sábado, 31 de outubro de 2009

A posse

Celebra-se hoje o cerimonial protocolar da tomada de posse da nova administração do condomínio. Trata-se d’uma espécie de ritual de representacão do poder ao gosto do sô administrador. Adivinham-se os habituais e solenes formalismos, que devem ter o seu ponto alto no encómio bajulador dos basbaques. No fundo, é a repetição dum culto litúrgico primitivo, onde o aperto de mão assume um carácter religioso, podendo implicar o sucesso ou o fracasso para alguma canalha aduladora. Por isso, o acto reveste-se de grande significado social e pessoal.
Não duvidamos que os condóminos estejam ali para prestar a sua mais sincera homenagem ao profeta impoluto do condomínio, sempre em estado de graça. Pouco lhes interessa que nada mude ou que se repitam os processos e as intenções; o que importa mesmo é o folclore da investidura em tão grande sacrifício pátrio e tamanha sinecura. Manda a cartilha dos bons e maus costumes, que os condóminos se desfaçam em lisonjas e se derretam em cortesias. Muitos, por certo, estarão lá para prestar o seu tributo como exigência necessária, pois há sempre alguém que lhes diz: tem cuidado. Outros, por cautela, marcam presença para que o sô administrador saiba que eles existem.
Restam aqueles que se borram de medo que a sua ausência seja sinónimo de um acto de desrespeito pelo vate.
Nós também fomos convidados, mas preferimos acompanhar o festim no painel videográfico do condominio.
Até já.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A cherovia a quem a trabalha

Hoje venho aqui prestar a minha solidariedade ao maestro, a propósito do registo abusivo da confraria da cherovia por um putativo confrade. A cherovia é pertença do maestro, e não devia ser usurpada deste forma infame.

Embora haja pouca iuris prudentia sobre o assunto, a verdade é que a propriedade da pastinaca sativa deve ser interpretada como conquista adquirida pelo maestro, uma vez ter sido ele, o primeiro a realizar um festim em seu nome. Não careço, pois, de qualquer reflexão aprofundada sobre a legitimidade da apropriação da cherovia; o maestro tem o direito de reivindicar para si, o usufruto do tubérculo em toda a sua plenitude. O mérito a quem o merece. Mas se quisermos ir um pouco mais longe, diremos que há neste caso, um direito moral sobre a cherovia como criação intelectual; ela existe, de facto como coisa material, mas só deixará de pertencer ao maestro, depois de comida pelos comensais. Até lá, tenham paciência, devolvam a pastinaca ao homem.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ei-los que partem...

No início deste ano, demos conta dos Anuários Estatísticos Regionais do INE, que revelavam a perda de quase dois mil habitantes no concelho da Covilhã no período de (2001 a 2007), acentuando-se a tendência de perda para 2008. Os números estão aí, não enganam. D’entre as cidades na Beira Interior, a Covilhã continua a ser a que perde mais habitantes, sendo também a que apresenta o maior número de desempregados.
OU seja;
” entre 1991 e 2008, Castelo Branco é a que perde menos. Neste período o decréscimo foi de 0,6 por cento. O Fundão registou uma perda de 2,5 por cento e a Covilhã de 3,5 por cento.” (JF)

A par do desaparecimento dos condóminos, a Administração continua a recrear-se com generosas ofertas de emprego prós indígenas, enquanto cria a ilusão d’um condomínio de excelência e atractividade 5 estrelas, que nem sequer consegue fixar as pessoas.
Semana após semana, ano após ano, os condóminos tiveram pela frente a construção de solenes cenários empresariais, que debitaram empregos para gostos mil. Qué deles? Engodos embrulhados em brochuras tipo couché e blagues propalados alegremente pelo dr pinto para gáudio dos basbaques&afins. Confessamos que a bonomia e o marketing politico, quase nos tornou admiradores da retórica soez do sô Administrador, tão do agrado da canalha aduladora. Mas é preciso ter fé e continuar a manter viva, a propagação das ficções no condomínio. O resultado está à vista: os números do INE são como algodão. Cá estaremos de tempos a tempos para ver o que sobra dos latidos da piolhada.
Entretanto vejamos o que dr pinto tem a dizer sobre o assunto:

A escravatura aqui ao lado

Alguns compatriotas de regiões pobres e deprimidas (Covilhã e Fundão) são escravizados, roubados e acorrentados para que não fujam das quintas para onde foram trabalhar. É mesmo aqui ao lado, no país de nuestros hermanos.

Tudo isto, numa altura em que os tugas se mobilizam nas redes sociais por causas fracturantes como a idiotice de maité e o anúncio do Pingo Doce. Enquanto este assunto merece apenas um mero encolher de ombros de indiferença. Leia o resto da história dos portugueses escravizados roubados e acorrentados em quintas espanholas

terça-feira, 27 de outubro de 2009

ESTA É A SEMANA!



Malta: não sejam viriatos!

Bebam...Bebam...mas não enriqueçam ninguem!

O condomínio vai dispor de recolectores para acautelar a reciclagem!
NÃO AO DESPERDÍCIO!!


O gesto segundo jesus

Agora até reclamam, porque o homem tem uma maneira estranha de se fazer comunicar com os seus jogadores. De tal forma, que chega a ser acusado de utilizar os quatro dedos para dedicar os golos aos treinadores adversários. Dor de corno, é o que é, daquele vendaval de futebol do Glorioso. Andam por aí uns cromos cheios de azia e borrados de medo,que a máquina trituradora dure até ao fim do campeonato. Tomem lá sais de frutos

Novos são os trapos

Se é verdade que os novos autocarros da Covibus, tem matriculas com mais de dez anos, como asseguram os nossos vizinhos do ouro da estrela e covilha maior. Estamos perante uma banhada monumental no condominio do dr pinto. A ver vamos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Praxes que só acontecem em Viseu!

Há quem diga que as praxes nas instituições universitárias e politécnicas fora dos grandes centros urbanos, têm sempre uma componente de extorsão, organizada pelos veteranos,
e afins, onde reina a estupidez e a boçalidade. É capaz de ser verdade.
Mas também há outros, que defendem que a DGS, devia preocupar-se menos com a gripe porcina, e iniciar acções de prevenção sobre o álcool nas festanças académicas. Não era má ideia.
Vem isto a propósito do cancelamento de todas as actividades de praxe em Viseu, até ao próximo dia 8 de Novembro por existirem suspeitas de que os caloiros estão a ser utilizados para negócios em bares da cidade. Coisas que, obviamente, não acontecem na Covilhã.
Leia aqui a suspeita da negociata

domingo, 25 de outubro de 2009

Duas casitas modernistas com certeza

Diz o "Publico" que há duas casas modernistas da familia de Alçada Baptista, em perigo por causa duma barragem que um dia há-de ser construida no vale das Cortes.
Pelo meio do imbróglio há um processo de classificação das "maisons" pelo IGESPAR, que destacou o valor arquitectónico do edificado, considerando-as, um palco da vivência incontornável da cultura contemporânea portuguesa (...)
Quem não gostou do abuso foi o dr Pinto, que resolveu escrever uma carta àquele responsável solicitando-lhe o cancelamento da abertura do procedimento administrativo para classificação das casitas modernistas e os lameiros do século XIX. Mainada.
O certo é que o sô director do IGESPAR deu o dito por não dito e o que era para ser já não é. A trapalhada segue dentro de momentos com a familia de Alçada Baptista pelo meio.

sábado, 24 de outubro de 2009

Muros

Parece-nos desnecessário repetir aquilo que é uma evidência para todos, menos para a CMC; este muro da calçada alta, tem vindo a degradar-se vergonhosamente perante a complacência da Administração. Mas se a câmara garante que não há perigo de queda, o que faz ali um placard a avisar os condóminos do perigo eminente de ruina?

Este é mais um desleixo com data marcada, que só pode ter a ver com os olhares que se deitam às coisas, assim como os modos de as sentir. Apesar de tudo, o muro (património histórico da Covilhã) tem resistido ao longo do tempo às intempéries e à fúria demolidora da plutocracia construtiva. Até quando?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A verdade acima de tudo

Afinal as duas senhoras que faziam parte das listas do partido da Covilhã, já tinham um papel preenchido de renúncia ao cargo para entregar logo a seguir às eleições.



Este caso particular da lista do PSD à CMC nem sequer careceu de exercícios de contorcionismo para garantir equilíbrios na equipa amestrada; tampouco a escolha das duas senhoras decorreu da angariação de personalidades com prestígio local, ou do mérito que efectivamente não tem para mobilizarem grande parte dos basbaques. Não senhor. Tratou-se, isso sim, de uma estratégia meramente aritmética, que é como quem diz, uma farsa apresentada à laia de pseudo candidaturas para mandar às malvas a lei da paridade.
Tudo feito ao estilo críptico, que o dr pinto sempre cultivou com denodo. Mas também à medida do raminho de inquilinos decorativos, o Roças e o assessor Silva, que transitam agora do fim da lista para os cargos de vereação.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

High five

Ilusão de óptica? Não.
Qualquer relvado se inclina, ante o peso deste futebol do Glorioso. Com a devida vénia.

Governar o quê?

A recente receptividade da senhora Governadora para continuar a ser a representante do governo no distrito é comovente, e leva qualquer indigena beirão às lágrimas.
O governador(a) civil é uma figura arcaica da administração lusa, que praticamente não serve para nada.
No caso de Castelo Branco, a sua função ficou bem ilustrada no alheamento pelo resto do distrito. A performance da governadora Alzira resumiu-se ao uso politico do discurso de circunstância, entranhado em exercícios domésticos de improvável utilidade, enquanto foi distribuindo o bodo pela “pérfida” capital de distrito. O que restou das migalhas, a governadora converteu-as em oferendas duma espantosa singularidade: um apoio financeiro, individual, no valor de 500 euros para algumas colectividades da Covilhã, mais precisamente a dois meses das eleições.

Pingos de idiotice

Este anuncio publicitário continua a provocar indignação, a pontos de ser criada uma coisa do género: "gente que não grama o anuncio do pingo doce",no facebook.

Mas será apenas, mais um momento de insanidade mental tuga, d’um grupo de idiotas revoltados com um spot publicitário? Hum!
Trata-se d’um simples anuncio televisivo, pouco apelativo é certo, e com uma duração excessiva, mas o que poderá justificar tão grande celeuma?
Depois de o ter visto e revisto, não vislumbro qualquer escândalo na coisa. Cá para mim que sou um ignorante na matéria, a indignação dos pseudo consumidores é nitidamente suspeita, e só pode estar associada a uma certa concorrência ressentida com ligações directas ao meio publicitário.
Por isso, o verdadeiro fenómeno não está no anuncio, mas no engodo e na capacidade de mobilização de alguns tugas para causas fracturantes, pelas quais vale sempre a pena lutar.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Hoje não há cherovias nem arroz de pato

A cerimónia do 20 de 0utubro decorreu num ambiente de glorificação do refulgente líder. O repasto, que em circunstâncias normais seria realizado na ANIL, acompanhado do popular arroz de pato para os basbaques, foi transferido para o hotel Termas de Unhais da Serra, e só para a corte bajulatória do sô presideinte. Quem paga?
Mas o festim serviu também, qual rito de iniciação, para marcar a hibernação da trupe opositiva, enquanto contemporizam com a doutrina vigente e proclamada pelo sô Administrador. Por certo, já estarão preparados para saírem de cena até à próxima festança eleitoral -, que é como quem diz até 2013 – é vê-los entretidos com as últimas descobertas da física quântica. Mas prontos, parafraseando Lobo Antunes: “Que farei quando tudo arde?”

Habitué da retórica discursiva para imbecis, o dr pinto, cuja loquacidade política nunca desilude, mas com uma iliteracia cultural flagrante, vai capitalizar de imediato o evento em seu proveito; regozijar-se de contentamento com a obra inacabada, e já deve estar a rebolar-se de riso com a façanha e o sacrifício que vai ter de fazer nos próximos quatro anos. Uma chatice. Depois de ter atribuído uma medalhita do condominio ao senhor engenheiro, quer agora convidá-lo para a comissão de honra dos 140 anos da Covilhã, que deve ser mais um exercício de estilo com smell a esturro. Ou melhor, deve ser uma ficção cuidadosamente elaborada de gestão do dinheiro alheio, transformada num forno crematório do erário publico. É mais uma das suas costumeiras pulsões contraditórias, em conflito permanente com a necessidade de atacar o governo do senhor engenheiro por um lado, e agradar-lhe por outro, (vá lá saber-se porquê) Tudo tão convenientemente óbvio. Genial.
Parabéns Covilhã.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Trotes

Regresso ao tema fracturante da passada semana para reforçar a ideia de como a arte e o erotismo, podem ser convergentes, e deviam também alimentar o culto da indignação tuga porque nos ridicularizam sem piedade.


Atente-se neste verdadeiro monumento de beleza equestre que captura e turva a vista de qualquer basbaque e torna irrelevante a cuspidela num fontanário ou o numero de porta ao avesso. É neste movimento de trote que o nu assombrosamente translúcido, provoca um certo nervosismo contemplativo. Uma cena que, em vez de potenciar desmesuradamente reacções de indignação, pode provocar erecções indesejáveis de uma gravidade bem mais assinalável que a escarradela na fonte.
Aqui sim, existe uma intenção consciente de humilhar a susceptibilidade tuga, mas, pior ainda, trata-se d’um verdadeiro insulto que faz chocalhar os túbaros e o imaginário basbaque enquanto brinca com os tais estereótipos moralizantes. Por certo, a sensualidade do trote de maite, não move o basbaque numa intensa sensação táctil e impulso masturbatório, mas antes num desejo irreprimível de a agasalhar. Maibom! Ou melhor, Maité!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dramas na UBI

Quem observar o ambiente festivo dos alunos da UBI, pelas ruas da Covilhã, não imagina o drama que alguns deles carregam no dia-a-dia:

Bruno (nome fictício) desmaiou a meio de uma praxe. Quando acordou, os colegas perceberam porquê: não comia há dois dias.











Sem coragem para pedir mais dinheiro aos pais, Bruno está a viver da ajuda dos colegas, que lhe pagam as refeições na cantina da Universidade da Beira Interior (UBI).
No caso de Leonor: os cêntimos são contados um a um e os pais nem sabem as dificuldades que passa para comer.

A edição d'hoje do jornal Sol, traz estes e outros casos narrados na primeira pessoa, de estudantes que vivem em casas de banho, e que sobrevivem para tirar um curso superior.

O comando é dele

O dr pinto reflectiu incisivamente sobre “zonas de questionamento evolutivo”no seu programa, seja lá o que for que isso signifique, a verdade é que lá conseguiu ludibriar, mais uma vez, os basbaques neste condomínio intelectualmente débil e civicamente asfixiado. Não houve uma obra estruturante para o concelho que tivesse inicio, apenas operações de cosmética para esconderem as fissuras, as rugas e a completa ausência de uma planificação para a cidade.

Mesmo assim, o dr pinto, mais a sua equipa amestrada, mereceram renovada confiança dos condóminos, que devem vislumbrar qualquer coisa de positivo e luminoso nessa forma singular de empatia no pintismo estrutural. Algo de patriarcal que Freud nunca nos explicou e que, provavelmente, terá a ver com o psiquismo colectivo dos condóminos. Uma coisa parece certa, esta gente pela-se por um presideinte protector que lhes dê ordens, os vigie, puna e alimente, nesta espécie de romantismo político, poder personalizado e liderança temerária com figuras de ópera bufa. Adiante.

Bom, e que dizer do percurso sinuoso do PS, que o tornou, irremediavelmente, propenso à "tabernização" do discurso politico interno?
Pois é, as eleições não se perdem só no dia do sufrágio. A rocambolesca estória em torno da escolha de um candidato, assumiu contornos grotescos, e foi reveladora da pulsão primitiva e estreiteza cognitiva que os moveu durante o ano anterior. Mas acima de tudo, colocou em evidência as fragilidades de um partido que não existiu como organização politica no condominio. Qualquer condómino atento, concluiria que estava escuro, depois de apagada a luz. Foi confrangedor olhar para o PS Covilhã às escuras, com o trivial beneplácito de ilustres responsáveis, constituir-se como o principal obstáculo a si próprio. Era previsível a hecatombe, qualquer putativo candidato seria entronizado pelo vazio. E assim foi.
Quanto à CDU; Já a campanha estava no auge, e dos kоммунистическо, não havia sinal de vida no condominio covilhaneinse. Depois do desaparecimento durante quatro anos e do entretenimento com a Festa do Avante, mais o tempo perdido com o improvável deputado Garra, a CDU deu a sensação de se ter sumido definitivamente. Os resultados estão bem à vista.
O PP e o BE apesar das subidas insignificantes, continuam meros resíduos no condomínio e em apenas 15 dias, desapareceram do mapa eleitoral.
São partidos demasiado vulneráveis às aragens, para desperdiçar mais tempo com eles.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Software no interior... e o Parkurbis?

O que levaria uma multinacional de software informático, a instalar-se no interior profundo, num sitio onde apenas há moitas e vento, desprezando o condominio high tech no Parkurbis?


Estamos todos d’acordo de que é necessário repensar o parkurbis num quadro d’uma profunda revolução urbano/tecnológica para reverter o nosso destino de cidade pobre e marginal no contexto regional. Mas não bastam as promessas regeneradoras do tecido empresarial covilhaneinse. De que serve este fastio apologético, baseado num suposto trilho de sucesso e num novo paradigma tecnológico, se o parkurbis nem sequer consegue atrair estas empresas.
Alguém está a falhar. ?!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A confraria do galho é que era

Os resultados trágicos na experiência eleitoral do cristalino maestro cavaco, representaram uma grande desilusão em relação às possibilidades do modelo cherovia no condominio. Para além d’isso, a criatividade torrencial festiva foi insuficiente para esvaziar a flatulência do amanuense Martins, mais popular ainda do que a pastinaca. Foi, por isso, um desperdício, o maestro estoirar com tanto talento lirico na estridência da guerrilha politica. Nunca se desfaça, pois, da sua batuta. Mas se continuar imbuído do espírito festivaleiro com que invadiu o condomínio, propomos-lhe o festival do galho e respectiva confraria. É sucesso garantido.

Pensar pequeno

A bancada improvisada no CD para além de desconfortável e exposta ao vento e chuva, é também insuficiente para jogos como o do próximo sábado entre o SCC e o Sporting de Braga para a Taça de portugal. Não estranha por isso, que tenham sido recusados os mil bilhetes, pedidos pelos bracarenses que lotavam a bancada.

O Estádio Municipal de Futebol que seria a principal obra do Complexo Desportivo; um espaço totalmente coberto e com capacidade para mais espectadores do que o actual, ficou por fazer.
Continua a faltar estratégia de futuro no clube e no condominio.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Rotunda mailinda!

Grande parte dos autarcas vê nas rotundas uma solução paisagística, a Administração covilhanenise não fugiu à regra, sem se aperceber que elas são, sobretudo, uma solução rodoviária. Atente-se no decor arbóreo na rotunda do Hotel turismo, há poucos dias referenciada no semanário sol Uma rotunda que faz parte do urbanismo pós moderno no condomínio, mas que retira a visibilidade aos automobilistas, sendo possível fazê-la sem sequer curvar o volante e que tem estado na origem de vários acidentes.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

29 votos para o santo

Por uma diferença de 29 votos, a favela de São Martinho foi de novo entregue ao santo Tomás; tão nulo, tão desprovido de qualquer qualidade que o recomendasse para aquela função. E já lá vão oito anos, neste lugar que o Santo tem como quinta das suas miragens e ambições, mas a quem não se conheceu uma ideia ou uma obra na freguesia. Uma favela em marcha lenta, a caminho d’um provável cenário apocalíptico, tipo Blade Runner. Como foi possível reeleger um santo, que apenas se recriou em sinecuras com os postalitos de aniversário para os condóminos mais as passeatas para alegrar a canalha? Gestos d’uma grandiosa urbanidade,sem dúvida, mesmo sabendo que tudo o resto que o santo fez em prol da favela resumiu-se a ZERO. Ficou o registo subtil da sua inaptidão. Mas o povo é soberano e segredou, mais uma vez com voz sinuosa, que para grandes males, nem sempre há grandes remédios.

É uma questão de tempo...




Mais uma maioria para o dr pinto

via ouro da estrela

The show must go on!

Carlos Pinto vence de novo a Câmara, sem surpresa e com menos mil votos. 56,69% dos eleitores covilhaneinses, onde pesa a ampla rede clientelar pacientemente urdida ao longo destes mandatos, decidiram manter o rumo alienado que o Grémio* tem criticado. A freguesia do "chá com biscoito" vai-se dissipando e não há sinais de emergir uma vontade social mais lúcida e conforme aos desígnios do século XXI, incompatíveis com o atavismo de um certo Portugal ignorante e trauliteirio, a roçar a boçalidade, como ficou patente nalgumas acções desta campanha.Até 2013 o concelho prosseguirá "em frente", como até aqui, perseguindo miragens que encalacram o tutano, para gáudio de basbaques; promovendo eventos, candidatos, cherovias e outras batatas com olhos como providenciais réplicas do querido líder. Tudo a expensas suas, caro contribuinte. Mas que interessa isso, quando a eleição dá pão para a boca... Talvez Pinto faça falta a muita gente, como se ouve por aí, apesar de aparecer cada vez mais só e soterrado pelo legado, como transparece nesta imagem. Grémio da Estrela

sábado, 10 de outubro de 2009

Méeeéééé

Hoje ninguém se deve dar ao trabalho de esmiuçar os últimos anos de poder autárquico na tuga pátria e abordar as relações de transparência entre o poder político, as construtoras, mais os cromos da iuris prudentia. Se o fizer, vai por certo, encontrar os alicerces, para não dizer a essência destas mitologias. E isso não é bom, porque hoje é um dia para reflectir.

Qualquer reflexão que se preze deve impor algum silêncio analítico, que é uma espécie de flato sem conteúdo e com alguma contenção na verve. A ausência de meditação, até pode despertar nos potenciais eleitores a síndrome do capuchinho vermelho. Não me perguntem porquê. Se calhar é por isso que as ruas estão desertas de povo e não ha sorrisos nos lábios nem se agitam as bandeirinhas do costume. Apesar d'isso, a reflexão também deve ter coisas boas porque obriga alguns basbaques ao recolhimento doméstico, e a não segregarem baboseiras com a mesma naturalidade com que a saliva se lhes acumula nos cantos da boca. Chiu !

Não me incomodem que estou a reflectir

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Debater o quê?

Já ninguém fica admirado perante a exuberante decadência destes debates na rádio do regime. O formato de entrevista com a abordagem epidérmica dos temas veio mesmo a calhar. Ficaram pela rama o propalado plano de mobilidade, ou a eterna degradação do centro histórico que é, sobretudo, um problema de desertificação, mas também questões como a morfologia urbana e a tipologia das construções foram mandadas às malvas. Enfim, tudo feito à medida de um dos candidatos, de modo a exibir o seu peculiar estilo de Homem providencial, pródigo a debitar arengas na primeira pessoa; sem dúvidas, e a enganar-se com cada vez menos frequência. Nada de novo, portanto, a mesma imagem austera e lacónica que cultivou durante os 16 anos de pintismo estrutural, sem limitações e equívocos.

Um debate que começou morno, mas que não demorou muito a descambar para a costumeira mediocridade. O candidato do partido da Covilhã(PSD) perdeu em todos os níveis da oratória com o humilde servidor Pereira e o Коммунистическо Fael. Porém, ganhou no descaramento, conseguindo gerir as fantasias acumuladas ao longo do mandato, em mais uma mescla bem urdida de ficções. Se bem que, em alguns momentos, mostrou-se indeciso nas respostas quando, decidir, foi sempre para o dr pinto um processo criativo, pois conseguiu encontrar forma de criar a ilusão da mudança, de seguir em frente, deixando tudo exactamente na mesma. Revelou-se desgastado, sem ideias; transpareceu da pose egotista do sô administrador uma visível descrença, que parece emanar de um estado perturbado de quem já perdeu a confiança num resultado esmagador como o de 2005. A ver vamos.
Curiosa, foi a prestação do candidato do bloco de esquerda, que vagueou entre exemplos da social-democracia sueca e as citações da Nouvel Observateur. Ele lá sabe.
Já o beto do PP, politicamente pueril e candidato altamente improvável, colou o discurso ao candidato do partido da Covilhã e prontos. Fez lembrar aquele género de cromos que, caso fossem eleitos, estariam sempre prontos a lamber as botas do presideinte, em troca de uns tachinhos na SRU ou tretas símiles.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As obras virtuais do partido da covilhã (PSD)

São tantas as Obras que transitam da forma mais descarada de um mandato para outro, no programa do partido da Covilhã, que não temos tempo até Domingo de as dissecar convenientemente.
No ponto 6. TURISMO, CULTURA E PATRIMÓNIO existe mais uma proposta de acção na alínea 15) Requalificação do Parque Florestal e do Parque Alexandre Aibéo com a sua transformação em Jardim Botânico de Montanha. Fantástico.

Fiquemos então, com mais esta fantasia do pugrama que fala d’uma treta prometida em 2006 para ser inaugurada em Outubro de 2007, segundo a lábia enganadora do sô Administrador.
É mais uma estória para embalar basbaques que se foi, lentamente, decantando ao longo do teimpo.
Quanto custou a fantasia aos condóminos?

Quem dá o pão...

Esta é uma ideia recorrente de muitos que por aqui passam e regurgitam comentários e posts que, constantemente, nos querem fazer acreditar na eterna e recorrente necessidade e obrigação de agradecer e louvar àqueles que, por terem sido por nós eleitos, assumindo sempre uma “humilde” posição de servidores públicos sempre que necessitam de nos sugar o voto, e logo que eleitos se transformam nos Senhores que dão o “pão”… logo sujeitando-nos à criação “á sua imagem e semelhança”…
Resta saber que raio de pão é este que o diabo amassou e que temos de ingerir a custo e a seco...
Não será antes de dizer que quem se arroga distribuir as migalhas (a seu bel prazer e conveniência), castiga!?
Sim, castiga! Quer os que as recebem e que quase nunca as querem (ou pelo menos assim dizem à boca pequena), quer os que delas são privados e mais delas necessitam!
Há, então, quem se veja obrigado a dizer, à laia de justificação, que depois de lhes comer a carne tem de se lhes roer os ossos...
Mas afinal quem é sempre comido e sugado até ao tutano, serão sempre aqueles que, depois de terem votado no, antes servidor e agora senhor (temido e reverenciado), se sentem na necessidade de se justificar no mal menor:
“Afinal em quem se poderia votar? Ao menos deste já se sabe com o que se conta… Se vier outro ainda pode ser pior!”
Estes e outros lugares comuns dos habituais velhos do Restelo (para não dizer dos verdadeiros Calhaus) manipulados pelos tais Senhores (que acabam sempre por se eleger), na esperança de não perderem as poucas migalhas que foram usufruindo e que nestas alturas se transformam sempre em cenourinhas, apetitosas, mas só alcançáveis depois de botar o papelito com a cruzinha no partido que, de repente, até passa a ser o da nossa bela terrinha!
É contra este canibalismo, por ventura, mesmo vampirismo eleitoral, que urdo esta teia.
Nestas alturas, que tal é tanto mais evidente quanto mais é negado ou evitado pelos Senhores, agora travestidos novamente em servidores públicos, e munidos de magníficos e potentes branqueadores do passado, nos fazem crer que é desta…
É desta que aquele nosso problemazito vai ser resolvido e mais uma migalhita nos vai ser distribuída, logo que introduzamos o papelito na ranhura de umas urnas cada vez mais negras e que carregam em si mesmo esta pobre e moribunda democracia…
Tal qual, aqueles que ainda têm a coragem de atirar um punhado de terra para cima de um caixão!
Vinde a mim, eleitorzinhos...
My precious... vote!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O mau tempo é danado

É verdade que durante a madrugada de hoje, os estragos trazidos pela chuva e pelo vento foram vários e aconteceram um pouco por todo o país. Mas não é curioso que o mau tempo na Covilhã provoque danos sempre no mesmo muro na (De)goldra ? Mais uma vez ninguém é responsável ?

Violencia doméstica na democracia?



Depois de mais uma universidade apresentar, mais um daqueles estudos néscios aos olhos de uma certa classe de políticos, revelando o oportunismo político dos ciclos eleitorais nas autarquias.
Apetece-nos sugerir um estudo da relação entre estes ciclos e as características do agressor na violência doméstica.
Porquê?
Porque é comum caracterizar-se esta eleição como um acto personalizado, logo o indivíduo e os seus comportamentos determinantes.
Porque, a comunidade é levada e tende a comportar-se como um grupo familiar, prevalecendo o mais básico do instinto de defesa e protecção.
Ora assim sendo o que nos preocupa?
As características do agressor nos actos de violência junto do seu grupo:
-Acredita e faz acreditar, ser ele o único a ter capacidade para determinar o que é certo ou errado, promove dependências.
-Manifesta e faz crer no seu arrependimento, valoriza a culpa do outro.
-Promove a tortura da esperança. Será sempre melhor amanhã mantendo tudo na mesma.
Valerá a pena promover um estudo sobre eventuais coincidências? Ou será isso mesmo: pura coincidência?

Avenças & afins

O nº 2 da lista do partido da Covilhã (PSD) à autarquia, Luís Fiadeiro, confirma a existência de um contrato de avença "há mais de 2 anos [entre] a sociedade de advogados a que pertençe" e a AdC.

Mas nega o valor anual de 43 mil e 200 euros recebidos da empresa municipal “águas da Covilhã”, conforme acusa o candidato da CDU Jorge Fael.

A renovação da continuidade.

Depois da badalada renovação das listas do PSD, encontramos um verdadeiro exemplo da dita.
Um ex-secretario, uma ex-secretaria, um organizador de jantares de apoio, parecem querer garantir a verdadeira renovação.
Já agora a nossa sugestão é que o renovador fosse o próprio.
Será este, o verdadeiro garante da renovação do sô pinto?
Para quem acreditava que o homem se tinha dedicado definitivamente a outras causas, está aqui a prova do contrario.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O caixote do centro histórico

Os pasquins alinhados dizem que a Assembleia Municipal da Covilhã ganhou uma nova casa. O dr pinto acrescenta que “nunca ninguém fez mais pelo Centro Histórico que esta Câmara". Está à vista, na foto, o mais recente enxerto da administração do condomínio na zona antiga da cidade.

O cine centro, transformado em mais uma prova de inteligência oxigenada da clássica beleza do caixote, que deve deliciar os arautos do planeamento urbano da Covilhã. É mais uma nódoa na reconstrução do centro histórico, que continua a ser gerido à bolina e de forma medíocre, através de empresas municipais inúteis, e outras tretas com nome de SRU.
No fim, não há-de sobrar pedra sobre pedra e acabará por se revelar a verdadeira dimensão da tragédia.

Esta obra da AM, a ponte sobre carpinteira, mais os negócios com a aguinha são a prova, de que não basta eleger executivos camarários, é preciso exigir referendos locais sobre as grandes linhas de orientação da politica municipal, (...) nomeadamente sobre a realização de obras sumptuárias que alterem a paisagem urbana ou a alienação de património municipal, e venham a condicionar o futuro do condomínio pobre e sem recursos...

Declaração de interesses

O carpinteira evitou durante o curto tempo da sua existência, tornar-se um sitio de divulgação de eventos ou decalque de noticias dos jornais. Afastamos desde o inicio a noção tamagochi do blogue, a comemoração de aniversários ou a exibição do numero de visitas. Ganhamos, isso sim, ao longo do tempo, o hábito de interrogar os vários poderes instalados no condomínio, enquanto pensávamos com a objectividade possível, o meio que nos rodeia. Por isso, somos hoje, um espaço de reflexão e uma referência na blogosfera da Covilhã.
Numa altura em que a exegese ideológica é cada vez mais um preciosismo de linguagem sem fundamento, nós vamos pugnando, acima de tudo, pelo exercício do direito da cidadania, e por uma boa gestão da coisa pública no condomínio. Somos um espaço independente, aberto à participação dos leitores, todos os leitores, da esquerda do centro e da direita.
Durante este ciclo autárquico continuamos a dissecar as fantasias da Administração. Consideramos essencial para o futuro da Covilhã a derrota ou a perda da maioria absoluta do actual executivo PSD. Esta é a nossa declaração de interesses.

O que é feito da Rádio Club da Covilhã?

Já nos tínhamos habituado a notícias superficiais e tendenciosas da RCC rádio club da Covilhã, controlada pela administração do condominio.
Causa-nos, no entanto, alguma perplexidade que os candidatos à câmara da covilhã, tenham de se deslocar ao Fundão para debaterem na RCB (que, aliás, tem feito um óptimo trabalho informativo) questões que tem a ver com o concelho da Covilhã.

Por que razão, a RCC foi incapaz, até agora, de promover um debate entre os quatro candidatos à CMC, reduzindo a sua participação a entrevistas a cada um deles?
Quem beneficia e quer continuar a apostar no apagamento do papel social, político e cultural da RCC?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Quando for grande quero ser presidente da junta

A história diz-nos que os aspirantes a alcaides do condomínio, ou são mais ou menos persuasivos no exercicio da função, ou se convertem nuns lambe botas da Administração.
As Juntas de Freguesia não têm praticamente competências nenhumas, mas em tempo de festança eleitoral, os candidatos comportam-se como se estivessem a concorrer a presideintes de Câmara ou a outro cargo institucional de semelhante valia. É uma espécie que aparece sempre a 15 dias do sufrágio a exibir pugramas de carácter quasi-religioso para os anos que se avizinham. Depois, eclipsam-se.
Mas o pior é quando temos de levar com os putativos candidatos à porta de casa, ou a distribuir flyers pelas ruas e na caixa do correio. Grande parte deles nem sequer conhece os limites da sua freguesia, mas apresentam-se sempre com grande despacho na verve, estonteantes na erudição e com uma tamanha sagacidade testicular, que os põem a jacular banalidades por todos os poros.
Senão vejamos: os pugramas que tive oportunidade de ler até hoje, na grande maioria debitam falhas ao nível da ortografia e da construção sintáctica, mas isso prontos, a gente desculpa. O problema são as arengas pensadas meticulosamente, que me obrigam a lê-las devagar para lhes degustar o efeito. Não há um módico de bom senso e de realidade nestas cabeças deslumbradas pela propaganda alarve.
Por ex:

“vamos resolver o problema da desertificação no centro histórico e fixar os jovens na Freguesia." Pois claro.
Como? Através de uma proposta fantástica:
“ criando um sistema de apoio para jovens casais".
Mas qual sistema? Quais casais?

Bom, há outros que promovem hortas familiares em freguesias urbanas com uma simplicidade pueril de levar qualquer condómino às lágrimas. É uma ideia genial e uma prioridade para qualquer favela que se preze. Eu disponibilizo já a varanda da minha casa para tubérculos e hortícolas como a pastinaca sativa, ou os grelos, desde que me garantam um subsidiozito da RUDE.
Depois vem os cromos que não fizeram peva durante o mandato, embalados pela própria vaidade e a cairem no erro de se levarem a sério. São os que gostam de partilhar as dissimulações com o sô Administrador mais as obras do regime; espécie de novo-riquismo boçal da cultura da pedra na Goldra e o conceptualismo da mais fina azulejaria nos painéis do largo do rato. Enfim, a finura de argumentos alojou-se como uma lapa no ADN destes amanuenses da favela.
Os basbaques, em geral, apreciam quem os engana.

domingo, 4 de outubro de 2009

Cronologia de uma despesa. Quem pagou?

Ano de 2001
O Tribunal de Contas chumbou o processo burocrático de adjudicação do projecto do Centro de Artes da Covilhã, cujo projecto de arquitectura, era da responsabilidade do arquitecto José Manuel Castanheira. O plano custou na altura 33 mil contos. Qué deles?
Na imprensa escrita da época, o dr pinto assegura aos jornalistas que apesar das contrariedades, "não significa que tudo tenha ido por água abaixo". No seu entender de autarca modelo, "era normal acontecerem coisas deste género" (…), de maneira que, "a autarquia teria de assegurar os procedimentos com outra filosofia e outra intervenção". Pois claro. Do que é que o dr pinto estaria a falar? Se calhar não era bem do centro de artes.
Ano de 2005
Decorria o Mês de Março. O Centro de Artes da Covilhã era adjudicado em Sessão de Câmara extraordinária. O projecto, desta vez tinha a autoria do arquitecto Tomás Taveira. Segundo o dr pinto faltava apenas a aprovação dos fundos comunitários e a obtenção do visto prévio do Tribunal de Contas, para dar início às obras “até final do ano”. Dixit.
Qual Ano? O prazo de execução era 400 dias. Pois era. Quanto foi pago ao sô arquitecto Taveira?
São perguntas que ficam, obviamente, sem respostas. Mas a fantasia continuou.
Ano de 2007
O admirável dr pinto abandona a intenção de construir o Centro de Artes e anuncia que o Teatro-Cine será convertido em Teatro Municipal da Covilhã. Pois.
Ano de 2008
O autarca do partido da Covilhã declara que o edifício do actual Teatro-Cine vai ser alvo de obras de requalificação, com um custo a rondar os sete milhões de euros. O projecto era do arquitecto Miguel Correia.
Passados nove anos, está tudo na mesma; o centro de artes é uma miragem. Ninguém é responsável pela dissipação do erário indigena? Quem pagou?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Do festim inaugurativo & afins

A pouco mais de uma semana do sufrágio, o dr.pinto, refulgente alcaide do condomínio, em vez de programar o evento para o 20 de Outubro, dia da cidade, acelerou a inauguração do novo edifício da assembleia municipal para hoje. Ao ímpeto autoritário e eleitoralista do alcaide, a oposição respondeu e bem com a ausência. Assim, não correram o risco de se transformar em patéticos idiotas úteis, como um tal de Meireles. O deputado municipal do PS, marcou presença no festim, alegando que, “ o convite foi endereçado aos membros da assembleia e não aos partidos”, o que vem reforçar a ideia de que, afinal, existe uma forma de vida inteligente na AM da Covilhã.

The show must go on.

Demolições

Diz o humilde servidor Pereira, que uma das primeiras medidas a tomar, caso venha a ser eleito, será demolir a Torre de Santo Antonio. Está bem visto.
É uma prioridade interessante. Esperemos que a segunda medida seja a sexy bridge da Carpinteira.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Denunciar Freches. Quanto vai custar a agua?Gand'amigo !!


Ao revisitar o debate dos candidatos é câmara da Covilhã na RCB, registamos casos curiosos.

O candidato Carlos Pinto não se coibiu de referir, em tom provocatório o que “ anda na boca do mundo”.

É saudável que o faça, na certeza de que reconhece que “não há fumo sem fogo”. Poderíamos reproduzir muitos exemplos do que as pessoas dizem a seu respeito.

Registamos que, no seu entender deve ser tomado em conta, o que se sublinha.

De qualquer modo seria interessante saber o que o candidato pensa, por ex., sobre o que se diz do caso RUDE, da construção da casa no perímetro do aeródromo, da Quinta do Freixo, dos terrenos do Continente, da colocação de familiares em lugares de responsabilidade técnica, dos contratos da câmara com a RUDE etc, etc..

Por outro lado, ficamos a saber que existe uma equipa de duas pessoas que de quinze em quinze dias, está fora, quantas vezes no estrangeiro, a bater às portas para atrair investimento.

Pergunta-se: o próprio candidato faz parte desta equipa? Só assim se justifica as ausências sistemáticas do presidente ao longo do mandato. E claro, deverá ser julgado pela despesa excessiva de viagens sem resultados, coisa que se tinha habituado no parlamento. Veja-se o caso das viagens da AR.

Depois, o caso do partido da Covilhã. O candidato CP, evidenciou uma prática que só não vê quem não quer. Ter dois partidos dá um jeitão, poderá sempre negar um deles, e assim, como o “homem do tempo”, ter a certeza de que pelo menos numa fotografia fica bem. O caso mais evidente, é quando se veste do partido da Covilhã, para ao jeito da vítima, se justificar. Veste-se de PSD, para atacar o 1º ministro e assegurar o seu emprego e carreira, esquecendo por completo o superior interesse da Covilhã nas querelas partidarias.

Mas fez mais, de uma forma pouco curial, anunciou em defesa do seu partido da Covilhã, que um colega seu de partido, do psd, sabe quanto vai custar a agua no Fundão, trazendo para o debate do Fundão; saber se o assunto é ou não sonegado por razões de interesse no debate eleitoral. Será uma simples alfinetada no "amigo"?

A seu tempo partilharemos outras opiniões sobre o debate, sendo desde já merecido o elogio à RCB pela sua organização, e lamentando o reduzido número e tempo, ao jeito e interesse de alguns, de debate num momento tão importante.

Quais autocarros?

Em Março foi O mistério do desaparecimento das paragens, depois veio a embrulhada e o protesto dos utentes por causa dos novos autocarros da Covibus, que estavam para chegar mas ninguém os viu. A administração descansou os indigenas e prometeu-os para Setembro, na voz do invisivel vereador Vitor Marques. Bom, estamos em Outubro. Alguem viu por aí um autocarro ecológico?
É extraordinária a facilidade com que estes cromos propagam petas mais rapidamente que qualquer virus pandémico.
Para quê perder tempo com uma mentira de Março quando a de Outubro já vem a caminho. Os crentes que acreditem no que lhes der mais jeito.