quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Da série: esta ciclovia também não foi ideia minha

Acabo de ler atentamente o pugrama do partido da Covilhã para 2009/2013, e d’entre o rol de “zonas de questionamento evolutivo” do dr pinto, descortinei nas PROPOSTAS DE ACÇÃO, a alinea “21) Criação de ciclo vias: Souto Alto/Senhora do Carmo..."

Ó dr Pinto, está bem que as ciclovias de repente se transformassem num desígnio covilhaneinse, mas veja lá se consegue ser um bocadito mais original. É que num espaço de teimpo tão curto, já o apanhámos a copiar por duas vezes.

Lamentamos, mas o candidato do PS à Câmara da Covilhã, o humilde servidor Pereira, já em 2005, tinha lembrado uma promessa sua de criação de um metro de superfície, a partir da Senhora do Carmo, que seria “importante para a mobilidade das pessoas”, e que o dr pinto mandou às malvas.
Se ainda está recordado, o humilde servidor apresentou na altura uma alternativa a esse projecto: “Caso seja eleito, lançarei uma ciclovia [precisamente esta, que o dr pinto acaba de anunciar no seu pugrama] desde aqui, da Senhora do Carmo ao Souto Alto

Atão! Como é? Brincamos às biclas?

Da originalidade das ideias

Em Agosto demos aqui, de borla, um bom exemplo, para apreciação dos amanuenses no condominio. Tratava-se de uma pista sintéctica de esqui criada na Amadora; uma aposta com sucesso garantido, que não era assim tão original, e que faria todo o sentido, julgamos nós, em qualquer encosta abandonada no condomínio da Covilhã.

Em Setembro, o dr pinto, destaca no programa eleitoral do seu partido da Covilhã, a construção de um parque de esqui urbano.
Há ideias fantásticas no carpinteira.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Amputações no IMAGO

Dizem-me que o cartaz das velinhas do IMAGO, já foi recusado por alguns órgãos de comunicação social, e pelo vereador Paulo Fernandes (pessoa que prezo) no condomínio do Fundão.

Trata-se, obviamente, d’um acto censório semelhante ao da policia de Braga, quando recolheu a "Vulva de Gustave Courbet" duma banca de livros. Mas se neste caso de "a origem do mundo é dificil explicar o que é o pornográfico e o obsceno na obra d’arte, já os cartazes caralhosos do IMAGO, situam-se bem longe desse estatuto.
Começo já por esclarecer que, quanto a mim, a moral nunca se deve sobrepor àquilo que temos de mais natural, neste caso o nosso próprio pénis e em qualquer definição normativa de arte, as pilas deviam ter sempre uma carga simbólica divina. Digo eu.

Bom, se tivermos que relacionar o nível conceptual de todas as amputações na obra d’arte, porque é de amputação estética que estamos a falar, nunca mais daqui saímos. O que seria pois, do "David" de “Miguel Ângelo” por exemplo, sem o pénis, ou das “Vénus” sem as respectivas vaginas. Adiante. Isto para dizer que o objecto do pudor, é simplesmente a exibição de algumas velas em forma de pénis num cartaz censurado por estes estivadores culturais, que tem por dever de ofício defender a moral e bons costumes no condomínio fundanense. Com toda a certeza, estes pasquins mais o sô vereador, consideram a exibição lasciva dos phallus uma guloseima, cuja representação tem a finalidade de excitar sexualmente o observador incauto. Está bem visto sim senhor.

Contudo, não creio que este problema tenha só a ver com a sexualidade criada pela tradição judaico-cristã, mas também com uma questão de"bom senso” que prevaleceu, presumo eu, como medida da acção profiláctica dos zelosos “órgãos” e de Paulo fernandes; preocupados que algum indígena ao deparar-se com o cartaz do IMAGO ficasse a conhecer uma parte da anatomia masculina, por sinal, o caralho que o fez vir ao mundo.
Mas o que para mim é mais curioso no cartaz do IMAGO, é esta inclinação freudiana dos tais “órgãos de comunicação” e do sô vereador para a amputação, no fundo, da sua verdadeira natureza.
Não percebo o medo de expor publicamente um cartaz de aniversário, até porque os caralhetes não tem dentes, mas prontos, a inquietação que umas simples pilas, conseguem causar em alguns espíritos é sempre digna de registo. Pode, às tantas, o sô vereador mais os "órgãos" que o acompanham no dislate, serem pioneiros nesta demanda para o decoro, a pudicícia e outros recatos que uma vez interiorizados pelos basbaques fundanenses, os torna, por certo mais honrados e sobretudo felizes. Cá para mim, está na hora do IMAGO regressar à Covilhã.

O partido dele

É certo que cada vez menos, as ideologias afectam o mundo concreto, o mundo dos interesses no condomínio, aquele que verdadeiramente conta e no qual as dicotomias partidárias deixaram praticamente de ter significado.

O dr pinto já percebeu isso, e nestas alturas dá corda à sua costumeira pulsão inventiva e cria um novo partido com duração limitada, para esconder, por vergonha o seu PSD. Nada de novo. Já o tínhamos dito, este Homem é uma espécie de espírito superior/ perfeito, que merecia ter outro destino que não o condomínio covilhaneinse.
Estranho, não é esta personalização bacoca na figura do sô administrador, mas a exibição do seu falacioso partido da Covilhã, ser admitida com o maior dos beneplácitos, tanto pelos órgãos locais e nacionais do seu partido, como pelas restantes forças politicas.

Continua uma certa apatia oposicionista do PS, CDU e BE, que ao longo dos últimos anos tornou moribunda a sociedade covilhanense, enquanto castrou o exercício da cidadania.
O dr pinto lá vai cantando e rindo, passeando alegremente com bronze qb, mais a vacuidade do costume no seu partido de curta duração.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Zinco & afins

Quem ouvisse o sô administrador nesta peça da RTP, até poderia pensar que se tratava d’um apoio para a recuperação de casas degradadas no centro histórico do condomínio. Mas não, afinal, era mais um desmando para revestir aquela espécie de segundas moradias clandestinas; um amontoado de zinco que se espalha pela encosta das Penhas. É espantosa a concepção feudal que o dr pinto tem do pequeno mundo que o rodeia e de como tem sempre certezas e nunca erra. Será que o Homem, nesta sua novel miragem de poder eternizado, cuidou de perpetuar uma alegada ilegalidade com 50 anos?
Ficam algumas interrogações a este propósito.

A importância da Cherovia

Pertencente à família das umbelíferas, a cherovia, tem o nome científico de Pastinaca sativa. Este insignificante tubérculo de aspecto fálico, para além de fazer parte da dieta tradicional do indígena covilhaneinse, tem ainda a singularidade de projectar um candidato a uma junta de freguesia no condomínio, o Maestro com o nome da mesma.

Nunca perguntes o que podes fazer com uma cherovia, mas antes, o que pode uma cherovia fazer por ti. Hum!

domingo, 27 de setembro de 2009

Na Covilhã foi assim

Legislativas 2009

PS 14979 48.15%
PSD 6495 20.88%
BE 3143 10.10%
CDU 2626 8.44%
CDS-PP 1997 6.42%


Legislativas 2005

PS 21.602 64,77%
PSD 5.793 17,37%
CDU 2.198 6,59%
BE 1.351 4,05%
CDS-PP 1.211 3,63%


Seguindo a tendência nacional, todos os partidos sobem no condominio covilhaneinse com a excepção do PS que, apesar de tudo, ficou à frente.
As autárquicas são já a seguir e em 2005 ficaram assim:

CAMARA MUNICIPAL - COVILHA

PPD/PSD 19026 58,94%
PS 7961 24,66%
PCP-PEV 2547 7,89%
BE. 649 2,01%
CDS-PP 524 1,62%

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CDU e PSD inventam facto

O popular Carlos Martins, candidato à junta da Conceição, nega ter proferido quaisquer injúrias ou ameaças, e acusa os candidatos da CDU e PSD de inventarem um incidente para o prejudicarem, após a entrevista na RCB.

O assessor do senhor engenheiro, acrescenta ainda, que tudo não passou de um mal entendido e uma intriga que chega a "raiar o sórdido".

Ora toma lá que é democrático.

Optimismo

Em tempo de reflexão é preciso ter alguma fé e acreditar até ao fim.

A dois dias do sufrágio, a esperança do PSD na vitória, ou a maioria absoluta do PS, fazem lembrar aquele desvairado optimista do vitória de Setúbal que, aos 91 minutos de jogo e a perder por 8-0, marca o Golo de Honra ao glorioso, e corre com a bola para o centro do relvado, acreditando que a reviravolta ainda era possível. Foi o melhor momento de crença inabalável, a que assisti até hoje e que recuperou o espirito optimista tuga, perdido após os Descobrimentos.
É preciso, pois, acreditar e quem sabe, a entrada do papa na campanha, apesar de tardia, possa ainda trazer algum milagre.

Insólito ou talvez não

Só no condominio covilhaneinse, alguém se podia lembrar de construir um banco no meio dos arbustos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sondar

Uns dizem que são apenas intenções e não uma interpretação literal da vontade tuga. Outros, que é a política da asfixia, da intimidação e do descalabro, promovidas pelo partido do admirável lider para induzir os indigenas em erro. A ver vamos.

A passadeira vermelha

Criadas inicialmente como objectos de conforto para as habitações dos condóminos, as passadeiras vermelhas, tem sido, paulatinamente, utilizadas para os mais variados fins, até ao momento em que foram integradas no plano de mobilidade do condomínio covilhaneinse como espaço confortável para caminhar.

Há uma representação simbólica em todas as passadeiras vermelhas sob qualquer modelo. Neste caso, ela surge como símbolo do poder local com uma notável dimensão freudiana; adquirindo em especial, formas de uso peculiares, como sejam: o caminho demarcado para nenhures e um espaço ritualizado em cerimoniais inaugurativos ou em noivados. Um hábito herdado das cerimónias pagãs: o longo tapete, sobre o qual a noiva deve atravessar toda a nave da igreja para ir ao encontro do noivo, no altar. Quem não se lembra, do célebre casamento da franga, que ostentava um passadiço rouge, desde a igreja de St.Maria até aos paços do condomínio. Foi bonito de ver sim senhor, mas prontos, o que lá vai, lá vai…

Isto para dizer que também na sexy-bridge, existe uma passadeira vermelha, agrafada nos travessões de madeira, provavelmente, uma sobra do casório, a julgar pelas falhas/retalhos em toda a sua extensão. Mas isso agora também não interessa nada.
Na verdade, estamos na presença d’um lugar onde o basbaque é convidado a passear, e mostrar a diferença entre ele e os demais. A existência desta passadeira vermelha e a pompa com que ali foi colocada, faz parte de um rito tradicional de renovação de poder, mas também atribui ilusão e esperança aos passeantes, fazendo deles condóminos mais altos e obedientes às regras que mantêm qualquer condomínio que se preze. Por outro lado, a passadeira vermelha preparada pelos ritos de passagem para a consumação do sacrifício, pode, em qualquer momento, projectar o basbaque, maníaco/depressivo para a ribeira da Carpinteira. Mas esta, era já outra estória e agora não temos teimpo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

As praxes...

Muitas vezes a praxe académica é justificada por quem a pratica por ser tradição, uma tradição tão nobre como a escravatura. Infelizmente, a UBI também não foge à regra. Na mente conspurcada desta corja ignorante pode-se fazer tudo em nome da tradição. As torturas do passado, são continuadas nos dias de hoje fora da universidade. Não raras vezes, são vistos a altas horas da madrugada pelas ruas da Covilhã, grupos de caloiros serem coagidos a práticas desumanas pelos designados "Veteranos" doutores de coisa nenhuma. Na verdade muitos deles estão há vários anos matriculados na UBI, a desperdiçar vagas e recursos ao erário público, num sistema de acesso já de si injusto. (…)

Ano após ano, os caloiros da UBI continuam a ser humilhados e abusados pelos seus colegas mais velhos com ofensas, psicológicas e corporais, por vezes de inspiração fascista e nazi, fazendo crer que estas, estão de acordo com a integração saudável no meio académico. É necessário que cada um de nós cumpra o dever cívico de identificar e denunciar os abusos de modo a uma mais eficaz eliminação das praxes na UBI.

A campanha na Covilhã começa com ameaças


Após o debate realizado na radio cova da beira, entre os candidatos à Junta de Freguesia da Conceição, o assessor do senhor engenheiro e candidato do PS à junta; o truculento Martins, injuriou e ameaçou violentamente o candidato da CDU, dentro das instalações daquela rádio.
Diz quem viu, que as ameaças só não se concretizaram devido à intervenção dos presentes.
Lamentável a desorientação do gentleman presidente da junta.
Assim vai o espírito democrático pelo condomínio. Leia aqui a nota de imprensa.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O incêndio na rua da flores

O incêndio da rua das flores da passada semana, trouxe à luz do dia a velha questão do abandono do centro histórico.
slide do MC
Nesta quase tragédia, uma única verdade saltou à vista: o edifício onde deflagrou o incêndio estava desabitado e aparentava já alguma degradação, numa malha urbana de acesso complicado como, aliás, em grande parte dos edifícios no centro da cidade. Mas para alguma coisa haveria de servir a auto escada dos bombeiros mais o negligente simulacro de incêndio realizado num dia de festa.
De pouco vale, no entanto, branquear o problema, como fizeram alguns cromos autárquicos mais o aquoso comandante dos BVC, que se aprontou a brotar de tão luminosa cabeça, apelos patéticos à PJ para que investigasse a origem do incêndio. Como se o problema do “centro histórico” do condomínio passasse pela investigação criminal ou pela vigilância policial. Haja paciência para tanto desconchavo compulsivo.

O problema é que durante doze anos de governança PSD, o plano de reabilitação da zona antiga do condomínio não passou do papel, ou melhor, não passou da colocação de placards coloridos com pseudo projectos de reconstrução. Fábulas à moda do Esgalhado, para enlear um bando de indígenas, mui generosos e complacentes, como se fossem uma espécie originária de Curral de Moinas.
A requalificação no centro histórico ficou reduzida a alguns edifícios patrimoniais, sendo descurada a coexistência de diferentes formas de vida e de actividades que assegurassem a sua vitalidade. Houve algumas intervenções, é certo, mas limitaram-se a operações de cosmética onde foram infra-estruturadas algumas ruas e colocados candelabros em registo Kitsch. Pouco mais fez esta câmara, para além de alimentar, sistematicamente, políticas e intervenções públicas erradas em nome duma treta chamada SRU.
Em doze anos não conseguimos vislumbrar uma única ideia para o centro da cidade, ou um planeamento e programação coerente para o Pelourinho, bem como a delimitação das áreas de intervenção na zona mais antiga do condomínio. Falar do centro histórico na Covilhã com o conceito de centralidade que a Administração apregoa, torna-se cada vez mais cómico senão mesmo trágico.
Ninguém carece de especialização em arquitectura e urbanismo para constatar o tom grotesco e de degradação do centro da Covilhã, cada vez mais exposto a tragédias como a da rua das Flores. Mas esta é também a verdadeira imagem de marca do falhanço da regência PSD covilhaneinse, no que respeita à intervenção no espaço público. Ou seja, o renascimento do centro urbano tradicional que devia fazer parte do paradigma de desenvolvimento sustentável duma cidade como a Covilhã, está para nascer.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ver para aprender

Esta edição do Chocalhos 2009 com mais de 30 mil visitantes, numa terreola do tamanho dum bairro da cidade neve, deixa qualquer covilhaneinse roído de inveja, sabendo que, aqui pelo condomínio, a diversidade cultural como exercício de cidadania é uma miragem e as diferentes linguagens artísticas são colocadas à margem e desprezadas. Ou seja, não há pluralismo nas formas de viver a cidade culturalmente. Desde há muito que o condomínio vive num estado de apatia cultural que mete dó. A festa, ou melhor, o espectáculo preferencial e alvo das denominadas políticas culturais da CMC tem-se resumido ao evento ocasional, cherovias&afins.

Aprendam, ao menos, com quem sabe.

Dejá vú

Aqui temos mais uma benemérita acção de propaganda, em jeito d'uma imensa comédia e vazio discursivo. A mentira está de regresso em convictos exercícios espirituais do dr pinto com o assentimento basbaque do sôtô tomás. Enquanto o sô administrador se recriou em quatro anos de despotismo pacóvio, o dr tomás dedicou-se, em regime de exclusividade, mas de alma e coração ao envio de postais de aniversário para os condóminos.
As duas criaturas, quais vulgares comediantes, brindam a canalha com mais um enfadonho receituário atolado em patranhas. E ainda tem o desplante de anunciar pela terceira vez, o arranjo do parque Alexandre Aibéo. É só rir.
A freguesia, ou melhor, a favela de S.Martinho continua neste estado:


Do adesivo

É uma sinalética com superior qualidade adesiva, e mais uma imagem com aprumo estético dos serviços académicos da UBI

domingo, 20 de setembro de 2009

Prenhices à moda da Guarda

Há muito que nos vamos habituando às costumeiras achegas serôdias dos nossos vizinhos da Guarda, que vá lá saber-se por quê, inclinam quase sempre as suas investidas paroquiais para o condomínio do Sul

Desta vez, um raminho de clínicos figurões da cidade-mais-alta, com afinidades ao PSD local, cuidou de elaborar um inusitado abaixo-assinado ao senhor engenheiro, para saberem qual das maternidades na beira interior vai fechar. Nesta altura do campeonato, a poucos dias do sufrágio, esmiuçar tamanha arenga não lembrava ao Diabo. Mas os cromos sabem-na toda. Será isto pura estupidez? ou a defesa intransigente do posto de trabalho? Certamente não será uma coisa nem outra. O objectivo é apenas um: aconselhar a tutela a encerrar a maternidade na Covilhã, conforme consta no documento enviado, justificando a medida com uma resma infindável de disparates; e como se isso não bastasse, os senhores dôtores da Guarda, mostram também a sua indisponibilidade para acolherem naquela unidade de saúde, os alunos da faculdade de medicina. É uma pena.
Claro que tudo isto não passa de delírio quixotesco e oportunismo politico, mas não seria difícil adivinhar o que aconteceria à região, caso a Manela ganhasse as eleições em 27 de Setembro.

sábado, 19 de setembro de 2009

Tudo pró lixo e mainada!

Em Julho demos aqui nota do imbróglio Freixogate & afins, sem qualquer sentença em relação ao recurso da CMC, às alegadas violações da RAN na Quinta do Freixo.
O Grémio, acrescenta mais uma acha para esta fogueira sem fumo:

Dos idos de 2006: "A Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior (DRABI) multou a Câmara da Covilhã e a empresa Construções Lourenço por violação da Reserva Agrícola Nacional (RAN), anunciou hoje o director do organismo, Rui Moreira. As multas, no valor de cerca de 30 mil euros cada, dizem respeito a obras nos terrenos para onde está anunciada a Urbanização da Quinta do Freixo, que prevê a construção de 575 fogos habitacionais. (...) «A comissão acha que houve conivência entre a empresa construtora e a Câmara e daí multar as duas entidades», acrescenta. (...) O presidente da Câmara, Carlos Pinto, referiu à agência Lusa que a autarquia «não vai pagar nada"... Isso vai para o lixo»" Agroportal

Desempate técnico

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Meridianos

Hoje vinha para falar do Meridiano de Greenwich, que também atravessa o condominio, quando de repente dou de chofre com esta crença do humilde servidor Pereira no jornal “o interior “:
«Estou profundamente convencido que a vitória está ao meu alcance».
Confiemos, pois, na sua habilidade para a função e na imensa sabedoria dos condóminos covilhaneinses.

Mas a nota de humildade, digna de registo nesta edição d' “o interior”, foi a recusa do dr Pinto, cabeça-de-lista do PSD, em ser entrevistado neste jornal, alegando ter as suas «próprias regras». Isto é, ser o último a ser inquirido. Fantástico este dr pinto.
Quer dizer: este Homem, que é um óasis de lucidez democrática, não perde a pose egotista; como se vivesse na sua casita de espelhos e não soubesse onde fica a saída, mas para onde quer que se vire só vê um reflexo seu. São momentos assim, de persistente disfunção cognitiva, que nos aproximam do zénite nessa asfixia de inteligência, a que o dr pinto habituou os basbaques. Era outra estória.
A necessidade de impor o cumprimento das regras numa simples entrevista de jornal mostra bem a estirpe. Nada de novo, afinal.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Da improbabilidade

Embora o cenário se afigure, como pouco provável, já se imaginou viver num pais, ou condomínio, governados por tamanhas figuras pardacentas?


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Não haverá limites?


Somos confrontados com a mensagem “vamos em frente”, seja curva, rotunda, cruzamento, passadeira de peões ou mesmo beco sem saída.

“Igual a si próprio” o anunciante parece dizer, com sorriso trocista, não sobrará pedra sobre pedra á sua passagem.

Nada interessa, nada importa, estará imune a qualquer selvajaria de sua autoria.

Será possível? Não haverá sinalização? Não haverá limites?

No entender do “igual a si próprio”, parece que não.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Brilhante epitáfio..

D’entre a vasta colecção de epitáfios que temos em arquivo, destacamos esta pérola, algures no bairro do Rodrigo; ali colocada há 10 anos.
Foi mais um grande momento de vacuidade ZEN, erigido em torno do Génio do condomínio, que até conseguiu, pasme-se, reabrir uma rua, o que equivale quase a dobrar uma esquina. Um fartote.




quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A covilhã é muito mais do que isto.





“- Pensei que a Covilhã fosse outra coisa…- murmurou, agarrando-se ao braço de Horácio.

-A Covilhã não é só isto, minha tola! Também tem coisas bonitas, vais ver.”

A Lã e a Neve, Ferreira de Castro (pag.273,Guimarães editores)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sinaléticas & afins

Dizem-nos que o centro da cidade passou a dispor de um conjunto de sinaléticas, para incentivar as compras no comércio tradicional. É engraçada esta reinvenção da Administração do condomínio, até porque traz à colação outro debate de importãncia primordial para os condóminos: a desertificação do Pelourinho, i.e., a deslocação, ao longo da vigência do pintismo estrutural, do centro da cidade para a periferia. Lá iremos um destes dias.

Para já atentemos à facilidade com que o dr pinto debita estas medidas ao jeito d'um brinde da farinha Amparo, tão natural e seguro como a tranquila sucessão dos dias, parecendo ter-se evadido para sempre da Covilhã real. Tudo não passa afinal, de mais uma tentativa eleitoralista de catalogar a cores, um centro da cidade, que anda há muito a preto e branco e infinitamente desertificado, aprisionado em imagens publicitárias ou em improdutivos slogans de outdoors. Mas o momento presta-se a mais uma campanha com aquele notável dom, que lhe permite multiplicar as palavras, em longas e aparentemente sensatas efabulações sobre o destino do comércio tradicional covilhaneinse. Haverá sempre um basbaque, ou dois, que ainda acreditam em fábulas. Como se o centro do condomínio não estivesse repleto de frases destas, em que uma ideia se perde a caminho da seguinte. E já lá vão doze anos. É muito teimpo para continuar a ludibriar os indígenas. Já ficou provado que o futuro do pelourinho e zona envolvente, não passa pelas suas certezas iluminadas. O pior é que o sô presideinte supõe-se com direito a formular opiniões sobre o espaço colectivo, sem mais esforço do que o de um olhar umbiguista. Até quando teremos que levar com esta espécie de ser bidimensional, habitante de um mundo onde só existe largura e comprimento? Sabemos que o Homem tem uma incomparável destreza no uso de uma ferramenta: o pequeno poder, mas a recusa, ou incapacidade, de apreender a complexidade de um condomínio como o da Covilhã é cada vez mais evidente. Doze anos é muito teimpo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Uma ponte para ninguém

Está previsto mais um festim inaugurativo para hoje.
Desde o inicio que apontámos a inutilidade desta Ponte sobre a Carpinteira, pois esta administração nunca fez um estudo sério de fluxo pedonal nos dois sentidos penedos altos/ jardim público para justificar tão avultado investimento. e resolve assim, atirar sem dó, com 3 milhões d’euros para a ribeira. Consideramos esta ponte, mais uma obra paradigmática sobre como não se deve projectar o espaço urbano na Covilhã; neste caso, legitimado, segundo o dr pinto, pela assinatura de um arquitecto prestigiado, um tal Carrilho da Graça, que anda por aí a fazer tretas como este caixote em Abrantes
Ora, não se pode planear uma cidade que não se vive. A ponte pedonal, apesar de considerada pelos parolos, um ex libris no plano da estética e da mobilidade - conceito que tem tanto de vulnerável como de falacioso - vai consistir no maior atentado paisagístico na Covilhã, depois da torre de S. António e com a mesma improvável utilidade.

Um dia, quando a cidade acordar, acabará por revelar aos seus residentes, um pesadelo em cimento armado; um local desarticulado com a perspectiva e o olhar dos covilhanenses, nesta espécie de estilhaçamento, que inaugurou o pós-modernismo serôdio no condomínio: a arte de parir ad hoc, pontes pedonais e outras tretas elevatórias. A paisagem urbana da Covilhã continua a fragmentar-se, sem rumo, abandonada à plutocracia edificadora destes cromos, que tem uma ideia de urbe na exacta medida do seu desejo; revelando traços assimilados de megalomania. Ceausescu também tinha pensado assim a sua Bucarest.
O receio de chegar às eleições sem que nada de especial tenha realizado, ou que o recorde como presidente da Câmara da Covilhã, leva o dr pinto, a este género de provincianismo bacoco, que torna o condomínio covilhaneinse, seguramente, mais periférico e absurdo do que já é.
Eis um assunto da Covilhã, a merecer apenas um encolher de ombros levemente melancólico dos partidos da oposição, e com o aplauso repartido dos basbaques.
A tragédia continua.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sexy bridge

Tinha prometido a moi meme, não comentar mais croniquetas de MSR, que muitos interpretam, abusivamente, como ataques ad hominem, mas foi impossível ficar indiferente à sua sexy bridge. Peço desculpa.
Se, em outras prosas, MSR tudo tem feito para impingir aos basbaques, atabalhoadas concepções acerca do condomínio, que é como quem diz, serôdios panegíricos ao dr pinto; desta vez, o assomo ternurento do escriba sobre a ponte da carpinteira leva-nos às lágrimas.
De tal forma, que o delírio quixotesco, impulsiona-o para um exercício comparativo entre a ponte pedonal e a Torre Eiffel, as pirâmides do Louvre e outras que tais. É impressionante a forma como o escriba se abeira da obra do regime para se estatelar, qual Ícaro, nas aguas límpidas da carpinteira, depois de lhe atribuir uma incontida amplitude poética. Comovente.

Não carece, pois, MSR de presumir ciências e filosofias natas, ou roncar nas quânticas e nas escolásticas, o deslumbre contemplativo, é quanto lhe basta para afirmar esta espécie de saber antigo que lhe assenta na perfeição e no parapeito da sua sexy bridge.
Embora o tom hiperbólico seja fraco substituto para um argumentário convincente, e sobre este assunto, ele deve perceber tanto, como eu de renda de bilros, o que parece certo é que o estilo cola e a maquilhagem impressiona. De tal maneira que, a fé luminosa que brota de tão eloquente cabeça, leva-o a afirmar com absoluta certeza, e sem se rir que: quem não gosta da ponte pedonal da Carpinteira, não gosta da Mona Lisa e da Tabacaria de Pessoa. Fantástico, este modo de molhar o verbo para o espremer a favor de nada. Mas prontos, o vazio substancial é sempre propício ao requinte formal, e às vezes até dá gozo ler quem não tem nada para dizer.
É o caso.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Há dias de manhã...

Ontem, o zethoven foi deportado pró fundão. Hoje de manhã houve uma alegada intimidação a um gajo chamado Relvas. À tarde foi o fim do esterco, e todos sabemos como certos gases são inimigos da inteligência e das cabalas, campanhas negras, forças ocultas & afins.

À noite, o Vasco resolve suspender a sua participação na TVI. Não lembrava ao diabo. Fico triste porque era o meu boneco preferido dos “Contemporâneos”. Não se fazia.

Será o senhor engenheiro accionista da Prisa?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

SIC e Câmara da Covilhã boicotam zethoven



A ACBI foi informada via telefone pela produção do programa SIC ao vivo, que a Camara da Covilhã, através de um assessor do presidente Carlos Pinto, ameaçou a anulação do programa na Covilhã, caso o projecto zethoven estivesse presente. Tendo aquele canal de televisão passado a actuação das crianças pertencentes a este projecto para a cidade do Fundão dia 3 de Setembro.
Um escândalo revelador d’um poder autocrático e fascizante, com a complacência de um canal de televisão independente.

O IC 6 passa por onde?

O governo do senhor engenheiro anunciou finalmente, a concessão rodoviária Serra da Estrela, pela mãozinha do secretário Paulo Campos, que diz tratar-se do "maior investimento público feito nesta região, desde o tempo da Monarquia". A obra que integra o IC 6, entre Tábua e Covilhã, deverá ser lançada até ao final do primeiro semestre de 2010 pela Estradas de Portugal.

Ano de eleições bodo prós pobres. Só não se compreende muito bem o traçado da istrada, mas a julgar pelo mapa, parece que já estou a ver uma petiçãozita pró ambientalista contra a nova rodovia, em inglês e tudo

[clique para aumentar]

Outras paisagens


Devia o momento de festança eleitoral servir, entre outras coisas, para uma profunda reflexão, acerca do modelo de cidade que está a ser adoptado no condominio. Este exemplo da Igreja da Estação, que vai ser inaugurada brevemente, espelha bem o destrambelho histórico/construtivo, e non sense a que tem sido sujeito o espaço público da Covilhã; cuja tendência natural e totalitária para o mau gosto, tem sido omnipresente e não há volta a dar-lhe.
Claro que o bom-gosto é uma categoria normalizadora burguesa, (sempre discutivel), mas é impossível ficar indiferente ante a barbárie estética desta e d’outras zonas do condominio.
Atente-se na composição da paisagem urbana entre a Estação e os galinheiros da ANIL, onde o contrastante não é meramente acidental, faz parte de uma cultura de ignorância com origem em Lopes Teixeira, passando por Álvaro Ramos até aos nossos dias.

Todos, sem excepção, foram incapazes de delinear estratégias para a cidade e tiveram no casuismo a única forma de acção, através da dispersão construtiva, confronto de escalas e subalternização do espaço público, que tornaram a Covilhã (cidade de montanha), disforme e agressiva. Não faltam exemplos de espaços com identidade própria, evocativos de percursos simbólicos na história da cidade neve, transformados em locais incaracterísticos.
Sendo certo também que uma política urbana, sistemática e bem articulada, nunca esteve nas prioridades ou na agenda da actual Administração do condominio. O desenho urbano continua, ainda hoje, subordinado ao gosto pessoal de certas luminárias que partilham a crença na construção à bolina como motor de desenvolvimento.
A politica urbana tem-se revelado um autêntico falhanço e um alfobre de disparates, de que é exemplo um parque habitacional tão fragmentado quão degradado no indigente “centro histórico”, falho em sucessivos planos de reabilitação, onde foram enxertados pedaços de cidade que nunca chegarão a sê-lo, e ficarão tão só como monumentos à estupidez e ao desperdício.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Venha outro

Qualquer explicação para o resultado do Benfica/Setúbal, medeia entre o mérito do Benfica e a fragilidade do Vitória de Setúbal. Seja lá o que for, o técnico do Setúbal depois de uma copiosa derrota 8-1, devia no mínimo tratar de vida. Mas não, mantém-se à frente do clube.
Quem não se ficou pelos ajustes foi o sô presideinte do S.da Covilhã, que após derrota por 3-0 no Gil Vicente, inventou um certo mal-estar no balneário e mandou o treinador às malvas. É assim meismo. Venha outro que a câmara da Covilhã subsidia.

O pastoreio da TURISTRELA

A TURISTRELA vai organizar em 19 de Setembro um WORKSHOP, acerca da TRANSUMÂNCIA E O PASTOREIO NA SERRA DA ESTRELA.
A participação no evento custa a módica quantia de 90€/pax com direito a hotel 4****.
Nada mau para quem anda a pastorear o turismo da serra com carácter de exclusividade há bué,(40 anos se a memória não me falha). Fantástica esta nova vocação da empresa para o bucolismo. Maibom!