste prédio no pelourinho:

No princípio foi um simulacro de incêndio negligente, realizado num dia de festa, em que o sô presidente esteve ausente.

Depois cobriu-se a miseria com a bandeira do Vaticano.(vá lá saber-se porquê).

Agora, pintaram se as janelas de branco. Antes assim.

A queixa

“O presidente da autarquia da Covilhã não vai participar nas sessões da Câmara Municipal até que sejam apuradas as conclusões e todos os factos sobre alegadas ilegalidades cometidas na construção da habitação particular do autarca covilhanense"

O autarca pediu também a intervenção do Procurador-Geral da República "para apuramento urgente da factualidade denunciada e a retirada de conclusões". Caso o Ministério Público conclua pela falta de fundamentos para a denúncia, o autarca diz que vai apresentar queixa-crime contra o Director Regional de Agricultura do Centro "pessoa que terá veiculado tais afirmações junto da imprensa."

Festas felizes

Construir uma casita na Covilhã é fácil?

O MANEL explica:


Ao ler a noticia do (jn) lembrei-me de todos quantos calcorreiam os serviços de urbanismo da CMC, tropeçando a cada momento em dificuldades, empecilhos e armadilhas a cobro dos mais escabrosos justificativos da lei. Mas que lei é esta? Perseguidos apenas porque querem fazer a sua casita? Pagantes duas e três vezes de taxas, licenças, autos e outras “contas” que a fiscalização, bem mandada, recolhe em beneficio de todos nós. Será? Ou será que são fonte importante para infra estruturar o caminho da casa do Presidente? Sim, porque quem quer fazer uma casita tem de infra estruturar, agua, luz, esgotos etc. Será para todos igual? Honra seja feita ao Sô Pinto prometeu e cumpriu: Licenciamento em 72 horas (pena é que não seja para todos).

Investigação sobre uma casita

" A Inspecção Geral da Administração Local está a investigar uma denúncia de ilegalidade na construção da habitação particular do presidente da Câmara da Covilhã. A Direcção Regional de Agricultura diz que 'a obra deve ser embargada'.
Num ofício/denúncia enviado à Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT) e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), que fiscalizou a obra em causa, diz que a moradia do autarca Carlos Pinto está em "claro desrespeito pelo Regulamento do Plano Director Municipal (PDM)".
Na mesma denúncia onde pede a intervenção das autoridades fiscalizadoras, a DRAPC sublinha uma outra "ilegalidade" cometida no proccesso de construção da imponente moradia do presidente da Câmara da Covilhã: "não foram acautelados os procedimentos administrativos necessários à obtenção de pareceres prévios relativos ao fraccionamento de prédios rústicos e à definição da unidade de cultura".
De acordo com o PDM, a casa de Carlos Pinto, localizada junto ao aeródromo da Covilhã, num local tranquilo e de boas vistas, está a ser construída num terreno designado de "Espaço agrícola complementar e de protecção e enquadramento". Segundo o Plano de Urbanização da Grande Covilhã, ainda não aprovado, o mesmo terreno está inserido em "Zona urbanizável de alta densidade", ou seja, destinado a grandes prédios, de vários andares. O que não é o caso da moradia do presidente da Câmara Municipal.
Para merecer o licenciamento da autarquia da Covilhã, já emitido/ /aprovado, houve necessidade de fazer um destaque (desanexação) do terreno do autarca do PSD. Ora, diz a DRAPC, tal não poderia ter acontecido sem o parecer vinculativo deste organismo agrícola, coisa que não ocorreu. Logo, assegurou ao JN fonte do Ministério da Agricultura, "qualquer fraccionamento do prédio rústico em apreço é ilegal e, por conseguinte, o licenciamento camarário não é válido"
Defende a mesma fonte que "a casa do presidente da Câmara tem de ser embargada, sob pena de se pensar que o crime compensa e de nos questionarmos se estamos num Estado de Direito ou de mais ou menos Direito".
Ao JN, o líder da DRAPC, Rui Moreira, limitou-se a confirmar a fiscalização à moradia de Carlos Pinto e o envio da "denúncia de ilegalidades" para a IGAOT e CCDRC, mas esclareceu que de ambas as entidades não recebeu qualquer resposta.
Fonte da CCDRC disse ao JN que aquele organismo não recebeu qualquer denúncia. E recusou comentar o assunto.
O IGAOT acusou recepção do ofício, que remeteu para a Inspecção Geral da Administração Local, a qual está a investigar o caso. A Secretaria de Estado da Administração Local prometeu ao JN comentar o assunto, mas furtou-se sucessivamente a fazê-lo até à hora do fecho desta edição.
Já Carlos Pinto, depois de assegurar que a obra está licenciada e é legal - "estou tranquilo, durmo bem para os dois lados", disse - preferiu atacar a figura de Rui Moreira, afirmando que "o denunciante era especialista em falências de adegas cooperativas e agora derivou para outra especialidade, a de perseguir autarcas, em vez de acompanhar a vida dos agricultores, porque é para isso que é pago". "Só porque tem o cartão do partido [PS] pensa que pode fazer tudo, mas não pode", afirmou, em tom enérgico. "

Via JN

O cortador

Barretes "o cortador"

Passei por aqui à pressa só para questionar a imprensa regional acéfala, porque é urgente exigir-lhes algum freio na verve; questioná-la quando a democracia está doente. Uma imprensa que tão afincadamente tem respeitado a Administração do condomínio, não pode dar-se ao luxo de propagar mentiras numa dezena de parágrafos, que tanto eu, como o sô Administrador ainda não conseguimos digerir.
Não fora a época Festiva que se avizinha e haveria de botar aqui o meu estilo trauliteiro, soez e brejeiro. Mas prontos, como este é um caso do foro psicanalítico, o melhor é cortar já o mal pela raíz:
Pois agora, quando eu pensava que isto já tinha passado, vem o NC e até o JF, vejam lá, comentar a campanha 5estrelas?! Mas que merda é esta? O que é que o Romão está lá a fazer? Que legitimidade tem estes gajos para fazerem uso d’um jornal e difundirem uma puta d’uma noticia falsa, cujo conteúdo não vai além da liturgia de sarjeta, servida num estilo provocatório e lesivo da minha rude 5estrelas?
Palhaços, é o que são estes jornaleiros de merda.
Pois fiquem sabendo que, publicidade institucional, a partir d’hoje, é só na Rádio clube da Covilhã, no programa da Gina. Mainada.
Também há por aí uns energúmenos dos blogs, (descodificados, sabujos da pior espécie) armados em jornalistas alternativos, mas para esses, já criei o meu curral (cic) para os desmascarar a todos. Sim porque eu tenho aí uns trolls ao serviço, que me passam todas as informações úteis, dentro e fora da câmara. Ah pois. Fiquem atentos porque o melhor ainda está para vir.

Beijinhos e Festas Felizes
Barretes

Gastronomia high tech ?

Um leitor atento enviou-nos esta foto do Parkurbis (parque de ciência e tecnologia), e pergunta-nos se aquilo já foi reconvertido em parque gastronómico. Ao que parece, a única identificação no local são as letras garrafais que dão o nome a um restaurante.

Nós não fazemos a menor ideia do que fala o nosso leitor, mas se for algum projecto de gastronomia high tech parece-nos bem.

Cruzamentos e rotundas

Haverá quem aponte a construção de rotundas como um exemplo de desperdício de recursos pelo poder local. Mas também há quem defenda que são a única verdadeira invenção do urbanismo moderno. O que teria algum sentido era que alguns autarcas não vissem na rotunda uma solução paisagística, sem sequer se aperceberem que elas são, sobretudo, uma solução rodoviária.
É evidente que na Covilhã também houve alguma utilização abusiva das rotundas no ordenamento do trânsito. Mas de uma forma geral, elas facilitam o fluxo de trânsito, quando comparadas com os cruzamentos e/ou entroncamentos existentes.

Curioso é que os ideólogos do trânsito da Covilhã, tenham optado pela sinalização luminosa e mal temporizada, no sitio da (imagem) que não passa de mais um desperdício de tempo para os automobilistas que ali ficam parados à espera de nada. Ou seja, o recurso ao cruzamento naquele local, como técnica de ordenamento de tráfego é um disparate. A solução de uma rotunda, permitiria optimizar a circulação e processar mais veículos no mesmo espaço de tempo para o eixo TCT, nos dois sentidos, Tortosendo/Teixoso.

Faça compras no Pelourinho

Depois de aprovado o acesso gratuito, durante um período de 2 horas, no silo auto, vamos agora oferecer aos condóminos uma série limitada de sacos, para as compras de Natal no comércio tradicional, que vai de vento-em-popa.
Eu só tenho ideias geniais! E portanto sou um génio! Mas atenção; isto só foi possível depois do sô Administrador mandar retirar os pilares dos passeios na "rua direita", um gesto que revitalizou praticamente todo o comércio no “Centro Histórico”, e trouxe ao pelourinho e afins, um movimento inusitado.

E já agora, que aqui estou, aproveito para lhes comunicar, que vamos realizar na ANIL, um mega almoço de natal - versão chá&biscoitos - com a nossa base social de apoio, que são no fundo, o futuro da Covilhã.
O Roças já contratou alguns artistas de nomeada como a Romana e o Emanuel, para darem um toque de classe à coisa. Boas festas.
Espero por vós.

O escrivão do condomínio
Barretes

A minha janela para a cova

O condomínio já está com um buraco de 119 milhões de euros, mais três milhões em atraso para o pagamento a fornecedores. Ninharias.

Casos de justiça

Os "Factos remontam aos anos de 2001 e 2002
Arguidos acusados de peculato e falsificação de documentos

Carlos Mineiro e João Evangelista, na altura dos acontecimentos
presidente e tesoureiro da Associação de Socorros Mútuos da Covilhã, são os dois reús.

O Inspector da Segurança Social depôs:
“Não acredito que tenham metido dinheiro ao bolso”

Todos os pormenores podem ser lidos no Diario XXI

O abominável homem das Estrelas

Crónica de um vereador cem estrelas e indignado

Esta semana tive que meter o Noticias da Covilhã na ordem por causa da campanha 5 estrelas. Então não é que os gajos tiveram o desplante de citar as aldrabices de um jornal de Lisboa e alinharam com comentários como: Um saco azul para publicidade da Câmara.
Mas que ilícitos se apontam? É proibido promover a Covilhã? A quem servem localmente estas noticias?
Alguém se lembra de disparates com a WestCoast com fotos a 200 000 euros cada ou a risível campanha Allgarve. Ou o milhão de euros de um projecto para o sanatório dos ferroviários que foram para o lixo…
Pois fiquem avisados que estas tretas das 5 estrelas já começam a chatear-me, a mim e ao sô presidente… e esta câmara conhece bem os autores locais que promoveram com informações falsas uma irrelevância noticiosa sem substância…



(Os negritos são nossos)

Ausência é um (p) pequenino

Depois de Mário Soares se ter referido à ausência dos deputados do PSD, como fait divers, veio a promissora deputada socialista Marta Rebelo, dizer publicamente na semana passada que a Assembleia da República está a transbordar de assuntos importantíssimos e que a questão das faltas dos deputados é apenas "política com 'p' pequenino". Eu diria mesmo que é um (p) de quem toma os tugas por (parvos).
Convém lembrar que a senhora deputada Marta Rebelo, segundo uma notícia do jornal 24 Horas de Janeiro deste ano, já havia sido obrigada a suspender a sua actividade de docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa devido a queixas por falta de assiduidade.

Das chaves & afins

O jornalismo paroquial continua a surpreender-nos; o urbi et orbi, jornal de referência universitária e cada vez mais um apêndice do NC, trazia na passada semana uma interessante entrevista com um homem que guarda todas as chaves da Escola. O urbi, publicação de omnisciência divina, não alinha em exercícios insalubres de culto da personalidade. Não Senhor. Farto da proverbial missão de projectar os crânios investigativos do colégio; divulga agora, a obra fechada a sete chaves tão higienicamente edificada.
Foi comovente ler todo o processo quântico do fechamento de portas. É bonito ver a fé luminosa brotar de tamanhas cabeças tão piedosamente fechadas.

Ámen e Feliz Natal.

Coerência

No fórum das esquerdas realizado no Domingo, ao contrário do que para aí foi alardeado, nada do que ouvi, consente que se esteja perante uma séria reflexão sobre o sistema politico. Mas essa, será outra estória para abordar um dia destes.
O que me parece certo para já, é que Manuel Alegre desde sempre ocupou lugares de relevo no Partido Socialista, que nunca recusou, e se calhar, por coerência há muito devia ter abandonado, em vez de se alapar no repasto do regime.
No domingo, a certa altura do discurso, o tom declamatório do poeta levou-o a insurgir-se, e bem, contra a existência de quotas na avaliação dos professores e na função pública; pena que em Novembro de 2007, como é sabido, tenha votado a favor, e não tenha apresentado uma declaração de voto.
É por estas e por outras, que é preciso alguma cautela com lirismos precoces.

Quando um actor corta o pescoço em palco

O teatro performativo foi-nos habituando a estas tretas que designam de novas linguagens, pela desconstrução do texto e fragmentação da geometria dos espaços. Isto é, a performance modifica os componentes, cria novas conexões, diluídas em processos de combinações interactivas e manda às malvas a ordem cronológica dos acontecimentos. Por isso, esta espécie de luminárias culturais, recusam estruturas conceptuais rígidas, como as dramaturgias convencionais.(o teatro de Gil Vicente, Moliére, Brecht)

Não raras vezes, o leitor/espectadot pode ser surpreendido com um corte no pescoço de uma galinha, a mutilação de uma parte do corpo, ou levar com um balde de tinta na cabeça sem qualquer explicação.
No caso, deste actor austríaco, o acto foi consumado in loco. Ionesco estaria longe de imaginar esta cena, depois de ter afirmado que no teatro tudo é permitido. Ninguém de bom senso pode aceitar que a arte da representação ponha em causa a integridade física e mental dos actores: uma arte que mutila, confunde e pode matar?

Forever

Hoje não temos a piada da semana, mas para gáudio de alguns basbaques, publicamos um excerto retirado do NC, no espaço de opinião dos leitores. Uma quixotesca pérola laudatória em prol da obra edificante e eterna do sô presidente. Ámen.
Ora toma:

“Só um homem do calibre do senhor presidente Carlos Pinto, deixa para sempre obras desta importância elevando a nossa cidade a grande metrópole, que no Interior ombreia com as mais bafejadas pela localização, e que outros no mesmo lugar foram incapazes. Pessoas com esta energia e capacidade…deviam viver para sempre.“

In Noticias da Covilhã, 11 de Dezembro 2008, pg.21

Porquê?

Segundo a radio cova da beira

"O ministro da agricultura assegura que as verbas do programa do “Leader” afectas ao desenvolvimento do mundo rural não podem ser utilizadas para financiar campanhas de publicidade de câmaras municipais"

Esta é boa. De que fala o ministro?

Ruínas do centro histórico

Há quem diga que os distúrbios em Atenas são a versão contemporânea do Maio de 68. A comparação ganha relevância, e é tanto mais significativa, se tivermos em conta que em 2008 os focos centrais da actualidade já não estão situados em Paris, Londres, Berlim ou Nova York. O atentado na Índia em 26 de Novembro, será sem dúvida um acontecimento de referência histórica; o mesmo vai acontecer com Atenas, desde 6 de Dezembro.

Não vou dizer nada de novo, mas o que agora acontece com esta rebelião estudantil ou juvenil, não é mais que a caixa de ressonância de um mal estar social profundo. A unanimidade dos protestos na Grécia, ainda que, aparentemente, pareça não existir uma relação directa de causa/efeito, reflecte um profundo desconcerto daquele país, mas também da Europa onde se inclui Portugal. A Europa burguesa, acomodada ao paradigma das classes médias, assiste incrédula a tudo isto, perante a pior crise económica do capitalismo moderno. Pelo meio do turbilhão foram apanhados os jovens sem emprego: aspirantes irremediáveis a uma proletarização anunciada, pois serão sempre eles a pagar as favas. Enquanto os sindicatos e os partidos vão assobiando para o lado. Portugal está, seguramente, em lista de espera.

Pobreza na Guarda

Hoje, o Primeiro Jornal da SIC, tratou do Natal antecipado na cidade da Guarda. Uma reportagem daquela estação de televisão despertou a solidariedade de uma comunidade religiosa de Mafra.

Na imagem, surgia o rosto amargurado de uma mulher mais a sua prole, em situação de pobreza extrema; o dano amortizado no parco subsidio de reinserção. Mas aquilo que nos chamou a atenção foi a ausência de solidariedade das instituições públicas da cidade mais alta. Que é feito da Câmara da Guarda e da segurança social?

Procura-se

O projecto de reabilitação paisagística e urbanística do Jardim Botânico foi/está a ser desenvolvido pelo Arquitecto Luís Cabral terá/teria um posto de venda de artesanato, cafetaria e estacionamento, além de ter uma vocação para receber um público escolar e fazer a ligação ao largo do estádio José Santos Pinto, que também será/seria objecto de intervenção. Um local de paragem para os visitantes para se inteirarem da riqueza arbórea da zona.

Quanto custou esta fantasia ao erário indígena? Onde está?

Frutos secos

Decorria o Verão de 2007 quando o sô presidente aludiu ao Amendoim: alimento rico em vitaminas, carbo-hidratos, sais minerais e erecções fortuitas sem contra-indicações. Vale a pena lembrar que o termo Amendoim foi utilizado na altura como metáfora de uma improdutiva investigação da IGAL.

Mas desta vez, o sô presidente, em lugar de recorrer ao caju, ou ao pistacho, virou-se para os citrinos e atirou-se ao limão seco. Fez bem. É sempre digno de realce quando o debate político desliza em prosas glorificadores de citrinos, ricos em vitamina c; uma espécie de subconsciente rural a vir ao de cima.
Prá próxima lembre-se do tremoço ou da cherovia que também são filhos de deus.

Campanha 5 estrelas e um limão seco

A propósito das suspeitas sobre a campanha Covilhã cidade 5 estrelas:
Carlos Pinto diz que “é só uma denuncia da ADERES liderada pelo socialista José Armando Serra dos Reis para ver se consegue chatear a RUDE. Só isso.
Espreme-se e não tem sumo.
É um limão seco." Dixit.

Lembrado na sua terra natal

Ontem foi escrito neste blogue, que António Alçada Baptista tinha sido esquecido na sua terra Natal. Na verdade, o escritor já fora homenageado pelo Teatro das Beiras, e também pela Câmara da Covilhã em 1999 com a Medalha de Mérito Municipal.

Soubemos ainda que a CMC colocou “a bandeira do município a meia-haste, durante três dias, a partir de hoje e até sexta-feira.” E “proximamente, a Câmara deliberará o reconhecimento público que perpetuará a sua memória.”

Venham sempre

Como se não bastasse a arenga da suspensão da democracia por 6meses, agora os deputados do PSD, dão em desaparecer do parlamento às sextas de manhã. Por causa da debandada, o Rangel entrou em penitência profunda, mas a Manela quer saber por onde é que eles andaram na passeata.
Bom, a nós ninguém nos perguntou nada, mas já nos garantiram, que por causa do mau tempo na serra, uns foram vistos a visitar o centro histórico da cidade 5 estrelas, e outros estiveram no Serra Shopping a ver a Leopoldina. Venham sempre.

Esquecido na sua terra natal

Alçada Baptista é hoje lembrado, em quase todas as referências post mortem como um beirão da Covilhã. Pois foi a sua cidade que ele imortalizou nas suas crónicas, e nos seus contos, através de personagens reais da Covilhã; como por exemplo em "A pesca à linha - algumas memórias".

Mas que homenagem lhe prestou a Covilhã?

António Alçada Baptista (1927-2008).

Viajante, ensaísta, memorialista (Peregrinação Interior), editor (na Moraes), ficcionista (O Riso de Deus) – o António Alçada era sobretudo um conversador e um sedutor. Ele seduzia as pessoas com quem se cruzava ao longo da vida, e seduzia os seus leitores com aquele tom suave, como é a inocência da sua obra. Estabeleceu uma ponte entre os dois regimes, em 1974 (as suas Conversas com Marcelo Caetano foram uma última tentativa de ler o regime e O Tempo e o Modo uma forma de o mudar). Tinha uma inteligência muito intuitiva, o que o levava a pensar com leveza sobre coisas profundas. E chegava antes dos outros a conclusões que poucos hoje lhe atribuem. Isso fazia dele um homem generoso de quem era difícil não gostar. Muita gente lhe deve muita coisa.

via a origem das especies

Onde é que fica a RUDE?

Os senhores da foto (independentes5 estrelas) vão recandidatar-se em 2009. Por isso, querem saber onde fica essa coisa da RUDE, para arranjarem algum prá campanha.

Tentámos, em vão, chegar à fala com o Administração do condomínio; foi-nos dito por um chefe de gabinete um tal de, sô Abreu, que o Administrador está farto destas paneleirices que só provocam alarme social, e endereçou todo o entulho de RUDE&afins para o pastor/contabilista/informático, o sô Barretes. Nada feito.

As piadas da semana vão para…

Em declarações ao Jornal O Interior, o informático vereador Luís Barreiros, disse a propósito da campanha 5 estrelas:

“Nós não estamos em Lisboa, não se trata de publicitar o Marquês de Pombal, mas antes a Covilhã, que é um território 80 por cento rural”

“A execução, mesmo nos programas anteriores, foi sempre de 100 por cento. A RUDE gastou sempre todo o dinheiro que lhe foi concedido e o importante é mesmo isso, conseguir absorver todos os fundos”.

Esta campanha, adianta o vereador “está integralmente paga”. E quanto ao que falta financiar: “se o dinheiro vier tanto melhor, mas se não vier está tudo bem na mesma”.

Pois claro, a piolhada paga essas ninharias. É uma inteligência este Barreiros.

Esquiar é fantástico, não é?

O fim de semana alargado proporciona as costumeiras visitas massificadas dos tugas, e d’outros basbaques do condominio para o maciço central, onde se encontra uma Estância de esqui designada de Vodafone, quase sem neve (um autêntico sorvedouro de recursos hídricos e metal sonante). Ali podemos encontrar uma grande chafurdice de plásticos e outros despojos que o negligente tuga deposita durante a sua efémera passagem. Mas há mais: tanto o visitante ocasional como o basbaque do condomínio; sequelas do famigerado turista de garrafão, fazem-se transportar agora, em carros de gama alta; uns trazem plásticos, outros esquis e tobogans, e no fim do mês pedem ajuda ao Banco Alimentar. Não constituem qualquer mais-valia para a região, mas dão um jeitão do caraças à Turistrela (os donos da Serra) que é quem ganha com o desvario.

foto do cântaro zangado

Nós que somos do género rústico, gostamos mais de ver as vaquinhas no Verão a pastar na Estância em liberdade; a emitirem gases inofensivos para a atmosfera, e a depositarem alguns quilos de caca no cervun, sem causarem grande impacte no sistema. Mailindas.

Um museu do pénis é que era...

Já o tínhamos sugerido aqui por alturas da Primavera. Parece-nos uma ideia interessante, que devia ser seguida pela Câmara da Covilhã, no seu intento de criar uma rede museológica no condomínio. É que ainda não há.
Dizemo-lo sem qualquer tipo de ironia.

Estas são algumas peças do Museu do Pénis, grande parte delas doadas. Um tributo ao órgão sexual masculino; exibidos certamente, perante alguns olhares gulosos.A julgar pelos modelos na imagem, eles existem em todos os tamanhos e feitios, em talha dourada, e com pontas negras a exalarem fumo. Também os há cabisbaixos devido à crise, mas esses, por vergonha, achámos por bem ignorá-los.
Nós dispomo-nos a doar os nossos, logo que cessem funções.