sábado, 31 de janeiro de 2009

Tribunal da Covilhã assaltado

Segundo informações da policia «terá sido levada alguma quantia em dinheiro, mas, em princípio, ninguém mexeu em processos»,

Até ao momento, ainda não demos conta, que alguma “ imprensa centralista da capital” vislumbrasse na ocorrência, uma possível conexão ao caso Freeport ou ao primeiro-ministro, família e afins. A ver vamos. O extermínio segue dentro de momentos.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O PS já tem candidato?


O mafia da cova adianta que este senhor chamado António Carriço, que aparece na fotografia, vai ser o candidato do PS à Câmara, escolhido pela inefável Telma Madaleno. Há quem assegure que vai ser o próximo presidente da Câmara da Covilhã.

O estádio

O texto que lemos sobre a história dos campos de futebol do Sporting da Covilhã, do autor João de Jesus Nunes, fala-nos do “desconforto, durante os jogos, no actual complexo Desportivo da Covilhã, quando a chuva, atravessada pelo vento, e o frio intenso, enregelam o corpo” de quem ali vai para assistir aos jogos.

Este alerta trouxe-nos à memória “O Estádio Municipal de Futebol que seria a principal obra do Complexo Desportivo. Um espaço totalmente coberto, com capacidade para dez mil espectadores “ que vemos na imagem aqui por baixo:

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Da casita e afins


O sô presidente Pinto “garantiu que iria enviar à Procuradoria Geral da República uma exposição com o objectivo de solicitar o apuramento urgente da denúncia feita pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro que haveria ilegalidades no processo de construção de uma casa, pertença do autarca, alegadamente por violar o PDM."

Pelos vistos, ainda lá não chegou, porque o senhor Procurador “desconhece qualquer exposição enviada pelo presidente da Câmara da Covilhã à Procuradoria Geral da República."

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Eu gosto é de voar

- Fez ontem anos que o conselho de ministros aprovou a criação da zona de jogo das Penhas da Saúde, de maneira que Eu e o sô Administrador viemos comemorar mais um voo de fantasia. Eu tenho aprendido muito com os voos do sô Administrador. Gosto muito de voar alto para contemplar o mundo dos basbaques lá por baixo; as alturas proporcionam reflexões existenciais e fazem-me ter os pés bem assentes na terra...
Olha! Parece que estou a ver uma casita a ser construída ali junto ao Aérodromo
- Aquilo são os escritórios da ALEIA meu burro.
- Mas ó sô administrador aquele terreno ali ...
- Ó porra! lá estás tu outra vez com as pintolhices do costume. Mantém-te sossegado e fala só quando EU te perguntar alguma coisa! Se não ainda te deslargo.

- Tá bem sô Administrador…estava só a lembrar-me das suspeitas que lançaram sobre a a legalidade da sua casita, e como aqui estamos mais próximos de Deus…

- Ó Barretes acabou-se-me a paciência. Adeus

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Eu já venho

- Há para aí uns bonecos que se demitiram e apresentaram uma moção de censura à minha comissão política concelhia: prometo convocar o secretariado e analisar a moção de censura apresentada e retirar as devidas consequências, para além de reflectir profusamente sobre tudo o que foi referido na reunião. Depois digo qualquer coisa tá ! Por agora podeis esperar sentados.LOL

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Expropriar, abuso ou necessidade?

A expropriação constitui um instrumento administrativo de apropriação pelo estado de um bem no interesse público.
Para que esta apropriação aconteça, está necessariamente associada a perda de propriedade de alguém, apesar do interesse público invocado, que á data era legitimo proprietário do bem em causa.
Ou seja, qualquer expropriação porá necessariamente em causa a propriedade privada.
Se outra razão subsistisse, esta seria bastante para que o estado ou seus representantes, cuidassem do assunto com o maior zelo e proporção, evitando o prejuízo moral e material de tal decisão, sendo recomendável num estado de direito e em democracia, como ultima instancia de um processo de negociação e exemplo de boa governança.
È justamente o contrario do que parece persistir no condomínio administrado a belo prazer por quem a governança e negociação, começa pela ameaça da expropriação enquanto fim a cumprir, caso a aceitação não seja tacita.
Pior. Que o uso recorrente de direitos disponíveis dos proprietários, mesmo após decisão de comissões arbitrais, seja sucessivamente adiado, como forma de pressão, para que de duas uma: ou a fome e infelicidade condicione a aceitação ou que a prorrogação do pagamento atire a divida para pagamentos futuros cuja responsabilidade a seu tempo seja apurada.
Este é um dos casos que a democracia deverá rever, evitando que em caso algum o individual seja prejudicado a bem de um pretenso bem colectivo, representado quantas vezes por duvidosas motivações e interesses dúbios.

domingo, 25 de janeiro de 2009

A ver aviões











Não fossem as dificuldades nas operações de financiamento e a empresa ALEIA já estava a construir aviões no condomínio desde Junho de 2008.
Quem o diz é o sô presidente da CMC, por existirem “dificuldades de negociação entre a Aleia e a caixa geral de depósitos (CGD), que seria o parceiro financeiro “ aguardamos que isso se faça, existe impasse em vários projectos no país, estamos a viver um momento em que muitas iniciativas empresariais deparam-se com financiadores que lutam pela sobrevivência”.

A Covilhã precisava mesmo era de um outlet, assim do género free pinto.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Avaliações

A segunda tentativa do CDS-PP para suspender o processo de avaliação dos professores foi chumbada na Assembleia da República.

Há quem diga que esta foi uma vitória da democracia sobre o estado corporativo, e que nesta questão, os Portugueses na generalidade, estão ao lado do governo.

Amendoins

Já nos habituámos ao costumeiro desrespeito pelos Regulamentos dos Planos Directores Municipais. O verdadeiro milagre reside na influência de converter áreas de reserva em áreas urbanísticas. Era outra estória.
Ora, neste caso Freeport, não deveria o senhor engenheiro Sócrates, seguir o exemplo do autarca da Covilhã, por se tratar de uma “intolerável suspeita quanto à conduta do signatário" e não participar nas reuniões de Conselho de Ministros até que sejam apuradas as conclusões e todos os factos sobre alegadas ilegalidades cometidas ?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Freeport só em ano de eleições?

Dois jornais, o mesmo caso

«O caso Freeport surgiu na campanha eleitoral de 2005 e volta agora, em 2009, quando vamos disputar novamente eleições».

Sao palavras do Engenheiro sócrates. De facto é estranho.

Em obras ?

O sô presidente tem apostado em algumas obras sumptuárias pró condomínio, de utilidade duvidosa, mas também tem prometido outras que nunca chegou a fazer.
É o costume.
Com a meta das autárquicas nos olhos, e o coro dos acólitos da "agitprop”, a partilharem um projecto comum de progresso, parece que já estamos a topar os verdadeiros protagonistas da "idade de ouro" de uma Covilhã que merecia ter um futuro e um rumo. Mas não tem.
Era outra história mas não temos tempo.
Ora, como na Covilhã, a realidade e a ficção se vão misturando subtilmente, demos por nós a pensar por que raio o senhor engenheiro Sócrates, não veio ainda inaugurar o Parque Goldra; uma obra que teve inicio há três anos, mas que ninguém percebe se já foi concluída.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Casamentos de S.Tiago

Hoje não vim prestar qualquer esclarecimento, a propósito da campanha 5 estrelas, nem desancar nesses marmanjos que botam por aí bacoradas contra o meu Administrador, pra isso, tenho o blog (cic) criado a partir do meu gabinete com opinião disfarçada e independente.
Hoje estou muito entusiasmado com este fenómeno insólito que cobriu o condomínio de branco. Mas aquilo que me traz mais animado é a proposta do Senhor Engenheiro sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Até porque, tal como os restantes portugueses, os covilhanenses também estão realmente muito preocupados com o casamento gay. E por isso, é muito importante que se faça no condomínio, um combate a todas as formas de discriminação para que se realize sem tabus, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo já na próxima edição dos noivos/noivas de S.Tiago. Eu sei que primeiro estranha-se, mas depois entranha-se e prontos...
Bom, vou mas é propor a implementação desta medida fracturante à Administração do condominio.

- Ó Sô Administrador, hoje tive uma ideia fantástica…
- Ó Barretes deixa-te de paneleirices.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Fenómenos estranhos

Uma entidade designada de proteccão civil, mandou encerrar as escolas na Covilhã devido à ocorrência de um fenómeno estranho e curioso nesta região, a que se dá o nome de NEVE: precipitação formada pela condensação do vapor de água atmosférico a temperaturas por volta dos 0º C, em que as minúsculas partículas de gelo se juntam em cristais maiores, agregando-se em flocos brancos.
Prevê-se a continuação deste fenómeno, e até há quem vaticine que pode fazer FRIO, ou CHOVER.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Uma escola com futuro

A SIC noticiou na passada sexta-feira, as dificuldades dos alunos da EPABI na Covilhã, em pagarem as rendas dos quartos e outros encargos. Situação recorrente na gestão desta escola pelo grupo GPS. Segundo as informações dos alunos, “as verbas só foram desbloqueadas quando a direcção da escola soube que íam fazer greve”.

Se bem nos recordamos desta história, este grupo tinha previsto, abrir as novas instalações em Outubro de 2008, e não abriu. Agora falha nos compromissos sociais para com os alunos. Bom, começam a ser demasiadas falhas para quem foi bafejado com o financiamento da autarquia: Ou não estamos a falar do mesmo grupo e da mesma escola? Aquele que, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a autarquia, a EPABI passaria a funcionar nas mesmas instalações; isto é, da Escola Internacional da Covilhã, sendo a gestão entregue ao grupo GPS.
Então este, não é o tal acordo que Carlos Pinto elogiou, dizendo que a instituição tinha o "futuro assegurado” ? Pois pois. Está-se mesmo a ver.

Façamos então, um breve exercício de memória, só para lembrar o tributo camarário, até porque são públicos: os números do financiamento da autarquia da Covilhã, traduzidos na alienação de um terreno (com um custo aproximado a 1 725 000 Euros e isenção de taxas de valor nunca inferior a 150 000 Euros, totalizando verbas próximas dos 2 500 000 Euros, isto é cerca de 500 000 contos) em zona nobre da cidade junto ao parque desportivo municipal. Este terreno chegou a ser apontado para a construção de uma piscina de claro interesse público para a cidade e para a população do concelho.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Estou de castigo

Sou Deputado na Assembleia da República, e às vezes vou às reuniões da CMC. Mas hoje venho aqui lamentar a pena que a administração do condomínio me aplicou. Pois, apesar da ausência do sô Administrador Pinto, em serviços cívicos na nova moradia, os gajos do PSD aprovaram o castigo por unanimidade, por considerarem que as minhas ausências como vereador da oposição estão a prejudicar o normal funcionamento do órgão.

- Mas qual órgão? Perguntei eu ó sô Administrador. Isto não é mais que uma atitude persecutória para me silenciarem...
- Cale-se. Disse ele: o sô deputado vitor, a partir d’hoje, vai comigo dar massa, e assentar tijolo na casita que estou a construir ali no aeródromo. Até novas ordens.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Mais transparência ou escândalo?

O gremio encontrou mais uma pérola da transparência na CMC. Basta que o caro leitor pesquise pela palavra "Covilhã" no site transparencia-pt.org e ficará a saber, entre outras coisas maravilhosas que a internet nos dá e que nem sempre saem no BASE, que a Câmara da Covilhã gastou, pelo menos e até agora €159.078,50 (Executive media: € 74.879,00, worktek: €39.725,00€ + Zenki: €24.94450 + Bus Consulting: €19.500,00), quase Trinta e dois mil contos em campanhas publicitárias do género da Covilhã cinco estrelas. "
Pode continuar a ler AQUI

Amigos do osso.

“ Perdeu-se uma oportunidade de repensar a estratégia de turismo da região”, disse Manuel Frexes á RCB.
Como é possível que alguém tenha a pretensão de considerar atrevida, imoral e outras coisas mais, os contributos na blogosfera?
O Conde do Fundão de repente aparece colado ao sô Pinto, não em defesa de algo, mas contra tudo e contra todos, como se alguma vez durante um longo período tivessem feito algo pelo consenso da apregoada região.
Será que foi o desvanecer de um sonho de região de turismo do centro, com o conluio do Exmo.Ruas? Sim porque se a coisa tivesse avançado seria uma excelente oportunidade para estarem ainda menos tempo com os basbaques dos respectivos burgos, a pretexto das importantes reuniões na quinta das lágrimas (em Coimbra), já poderiam ser presidentes a tempo inteiro.
Tenham juízo e expliquem porque lutam pelo osso e deixem de palhaçar com o povinho.

Nobel do condominio

Clique neste quadro, aqui por baixo, e veja com nitidez, a quanto lhe fica cada café literário até 2012

Imagem via máfia

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Tão amigos que nós somos

- Dei por mim a pensar que vale a pena ter amigos como tu ó Pinto!
- Por acaso, ó frexes! EU também já tinha pensado nisso: vale a pena ter amigos como EU
- A mim, no entanto, parece-me que todo este processo que conduziu à criação da Entidade de Turismo da Serra da Estrela “tem contornos nebulosos”, e que há por aqui muito neblina.
O que é que tu achas ó meu grande amigo pinto?
- Bom, EU não iria tão longe, ó amigo Frexes. De qualquer modo, a mim também me parece que todo este processo, que conduziu à criação da Entidade de Turismo da Serra da Estrela “tem contornos nebulosos.” Se calhar é do nevoeiro, ou então da neblina.

Embrionárias

Eu sou o vereador Esgálhamos, vice do condomínio e afins; tenho um QI equivalente ao do Barretes, e venho aqui prestar também um breve esclarecimento, a propósito do pavilhão municipal, (obra estruturante) que apesar do projecto estar feito, a obra ainda não está candidatada a fundos comunitários. É, portanto, mais uma obra embrionária, em projecto, como quase todas as obras que ainda não começámos, mas que servem perfeitamente para enlear uma horda de basbaques, crentes na pós modernidade citadina, onde o vazio é a matéria-prima. O importante para mim, é que a plebe continue a acreditar que o codomínio desabará, se privado do meu umbigo e do umbigo do sô administrador.
- E do meu?
- Ó Barretes! tu já não tens umbigo… e além disso continuas a fugir da inteligência como a gordura do Fairy?! Vai lá mandar uns bitaites prós blogs que depois já falamos.
Mas dizia eu que este logro manifesto, e a manipulação dissimulada que estamos a levar a cabo, vão-se tornando cada vez mais numa fábula, na qual, os condóminos continuam a acreditar. E depois o que importam mais uns tostõezitos do erário público para coisas insignificantes, mas que dão brilho à obra de fachada. Maibom.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Voar pela “Península Ibérica e estrangeiro” ?

No site da Câmara da Covilhã fomos dar com esta arenga fabulosa do sô presidente pinto:

“… O desenho do novo Aeroporto da Covilhã tem como modelo as infra-estruturas existentes em Itália, uma vez que "não se pode pensar ao nível da região, mas sim do País, Península Ibérica e estrangeiro".

“Península Ibérica e estrangeiro” ? Hum!

Também podíamos voar para Castelo Branco e portugal. Ou então, para Badajoz e Espanha.
Fantástico.
Ó sô presidente mande lá o sô Barreiros emendar o deslize no site da Câmara, e devolva-nos lá a pátria tuga.

Hora do conto: O príncipe que vendia aviões e o coelhinho

Nos entrefolhos de uma serra altaneira, havia um Homem que tinha o sonho de voar por cima de uma grande fábrica de aviões e poisar num grande Aeroporto; era um desejo que o acompanhava desde a infância e que acabou por transformá-lo numa espécie de Ícaro do condomínio.
Este Homem, preclaro, nunca tinha dúvidas em relação às coisas mais simples da vida. Por isso, construía histórias grandiosas, fantasias com detalhes minuciosos, onde não faltavam viagens ao estranho mundo dos gambuzinos. Desde miúdo que revelava uma capacidade inata para pensar alto e produzir pensamentos elevados.
Um dia conheceu um Principe(zinho) vendedor de aviões e d’outras tretas; acabadinho de chegar de lugares longínquos onde tinha tentado, sem êxito, vender ilusões. Com ele travou amizade, no fito de construir uma enorme fábrica de aeronaves: uma fábrica de sonhos que só deus, e o nosso Homem, sabem onde está a ser construída, e ninguém tem nada com isso.
Depois, bom, depois veio o coelhinho e…

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O silêncio da cidade

Hoje, chegou-me à lembrança aquele grupo de pessoas bem intencionadas, que resolveu clamar pelo espírito cívico da Covilhã; diziam que a intervenção democrática não se esgotava nos partidos. Pois, pois. (Era outra conversa, mas não temos tempo).Bom, a verdade é que a Covilhã continua a atravessar um momento, onde não se cultivam modos de reflexão politica ou cívica, que possam despertar a letargia reinante. A ausência de participação dos indígenas continua a fazer parte do quotidiano mórbido d’uma cidade em que o pensamento anda arredio e a dar sinais de definhamento.Mesmo aqueles que teriam obrigações éticas e responsabilidades politicas, abstêm-se da discussão pública, não só pelo conforto do alheamento que isso lhes proporciona, mas acima de tudo, pela gritante incapacidade de construírem raciocínios produtivos que provoquem a discussão pública. Depois há os outros; refugiados na sua Torre de Marfim, entediados com os seus dramas. Como bem refere Fernando Paulouro no editorial do JF sobre o ensino universitário da região: “ Há hoje ensino superior, mas a massa critica indispensável, não emerge desses centros de saber – também aí a debilidade da relação universidade-comunidade tem reduzida consistência.”
Ou seja, falta-lhes humildade suficiente para partilhar experiências na cidade que os acolhe. Mas principalmente, carecem de intervenção pública e de cidadania. Uns e outros, converteram-se numa espécie de rebanho a pastar na indiferença dos dias; são os grandes contribuintes do atavismo público covilhanense. Por isso, os dias passam iguais a todos os dias. Não se vislumbra nenhuma espécie de futuro que aspire a uma ideia colectiva de organização da cidade.
As únicas novidades na Covilhã parecem residir na figura de um presidente, que já teve a mania que era um frango, e que agora se sente perseguido pelos fantasmas da IGAL e quejandos.
Dá que pensar.

domingo, 11 de janeiro de 2009

E ainda!?

Irra… não se cansam de esclarecer!?
Mas afinal pra que é que serve esse O Expresso??
É pra publicar DR’s ou prestar esclarecimentos??
Mas quem é que lhes encomendou o sermão??
Já estava tudo tão bem arrumadinho e esclarecido, tudo com os pontinhos tão bem atadinhos, todas as mentiras, falsidades e invenções, de quem não tem mais nada que fazer, identificadas e abaladas, e ainda se acham no direito de esclarecer mais o quê?
Isto só pode ser influências da blogosfera!
Malandros!
Deixem trabalhar, e não percam mais tempo com esclarecimentos..
Esclarecimentos…o tanas!
Já toda a gente estava esclarecida e até mesmo iluminada! Ou não!?
Não… fica mesmo por esclarecer aquela de dormir bem para os dois lados…haverá mouro(a) na costa?

Eu gosto de pessoas

Lisboa, 10 de Janeiro de 2009, 2 graus centígrados, um grupo de cromos despe as calças numa estação de metro apenas para provocar reacções, à semelhança de uma outra No Pants! [sem calças] que decorreu no metro de Nova Iorque em 2002

via SOL

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Quem tem cu, tem medo…

Ou quem tem autarcas assim não tem alternativa??

Terá sido apenas um ataque de modernidade, resultado de um choque tudo menos tecnológico, um desvario de seriedade, ou apenas um teste aos nossos magníficos autarcas?

O alargamento do Regime excepcional, que permitiria o ajuste directo de obras até cinco milhões de euros, pelos administradores dos 308 condomínios deste pais, afinal não foi discutido em Conselho de Ministros, ficando adiada, - sine die, esperemos – a decisão de dar aos iluminados e super competentes autarcas deste país o poder de manobrar, ainda mais, os meandros das suas contas e adjudicações.

Apesar das muitas e elevadas expectativas que foram criadas, designadamente pela Associação Nacional de administradores de burgos e condomínios, o Conselho Geral acabou por nem sequer apreciar nem votar o decreto de lei que iria dar às câmaras e às empresas municipais a possibilidade de contratar por ajuste directo empreitadas de obras públicas até 5,1 milhões de euros.

Ò Sócrates!!?? Então pá!? Isso não é nada porreiro, pá!

A malta aqui à espera para poder criticar as adjudicações maradas que por ai se adivinhavam , e tu dás-nos cabo do filão que se vislumbrava?

Afinal, até parece que também queres acabar com os bitaites na blogosfera, e contribuir para que o kosher reine??
Qual é a tua??
Aprova lá isso, que a malta tá à espera…Quer uns quer outros!!

E VIVA O FORRÓBODO!

Dores

"Aparelho criado na UBI mede a dor" – foi notícia de relevo no NC na semana que passou …
Permitirá registar e traduzir a intensidade da dor no momento em que um utente está a ser alvo de tratamento…
Algígrafo de nome, foi desenvolvido na UBI por três almas caridosas.
Na verdade, à falta de vacinas e de remédios que nos atenuem as maleitas cá do burgo, só nos resta mesmo medir a dores que vamos sofrendo…
Benditos sejam os que se preocupam com as dores dos outros!
O aparelhómetro ainda está na sua fase de protótipo, pelo que, nos atrevemos a sugerir que aprofundem a investigação da sua utilização na vertente politico-social, de forma a, pelo menos, medir a intensidade das dores que por aqui se vão sentindo…
Será que nessa altura, e em face de resultados ainda mais objectivos, se aceitará que existe sofrimento?
Até lá, resta-nos ir contando os comentários - apesar da malfadada, mas necessária moderação de bom tom e de boa educação - aos gritos, que vão sendo lançados nesta, nossa e linda, carpinteira!

Debuxo Urdaz

Hum!

- Hum! Não me parece que esta medida que visa dar mais celeridade aos processos de adjudicação de Obras públicas, seja uma medida para favorecer irregularidades, como anda pra aí a dizer o fiscalizador centralista da capital. Até porque obras até 5 m€ ou 6 m€, sem concurso público, pra mim são amendoins, ou melhor limões secos. Assim é que é.
A ver se agora concluo aquela estrada que vai dar à rotunda do aeródromo; naquele lugar bucólico, onde apenas se ouve o chilrear dos passarinhos. Se EU pudesse, era mesmo ali que construía a minha casita. Hum!
São tempos excepcionais, por isso o sô Engenheiro Sócrates, implementou medidas excepcionais. E fez muito bem. Qual é o problema? Além disso, esta medida está definida temporalmente, isto é, só terá efeitos práticos durante o ano de 2009 e eventualmente 2010 ou 2011 ou 2012…, altura em que espero, o sô Engenheiro venha inaugurar o Parque da Goldra, a Casa dos Magistrados e a Muralha…

- Mas ó sô Administrador, estas duas obras já foram inauguradas!
- Ó Barretes cala a tromba porque eu não te perguntei nada! Larga o Koscher.
Se o gajo não vier, suspendo todas as sessões de câmara e prontos.
Comigo ninguém brinca.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A sede da região de turismo que vá para a Guarda

As câmaras do Fundão e da Covilhã entregam esta semana no tribunal administrativo e fiscal de Castelo Branco uma providência cautelar de suspensão de eficácia do acto administrativo que aprovou, pelo Governo, os estatutos da entidade regional de turismo da Serra da Estrela.

É mais uma guerra intestina, promovida pelos mesmos do costume. Ódios de estimação para levarem a sede da região de turismo para a Guarda.

Da importância do blogue

Muita gente nos tem questionado, acerca da importância qualitativa e de contra-poder do carpinteira na blogosfera da Covilhã.
Cremos que é nula. E provavelmente é melhor que assim seja. Até porque aqui, existe um espaço de liberdade, por vezes complexo e desordenado, outras vezes caótico, mas é aí que reside justamente o seu interesse; pela ausência de controle, e pela verdade e marginalidade.
Não é fácil intervir num espaço em que cada vez há mais gente a engrossar a fileira da ignorância e do atavismo: uma horda de grunhos, treinados bem na lógica dos ensinamentos do regime, no deserto de ideias que é a Covilhã. Cidade onde existe um culto quase messiânico do líder. Juntemos-lhe ainda uma ideologia de poder que incita à idiotia e à credulidade, e facilmente deparamos com uma trupe que domina o expediente a seu bel-prazer, mas que se borra de medo de perder o acesso à teta garantida pelo poder amiguista. No reverso da medalha, temos os que lhe invejam a desenvoltura e o sucesso, e que farão exactamente o mesmo, se alguma vez forem eleitos.
É este case study que nos interessa, e que tentamos interpretar num exercício critico objectivo, mas que por vezes deixamos nas entrelinhas, nos espaços vazios, à prova da inteligência dos leitores, para que descortinem esse sentido obscuro das coisas, ou não.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A luminária

- Cada vez gosto mais do meu Barretes. Vejam lá que agora já não se limita a meras formalidades destinadas a celebrar a autoridade do chefe. Não senhor, o meu Barretes agora é uma verdadeira luminária que faz da ética a sua casa, e da coragem o seu caminho. Em vez de usar a inteligência, ele é capaz de pegar num desses frutos da RUDE e enfiá-los na boca ou noutro sítio qualquer desses pacóvios, só para os impedir de dizerem tanta bacorada contra mim.

- Não é barretes?
- É sim sô Administrador! Ui! Ui! Eu também gosto muito do sô Administrador.

Pois é, nunca vi tanta subtileza ambulante como no meu Barretes; bastou dar-lhe um lamiré, e lá foi ele botar umas bordoadas em jeito de resposta no Expresso, contra os energúmenos, que andam para aí acusar-me de irregularidades no meu condomínio. EU sei que ele tem um tom kitsch na escrita e uma imagem RUDE, quiçá até freudiana, meio trágica meio cómica, mas o certo é que ilumina, e ao mesmo tempo consegue abafar o alarme social com aquele “ êxtase de chorrilhos linguísticos e adjectivais”.
Mas prontos, quando alguém se apresenta como útil, como é o caso do meu Barretes, presta-se imediatamente a passar por idiota, o que diga-se de passagem, é uma injustiça.
Como EU me sinto grato pela existência deste verdadeiro colosso rústico! Quem me dera que o vereador Esgálhamos também assim fosse. Mas não, o gajo quando lhe dou algumas abébias, quase me deita o fogo ao pelourinho. Um irresponsável é o que é.
O meu Barretes não; naquele jeito imbatível que ele tem para chover no molhado e esconder o vazio com a paródia, arranja sempre maneira de desancar nesses ineptos jornalecos e blogueros, que não sentem de perto o povo ranhoso, e que andam por aí a coçar os túbaros de tédio.
É ou não é Barretes?
- Ui! Atão não é sô Administrador!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O Carpinteira também sabe que existe…

Relembra-nos o Expresso desta semana, uma das figuras mais relevante da blogosfera, justamente pela marcação cerrada de um dos regimes mais polémicos da nação global.
“Generación Y” representa um espaço de denúncia, da família Castro.
Yoani Sánchez, autora do polémico blogue cubano "Generación Y" e já eleita uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela "Time", sobre o facto de não ter conseguido autorização de Havana para ir receber a Madrid, o prémio Ortega y Gasset de Jornalismo 2008 de que foi vencedora na categoria de Jornalismo Digital.
"Com esta proibição estão reconhecendo que existo."
Diário de Notícias, 08/05/2008


Este parte, aquele parte, e todos, todos se vão…

Os Anuários Estatísticos Regionais do INE, publicados na semana passada, revelam que o concelho da Covilhã perdeu em seis anos (2001 a 2007) quase dois mil habitantes, acentuando-se a tendência de perda em 2008. Foi o concelho que perdeu mais população, entre as cidades na Beira Interior. Sendo também o que apresenta o maior número de desempregados.
A par disto, registamos com agrado a aposta da Câmara da Covilhã num segmento da população, cujo peso demográfico vai crescer substancialmente nos próximos anos, e que constitui hoje a sua principal base social de apoio. A iniciativa cha&biscoitos e os festivos mega almoços na ANIL são, indubitavelmente, um contributo decisivo para um envelhecimento activo, e para fixar a população mais idosa no concelho.
Quanto ao resto, a Administração lá foi prometendo generosas ofertas de emprego prós indígenas, enquanto criava a ilusão d’um condomínio de excelência e atractividade 5 estrelas.
Semana após semana, ano após ano, os condóminos tiveram pela frente a construção de solenes cenários empresariais, a debitarem empregos para gostos mil. Qué deles? Engodos embrulhados nas brochuras tipo “couché”.
Havia, pois, que manter viva, a propagação de tamanhas ficções, até porque as eleições estão sempre ali ao virar da esquina. Os blagues autárquicos lá foram florescendo alegremente para bem de todos os basbaques&afins. Confessamos que a bonomia e o marketing politico, quase nos tornou admiradores da retórica soez do sô Pinto, tão do agrado da canalha aduladora. Mas lá diz o gentio: quando a esmola é grande o povo desconfia. O resultado está à vista: os números do INE são como algodão, não enganam.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Parede 5 estrelas

Esqueça o estimado leitor, as 5 estrelas da efémera iluminação natalícia, e observe a variedade de elementos estéticos, distribuídos na parede desta casita no centro histórico da Covilhã.

O que mais faltará naquela parede?


domingo, 4 de janeiro de 2009

Um amigo é sempre um amigo....


Afinal, a blogosfera é justa, num marasmo de opinião, entre opiniões diferentes, publicar e anunciar o direito de resposta é um digno sinal de respeito por todos, mesmo daqueles de quem se discorda. Apesar dos habituais comentários troGloditas, dos impacientes e abnegados milícias da cegueira dos que não querem ver.
Contudo, ainda a propósito do DR (leia-se direito de resposta, sem qualquer semelhança com o Dr.Pinto), sublinha-se a atitude solidária do director Arménio, que num momento difícil não hesitou prestar auxílio ao seu colega de direcção e sócio da RUDE SA.
Sobre este assunto, não foi ainda o momento nem o lugar para prestar qualquer esclarecimento. A seu tempo, esperamos, que sem ser necessária a suspensão, das sempre participadas reuniões de direcção da Rude, saberemos.
Ainda assim, é chegado o momento de elogiar alguém. O Arménio. Homem de consensos, amigo da Turistrela e abnegado trabalhador da causa rural. Só a sua participação, permitiu que este DR, não tivesse tom idêntico ao que o burgo teve direito através do NC.
Mais, só o seu entusiástico trabalho permitiu que a câmara da Covilhã pagasse milhares de euros á Rude (SA? ou associação?), uma choruda indemnização por anulação de eventos, não foi possível sabermos quais, para utilização temporária das suas (de quem?) instalações, pelos alunos das escolas em obras. Também, não foi possível comparar o custo desta indemnização com o custo das obras na escola, e dispensamos o envio para o nosso correio da publicação do Boletim Municipal, por ser um documento público e não ser necessária a consulta dos arquivos secretos da prestigiada Câmara.
Será que alguma vez tivemos oposição nesta Câmara? Certamente bacocos e sem opinião. Para ser assim, mal empregados votos!!! O Sô Pinto escolhe-os a todos, um por um!!!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Esclarecimento 5 estrelas

No direito de resposta a propósito da noticia do Expresso “campanha da Covilhã debaixo de fogo” a direcção da RUDE nas pessoas dos seus directores Carlos pinto e Arménio Matias, faz um esclarecimento, a que nós damos também o devido destaque.

São cinco pontos, dos quais destacamos apenas o último por economia de espaço, podendo o leitor ler a noticia completa no caderno de economia do Expresso:

Ponto 5 – por último não deixa a rude de registar que se utilize como fonte o anonimato da blogosfera, que serve para quase tudo, não lembrando ao diabo chamar a esta não-noticia “ BPN pequenino”. Não é propriamente o mais acabado exemplo de rigor a que nos habituou esse jornal. Dixit.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Estação intermodal da Covilhã? Hum! Onde?

Então esta obra não esta já feita ó sô presidente?
Ora, façamos uma breve viagem no tempo, sobre a modernização virtual da Estação de Caminhos-de-Ferro da Covilhã, e vejamos como é que mais uma fantasia teve inicio:

Em Março de 2005, segundo as garantias do sô presidente, qualquer basbaque mais atento, poderá/poderia ver as obras arrancarem em breve.
Na altura, o Administrador da Refer, disse que o protocolo que regerá/regia as relações entre a Câmara e a Invesfer está/estava “a ser ultimado, de modo a se agendar uma reunião entre ambas as partes para assinatura final do documento”. Em fase de conclusão, segundo o site da Invesfer, está/estava o Plano de Pormenor. Mas não é tudo, também está/estava previsto a criação de um complexo habitacional, equipamento e serviços, com estacionamento em cave, com 18 mil e 100 metros quadrados, novas áreas verdes, arruamentos e espaços públicos tratados. Passaram quatro anos; nós fomos lá, e de facto, a única remodelação que encontrámos foi a do café do Horácio. Melhor que nada.
Mas a treta da nova Estação contemplava também a criação de Interface rodo-ferroviário e estacionamento público com 120 lugares, a sede da Assembleia Municipal e uma passagem inferior pedonal ao Caminho-de-Ferro junto à nova estação. Pois atão.
Bom, na passada semana, quando as mesas estavam quase postas para a festa de natal, o sô presidente assegurou que a primeira fase arranca até ao verão de 2008.
É uma questão de desfasamento temporal, ou mais um costumeiro devaneio vaticinador?
De que estação fala o sô presidente?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

PREMIO CARPINTEIRA!

Neste momento de prémios, não poderíamos esquecer todos quantos ao longo de 2008 fizeram os seus comentários, mesmo contra o blog que lhes permite dizer tudo o que pensam e defenderem quem lhes ilumina a existência, acreditando que em algum momento percebam, que não se bolça tanta baboseira, nem se é mal criado, para quem os acolhe.
Assim para os F.Lopes, os Liborios e anónimos contra a informação, a nossa homenagem. Contaremos com todos educadamente em 2009.

A vida para mim tem sido RUDE

FELIZ 2009