sábado, 28 de fevereiro de 2009
Lixo no esqui
Um cenário de imundície, num espaço cada vez menos natural; por onde pasta uma empresa (Turistrela) concessionária exclusiva do turismo e dos desportos na Serra da Estrela há mais de trinta anos. Um escândalo.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
O apoio
Numa prosa pouco substancial, o humilde servidor da Republica, deixou escapar umas loas e um aplauso reverencial, em prol da actual nomenklatura, sustentadas conceptualmente, segundo ele, num “jogo de equilíbrio” e “vocação” para o cargo, que os dois actuais candidatos parecem não possuir. E porquê? É simples. Diz o nosso deputado, observador atento das realidades regionais que: “não é tempo de incerteza estratégica”. Bem visto.
Ó sô deputado! Esse argumentário revela uma pobreza evangélica em todos os sentidos. Parece-me que Vossa Excelência, carece de recauchutar o léxico político. Só faltou dizer que, a comunidade académica deve escolher o mais apto; uma versão hard da meritocracia defendida por qualquer liberal minimalista/socialista, mas uma manifesta banalidade.
Sem mais delongas:
Quais tem sido os mecanismos que operam no sistema universitário? Se és por ele entras no quadro de mérito, se o interrogas e o pensas, és ruído e ficas na lista de espera até à eliminação total. Pois é.
E para já, fico-me por aqui.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Freixo & afins
Quanto à moradia do presidente da Câmara, em breve vai ser afectado um inspector a esse processo para que ele se possa iniciar brevemente. Disse o secretário de estado da administração local.
O anjo
Pois agora, num golpe de génio, como se a crise tivesse nascido na Covilhã, em 2009 (ano de eleições), o sô Pinto prevê gastar cerca de um milhão de euros num conjunto de medidas para ajudar as famílias a fazer face à crise. Mas há mais: a isenção do pagamento das refeições e do prolongamento de horário de todas as crianças que frequentam jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo e proporcionar aos portadores do Cartão Municipal do Idoso (CMI), refeições (almoço) económicas, ao custo simbólico de um euro. Ora aqui temos um gesto, que só vem provar, o quanto o sô presidente anda consumido de humildade e paternalismo bacano, e vai daí decide distribuir o bodo pelos pobres. Um ANJO.
Pois é, como diria o poeta, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Em Dezembro de 2007 (ano sem eleições) quis o sô presidente tornar públicos os nomes dos pais “caloteiros” nos boletins quinzenais, porque deixaram de pagar o pequeno-almoço das crianças; uma verdadeira ameaça ao gentio devedor com dificuldades económicas. Agora, vá lá a gente saber por quê, o sô pinto dedicou-se a exercícios de filantropia e a ficções cuidadosamente elaboradas das suas capacidades de gestor do dinheiro alheio. Como nós compreendemos o seu glorioso desembaraço. Pois-pois.
Há crises fantásticas não há sô presidente?
Bom, as medidas vem anunciadas no pasquim oficial pelo papagaio Romão. Pois claro. Ou não tivesse o sô Pinto, durante estes anos de governança, uma reverencial e laboriosa imprensa local, à sua mercê, em prol da propaganda da obra feita, mas principalmente da obra prometida e por fazer. Com tanta ajuda, nem precisava a Administração de recorrer às sistemáticas e duvidosas campanhas de marketing para enlear um bando de indígenas, mui generosos e complacentes, como se fossem uma espécie originária de curral de moinas, (com o devido respeito pelos rústicos).
É espantosa a facilidade com que alguns cromos continuam a fazer politica, e dão corpo à agonia de uma geração. Até parece que a mentalidade salazarista continua a moldar os 30 anos de democracia.
O condomínio submisso, verga-se e agradece. Bem-haja sô presidente.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Elevador ou escadaria?
Atente-se para já, ao elevador de (Santo André), que liga a R. Marquês D’Ávila e Bolama ao Mercado Municipal. Um elevador que brevemente proporcionará uma viagem grandiosa, e fará sorrir os condóminos de tão desconcertante utilidade paisagística, (faria sentido se ligasse ao parque Goldra). Mas o que salta à vista de qualquer transeunte, é a desproporção/inclinação daquela escadaria. Estaremos perante um erro na concepção? Ou as escadas são apenas um elemento decorativo?
Do ponto vista técnico, qualquer escadaria com aquela extensão, sem patamares, cria a sensação de insegurança e desconforto, para quem desce, mas subi-la também não vai ser fácil. Por outro lado, a opção por degraus em paralelepípedos de granito, (30 por 17) torna aquela solução bastante dispendiosa. E não havia necessidade.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Há aumentos fantásticos...
Isto é a sério? Ou é uma deriva de folião?
Mas ainda disse mais: este aumento deve-se à necessidade de reequilibrar as contas da Águas da Covilhã (AdC).
Há aumentos fantásticos não há ?
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
A invisibilidade, aviões e afins
- Mas ó sô Administrador, estes aviões não levam piloto a bordo
- Ó Farromba! Vai dar banho ó cão.
Singularidades de um carnaval à moda do condominio
O Carnaval da Neve, na Covilhã, tem uma espantosa singularidade, realiza-se de quatro em quatro anos, de acordo com o calendário eleitoral. Pelo meio resta apenas humidade para contentamento dos foliões. A mentira no seu esplendor. O povo que pague as facturas da água e as diversões no condominio.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Aumento do custo da agua.Continuação.
A nossa intenção com esta analise não é ter opinião, mas constatar factos. Para continuação da analise de cada um, apresentamos os links para que possam ser consultados.
Fica ainda a nota de que a Covilhã não tem disponivel site, tendo sido tomados os valores publicados em DR.
Convém ainda sublinhar que a agua por ter indexado um conjunto diverso de factores, foram todos eles levados em consideração,na convicção de que para o utilizador o que conta é o custo a pagar com a factura da agua.
OPINIÃO: O que esperam os vereadores da oposição para tomar posição?
http://www.smasguarda.com/files/shared/editaistarifarios2009.pdf
http://www.sm-castelobranco.pt/consumidores/tarifario.asp
...Continuação do debate sobre o aumento da factura da água na Covilhã
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Qual economia regional?
Qual economia regional?
Eu não tenho nada a ver com isso!
Certo é que a factura da água vai aumentar. É mais uma machadada para os consumidores domésticos e pequenos comerciantes.
E quais são as justificações das excelências?
Leopoldo Santos, administrador da empresa municipal, disse: “sobre essa matéria devem conversar com o senhor presidente da Câmara”.
Carlos Pinto afirmou: “Não tenho que dar explicações. Se há alguém que deve falar é o engenheiro Leopoldo Santos”.
(Exerça o seu direito de cidadania. Sem medo. Nós damos-lhe voz. Participe neste debate):
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Poupança de energia no condominio
Segundo o vereador Esgalhado, a autarquia está a pensar utilizar gás natural, com ganhos de custo significativo e vantagens ambientais. É uma boa medida.
Não se percebe muito bem é que, depois das combinações estético/cromáticas, que deram luz e cor à fachada quadriculada do edifício camarário, a decoração dispendiosa e kitsch, ilumine agora a piscina-praia no período nocturno; um desperdício de energia luminosa que não faz sentido. Ou faz?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Eu gosto é da capital
Condomínio que dirijo por telemóvel, enquanto pasto por Lisboa a assessorar o meu padrinho. Sei que este ano não vou receber apoios do Orçamento de Estado, para pagar aos meus colaboradores, quer a tempo inteiro, quer àqueles que estão a meio tempo, mas eu não me importo, porque também não tenho obra que se apresente. Estou-me nas tintas, se o meu padrinho não pagar o ordenado aos presidentes de junta. É que não me importo mesmo nada.
Esta paróquia da Covilhã só me dá chatices, cada vez que cá venho, passo o tempo em contenção de danos na CPC, por isso é que desta vez nem lá apareci, a Telma finalmente tomou juízo e demitiu-se.
E se hoje aqui estou com este estilo mais pró labrego, é apenas para evitar especulações inúteis. Porque eu é que sou o presidente da Junta.
Ou não?
Referendo, para quê?
O sô pinto regressa hoje da Venezuela onde acompanhou com muita atenção os ensinamentos de Hugo Chávez.
Chávez encorajou-o dizendo-lhe:
- Para ti puede ser difícil. Pero continua a darle pano e circu, mejora tus folhetos, tus charlas, calha los basbaques, puede ser que consigas.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
O outro Pinto da Covilhã
in jornal de noticias
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Os documentos
Lembrámo-nos daquela famosa entrevista do presidente da câmara da Covilhã à revista Visão em 2007, que apresentava um teor de tal forma esotérico, que nem o mais aturado exegeta conseguiu descortinar. A certa altura da converseta, pairava no ar a dúvida, o mistério; o tom do entrevistado deslizava para supostos documentos “sagrados”, cujo conhecimento era pertença apenas de um, ou alguns Iluminados, quiçá da Divindade. Só faltava um código para decifrar o enigma que encaminhasse o indígena para a verdade.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Incineração?
Estranho ou talvez não, o que parece certo é que está na forja mais uma investida contra o senhor engenheiro Socrates, que por acaso, até vem no sábado à Covilhã.
Coincidências? Ou mais um processo de incineração politica?
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Do evolucionismo e afins
Hoje vinha para falar de Darwin e do evolucionismo, segundo o qual todas as espécies (incluindo o PS Covilhã) provêm, remotamente, de um ou poucos seres vivos iniciais. Sendo certo que, apesar das mutações ocorridas nos vários entes do PS Covilhã, eles tem revelado uma incapacidade absoluta de reproduzirem uma única espécie para candidato à câmara. Ora, não está na altura de V.exª, senhor engenheiro, fazer as pazes com outro engenheiro, o pombo, e propô-lo como a única espécie capaz de enfrentar o imutável sô pinto?
Ah! Já me esquecia, antes de regressar à capital, se não for pedir muito, dê ali uma fugida ao Parque Goldra e inaugure a obra ó Homem, que ele anda em desespero para lá por a placa com o nome.
Nem a propósito… afinal a blogoesfera é justa.
De inquestionável importância, apesar de trôpegos e tristes escribas, avençados de jornais ou outras fontes de financiamento, diga-se públicos ou seja serviçais dos nossos impostos, quererem, em nome de uma pretensa elite arregimentada, justificar a assinatura como um acto de valentia, ao qual sobra apenas a coragem de mostrar a quem pagamos tais escritos e a responsabilidade publica de quem em nosso nome lhes confere o direito a tal remuneração.
A pretensa isenção da imprensa constitui por ventura uma das maiores ilusões da sociedade da informação. É óbvia e clara a sua dependência a poderes económicos, políticos ou outros. Não é apenas uma questão de gosto ou clubismo, mas sobretudo de sobrevivência. Ninguém acredita na viabilidade económica do jornal a partir das receitas das suas vendas em bancas ou assinaturas.
Logo, terão de recorrer a outras fontes de financiamento, como sejam os anúncios que empresas, estado ou outras organizações disponibilizem, sujeitando-se a regras de controlo, mais ou menos evidentes por parte destes. Quem paga é que manda, diz o povo.
Ao contrário a blogoesfera, afirmou-se como um direito gratuito, sobretudo, de opinião individual, ao qual globalmente se tem acesso, repetindo-se este, em função da preferência e consequente adesão.
Não sendo pago e completamente livre, não necessita de assinatura, sendo o seu maior desafio afirmar-se pelo que vale e apenas isso. Razão pela qual existem milhões de blogs que apenas são vistos pelo autor, e outros vistos por milhões de utilizadores, fazedores ou não de opinião.
Uma coisa é certa, a uns e a outros cabe a responsabilidade de ser justos, sendo que, a melhor forma de o fazer é publicar todos os esclarecimentos, especialmente dos visados ou seus representantes, ficando a cargo de cada um a formulação da opinião final.
Como exemplo destaca-se a pertinente intervenção e justa anuência dos respectivos blogs, na publicação de esclarecimentos que nos enriqueceram e esclareceram a todos.
Num caso, um profissional responsável da UBI, esclarece que um lamentável incidente, não envolvia um aluno da universidade. Noutro, um presidente de câmara, desmentia ( e só se desmentem os mentirosos) um conhecido vereador da nossa praça, disponibilizando factos e elementos objectivos para perícia própria, só ela valida para a opinião própria.
É claro que a ausência de factos ou documentos validos, dispensa uma e outra de publicação, restando a participação avulsa, que obviamente caracteriza quem a vincula e especialmente quem pretensamente defendem.
Razão pela qual um blog não é apenas constituído pelo post, mas é parte integrante o comentário.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Obras estruturantes onde?
Os críticos do regime, não passam de um bando de ressabiados e de más-línguas que não percebem a força da mudança no condomínio covilhanense.
Contudo, a colecção de fantasias e de inanidades foram-se avolumando durante a vigência do pintismo, e as designadas obras estruturantes ficaram todas pelo caminho.
Façamos então mais um breve exercício de memória:
Naquele tempo, esteve em fase de consulta pública o projecto de construção da nova Barragem na Serra da Estrela, lançado pela Câmara Municipal da Covilhã. O projecto, se bem nos lembramos, previa a criação de uma albufeira na Ribeira das Cortes, perto das Penhas da Saúde, com 42 metros de altura e capacidade para armazenar dois milhões e 200 mil metros cúbicos de água. Era muita auguinha.
Segundo Luís Barreiros, o trauliteiro vereador na Câmara da Covilhã, a concessão à iniciativa privada da futura barragem, através do concurso de concepção, construção e exploração, devia-se ao facto do investimento ser demasiado oneroso para as finanças do município, pelo que "se optou por esta forma de concurso". Hum!
Na época o excelso Luís Barreiros explicava que "o vencedor do concurso iria construir a barragem e em contrapartida explorar todas as suas vertentes, nomeadamente o abastecimento de água e a produção de energia eléctrica". E adiantava: "Mesmo que o processo e as obras decorram à velocidade máxima, a albufeira levará pelo menos mais cinco anos até estar pronta a ser utilizada" concluiu. Pois.
E a barragem?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Coincidências
Também me informaram que, o caso das suspeitas sobre a legalidade da construção de uma casita do presidente da Câmara Municipal da Covilhã, padece em fase de inquérito.
Para ambos, as melhoras.
Quais os critérios da CMC na atribuição de subsidios?
"O partido tolda-vos a vista. Se fossemos atacar alguém pelas viagens que faz, o que dirieis das viagens à pála das geminações da Covilhã com cidades de França, de Cabo Verde, do Brasil, etc.? Foram os membros da Câmara fazer negócios particulares ou beneficiar das famosas "massagens" daquelas paragens, como em tempos foi insinuado pelo chicken charles, lembram-se?
O que lucrou o concelho com os milhares de euros de despesas de representação do executivo camarário? Onde estão os resultados? and so on, and so on...
Mas a questão não é essa. A questão é muito diferente: É a de saber por que não apoia a CMC um projecto de mérito reconhecido que muito beneficiaria os jovens do concelho. A questão é de saber com que critérios distribui Carlos Pinto os subsídios!
- Agradecíamos que o Carpinteira seleccionasse os comentários, como fazem outros blogs, a favor da higiene verbal e mental da paróquia. O ambiente crítico do concelho anda demasiado primário e não fica bem aos blogs amplificar os grunhidos."
domingo, 8 de fevereiro de 2009
CARTA ABERTA
Procurador-geral da Republica
Vimos pela presente, solicitar a V.Exa especial atenção ao pedido efectuado e amplamente divulgado em devido tempo, na comunicação social local, pelo presidente da câmara, igualmente local.
Na verdade, enquanto cidadãos, sentimos falta da presença do referido senhor nas sessões do órgão a que preside, no qual e de acordo com os princípios democráticos nos deveria representar, e aliás, cujo custo fazemos esforço considerável para suportar.
É certo, que serviço não tem faltado á Procuradoria, tendo em atenção os acontecimentos recentes e que muito agitaram, especialmente, a comunicação social da capital.
Contudo, não vemos razões especiais para tanto alarido e pressão sobre os agentes de investigação criminal deste país, em face da vulgaridade dos factos tornados públicos. Para nós covilhanenses tudo parece absolutamente normal.
Despachos urgentes, ao fim de semana de obras particulares? Por cá também acontece.
Offshores, também não são noticia, por aqui, há muito que vemos importantes operações de loteamento, em propriedades com origem em paraísos fiscais.
Familiar, ou ex-familiares em cargos de confiança, igualmente banal para o nosso conhecimento.
Portanto, dada a vulgaridade do debate da nação, e tendo em consideração que o PM não interrompeu a sua participação nos conselhos de ministros, ao contrario do presidente da câmara local;
Tomamos a liberdade de solicitar a V.Exa a diligência possível, no apuramento das eventuais responsabilidades e igualmente eventuais ilegalidades, na aprovação da casa de habitação própria, cuja construção decorre a bom ritmo, ao contrario da responsabilidade do presidente, que se encontra restringida publicamente, a aguardar intervenção de V.Exa.
Sem outro assunto de momento,
Covilhã, consciente.
Zéthoven, um projecto que a Câmara da Covilhã não apoia
"Zéthoven, uma Reportagem Musical" é o resultado de uma viagem entre a música e as serras.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Pode ser que seja eu. Ou não
“seria um polis para a cultura”. Disse-lhe eu na altura .
De resto, fui trucidado, de enxovalho em enxovalho pelo sô presidente, que é como quem diz, pela essência do pintismo estrutural.
Mas prontos, isso já passou, agora estou aqui para Iluminar as almas; vou mandar às urtigas o Job do IPJ, para dar luz e esperança à família socialista covilhanense. Até porque, um bom politico não necessita de empurrões ou de sabujice. Precisa de bom senso e, como é o meu caso, de bom gosto. Ora estes cromos da antiga CPC, não tinham manifestamente nem uma coisa nem a outra. Andaram estes anos a repetir, com insucesso, as banalidades mais requentadas e nem um candidato conseguiram arranjar. Sempre me dei mal com esta espécie de burocratas e responsáveis de organismos públicos ou, simplesmente, idiotas menores com cargos políticos. Ao longo do tempo fui aprendendo, e neste momento, a experiência e a fé, dizem-me que estou preparado para lidar com quase tudo, desde o terrorismo urbano à agricultura biológica, com a moda e as paradas gay e…Voltando ao que interessa: para bem-do-povo-covilhanense, talvez tenha começado hoje o início do FIM pintista. Ou não.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Das dioxinas e outros males da net
Depois de Moita Flores, este foi o ataque mais idiota e estranho, a que assisti contra a Internet; dum escriba, a quem reconheço um notável talento para dizer lugares-comuns com a mais absoluta das convicções.
O homem, na sua pose de iluminado, servindo-se da transparência imaculada da NEVE, e da evocação do exílio, desatou um chorrilho de generalidades abusivas e acusatórias sobre os perigosos cibernautas, num carpir de mágoas e indignações contra o monstro sem rosto. Fiquei cheio de medo, logo eu, que uso pseudónimo apenas por discrição. Prometo que a partir de hoje, vou poupar nas banalidades, e não despejarei mais Antrax sobre o condomínio da Covilhã.
De repente MSR, descobriu que havia uma coisa que mexia sem ser controlada e que revelava perigos anónimos: a difamação…a devassa… a delação…a tecnofobia. Imbecis atolados na lama intestinal que debitam pelas bestiais bocas. Oh! Maldito Olimpo em que habito, onde já não sou o eleito deus escriba, intocável e incompreendido. Maldita comunicação cibernética. Ah! Como dava jeito um esquema de censura e coacção na WWW, parecido com o que vigora em alguns@jornais.pt
Como eu o compreendo caro escriba; o problema é que a Net chega a muito mais pessoas do que o Café literário ou qualquer um dos Três seios de Novélia, e portanto, os danos que faz no mundo, são incomensuravelmente maiores. Era outra história, mas não tenho tempo. Lá irei no futuro. Se houver futuro.
Certamente que o MSR com tão expedito raciocínio, não tardará a reconhecer os tamanhos disparates que escreveu.
“A neve (...) ouve, compreende e admite. Todo o contrário, por exemplo da perversa Internet onde reina o fascismo e a delação, e onde muitos imbecis escrevem pensando que tem qualquer coisa de essencial para dizer ao mundo. A poesia é maior que toda a difamação, todo o desprezo deste oco instrumento tecnológico que é um caudal de lama infecta. Neva no meu coração mas não na Internet “
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Quadro de Carnaval
Para além d’isso, tenho a obrigação de me apresentar em público com um mínimo de decoro e dignidade. Longe vai o tempo do hi5, e dos vídeos eróticos no meu blog pessoal, nessa altura, ainda mastigava neurónios como se fossem pastilhas elásticas.
De maneira que, optei por me disfarçar de quadro de parede, que é onde eu me sinto melhor: estático, enquanto observo outras subtilezas ambulantes, como o sô Administrador, que me pintou neste lugar, mesmo sem conhecer nenhuma qualidade extraordinária que me recomendasse para a função de vereador da cultura&afins. Mas prontos, é o pavor da responsabilidade.
Bom! já agora que aqui estou, aproveito para dizer que não haverá apoios financeiros para associações, em bairros com outra cor política, que não seja a do partido do sô Administrador. Em breve, irei anunciar a insolvência do GER Campos Melo; uma colectividade centenária que não faz falta nenhuma no condomínio covilhanense.
A estrela do Bloco
Não estou para estas fantochadas. Vou apresentar a demissão de todos os cargos que desempenho no condomínio da Covilhã e entregar o meu cartão de militante à direcção nacional do partido. Aqui, quem dá música sou eu.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O CCBI e o IMAGO
Em tempos existiram duas instituições na Covilhã a Associação Cultural da Beira Interior e o Imago. Ambas com grande dinamismo cultural na cidade, constituindo uma mais valia cultural para o concelho. As duas apostavam numa programação regular e de qualidade, como são exemplos os projectos culturais: Festival Internacional de Cinema e Vídeo Jovem, ou o Zéthoven. O que parece certo é que, na época, o discurso autárquico assumiu caminhos diferentes no que respeita aos apoios, e as duas associações emigraram para outras paragens. A Covilhã ficou, seguramente, mais pobre.
Nota elevada para a UBI
Alunos dão nota elevada à UBI
"O Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior divulgou os resultados de um inquérito independente feito aos alunos da UBI. Entre um vasto leque de aspectos em análise, a qualidade de ensino, a imagem e a satisfação com a entidade covilhanense é o que mais se destaca. O reitor da instituição diz que este é mais um resultado de todo o trabalho feito até aqui."
in urbi et orbi
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
O PS da Covilhã sem direcção e sem candidato
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Pasto
Já o tínhamos dito aqui por outra ocasião: gostamos de ver as vaquinhas no Verão a pastar na Estância Vodafone, em liberdade total, enquanto emitem gases inofensivos para a atmosfera, ou depositam alguns quilos de caca no cervun, sem causarem grande impacte no sistema. Também sabemos que as vaquinhas regressam a casa no Inverno, porque existem condições meteorológicas adversas e específicas da Serra da Estrela, que impedem a sua permanência no local. A neve, por sua vez, proporciona as costumeiras visitas massificadas dos tugas ao maciço central. Mas a estrada que liga os Piornos à Torre está na maioria dos dias de Inverno encerrada ao trânsito. Até já.