segunda-feira, 30 de novembro de 2009
De costas voltadas II
É assim o ego dos iluminados que dominam a gestão do espaço público a seu bel prazer.
Neve a quanto obrigas
Estas criaturas, visitantes ocasionais, não constituem qualquer mais-valia para a região, nem fazem cá falta nenhuma. Para sujar e mutilar a paisagem já bastam os donos da serra - Turistrela, CMC e quejandos. A verdade é que tudo isto tem custos, quase sempre suportados pela plebe rústica e esfaimada. Por isso, faria todo o sentido que, perante o descuido deliberado, as despesas das operações de socorro ficassem a cargo destes parolos imprudentes.
domingo, 29 de novembro de 2009
O quei?
O camarada Durão, numa altura em que era importante expelir umas arengas que deviam querer dizer alguma coisa. Um dicurso confuso, ininteligível como era timbre dos educadores do povo contra a burguesia e o catano… mas qb para o cromo chegar a presideinte da comissão europeia
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Confraria do lubrificante anal
Apesar da overdose de confrarias que pululam pela tuga pátria, reconhecemos que não fomos bem sucedidos na implementação da confraria do galho, mas isso não significa que tenhamos desistido nem era motivo, julgamos nós, para não nos convidarem para a confraria do azeite, como foram o dr pinto e o dr portas. Adiante.
Lamentamos o tom azeiteiro da prosa para terrenos gordurosos, mas o momento, não se presta a grandes penetrações psicanalíticas. P’lo contrário, o momento conduz-nos ao interior mais escorregadio do basbaque. É, pois, neste estado d´alma, que apelamos à basbacagem, que ousem ir um pouco mais além da Taprobana. E, uma vez que estamos próximos do festim natalício, esqueçam a bosta dos Channeis e os tijolos do José Rodrigues dos Santos. Não hesitem, levem convosco um tónico anestésico anal, e tornem menos penosa essa viagem ao vosso interior mais recôndito: um leve toque, é quanto basta para fazer deslizar e entronizar a coisa.
É claro que primeiro estranha-se, mas depois, lá está, entranha-se. Maibom!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Sítios
O politicamente correcto (expressão cretina), disseminou-se pelos sites locais do condominio, desde o beato nc ao jurássico jf, passando pelo, interior , kaminhos e urbi; todos repetem os mesmos modelos para toda a semana com o agravo de funcionarem à laia da "putain respectueuse" de Sartre. Quem passar os olhos por estes sítios, facilmente constata uma imposição de relativismo moral e uma censura que parecem conferir a si próprios, afim de manterem essa fidelidade quase canina aos poder(es) locais. Trovas do regime que a tipografia indígena tece e espalha pelo condomínio. Mas enquanto intérpretes dos interesses dos leitores, não passam d’um completo falhanço de mediação do espaço público e discussão online.
De pouco serve, pois, tornar os sítios graficamente atractivos e com caixas de comentários supostamente plurais, (mas vazias) quando o intento passa apenas por reproduzir declarações. entre aspas, ou repercutir frases ocas dos apparatchiks da Administração. São, por isso, irrelevantes, estes sítios, e pouco contribuem para retirar da axfixia cívica os respectivos condóminos.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
De que estância fala o sô director?
Para onde ó sô director?
Mas diz outra coisa extraordinária: a estância Vodafone da Turistrela “é cada vez mais visitada por estrangeiros oriundos de diversos países da Europa, estando esta quota dividida por turistas alemães e de países nórdicos". A sério?
Por certo, países sem neve, e sem infra estruturas decentes para a prática desta modalidade.
É isso, não é sô director? Ou não?
"(...) Num sintoma flagrante desta nossa estupidez, colocámos, nos últimos quarenta anos, todos os ovos do desenvolvimento do turismo num único cesto, o da turistrela, mantendo um regime de exploração (a concessão exclusiva) anacronicamente reminescente do corporativismo salazarista. É estranha esta opção, porque normalmente a neve por cá não é muita, nem muito boa (é gelo de manhã e papa à tarde). E ainda mais estranha é porque, onde a neve é realmente muita e satisfatória (Alpes e Pirinéus), não se vive apenas da neve e o Verão é tão forte turisticamente como o Inverno. Em montanhas menos bafejadas pela "sorte da neve" (mas ainda assim bem mais "bafejadas" que a Estrela, como os Picos da Europa) a época alta é o Verão, sendo o Inverno relativamente parado.
O resultado disto é o que se tem visto: ao longo do ano, há mais turistas no Gerês do que na Estrela. E há cada vez mais no Gerês. E na Estrela? Pelos vistos, entretemo-nos a sonhar com "alemães" que cá hão-de vir esquiar, na nossa fantástica e abundante neve... Entretanto, vamos urbanizando o que podemos, artificializando o que podemos, poluindo o que podemos.
Há quarenta anos que andamos nisto. Francamente, os resultados justificam a continuação desta aposta?"
comentário de LJMA
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Apelo divino
Sabemos que a divindade, requer a observância da castidade perpétua por amor do Reino dos céus. Mas, Senhor, teria alguma razão, este ministro do evangelho, para continuar a levar uma vida fiel à doutrina da castidade, enquanto corpo e espírito encarnavam uma pita de dezoito anos? Claro que não.
Ámen.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Os picanços no PIT
É o que tem acontecido nos sábados à noite no parque industrial do Tortoseindo, (condomínio high tech), onde uma série de grunhos fazem dos “picanços”, arranques e corridas a alta velocidade, o estilo de vida com assistência garantida. Muitos perguntarão: onde está a policia?
Está AQUI.
O condomínio está a ficar perigoso.
Outra vez os cisnes?!...
A administração do condomínio tem demonstrando ao longo do tempo, um vazio total de ideias sobre o papel da cultura no desenvolvimento da cidade e no exercício da cidadania.
Mas há uma coisa de que ninguém a pode acusar; é da persistência, ou melhor, do laivo imaginativo com que resolve brindar os basbaques, desde 2005 com o mesmo bailado: O Lago dos Cisnes. Uma overdose de Tchaikovsky. Mas prontos, antes isto que o Tony.
Quem anda a meter água por todos os lados?
É muita água.
domingo, 22 de novembro de 2009
O condominio tambem tem um minarete
Em vez de tanta profusão de signos e das alusões mitológicas em barroquismo kitsch, devia o arrojado Troufa seguir a ditadura dos sacrossantos triângulos brancos, como na igreja da estação covilhaneinse, (mailinda!) onde reina a mais elementar sobriedade, pois aqui não se discutem regras que potenciem o dislate construtivo. Não senhor, aqui, as alminhas basbaques opinantes, não opinam rien
No condomínio covilhaneinse os gostos não se discutem; a intervenção no espaço público está sempre sujeita à subjectividade total do seu criador: o dr pinto, figura tutelar do bom gosto e esteta de sentido único/indiscutível. O sô administrador do condomínio impõe limites ao mais desenfreado pos-modernismo masturbatório. De quando em vez dá umas abébias por conta do erário indígena, e lá deixa construir umas pontes sexy/pedonais que não servem para nada. Mas de resto, o único minarete consentido no condomínio é a torre de Sto. António. Mainada.
sábado, 21 de novembro de 2009
Da barragem & afins II
Parece que já estamos a ver esse ersatz da administração, o truculento silva, mais a sua stasis amestrada, encher de virtuosismo justificativo as folhas dos pasquins na próxima semana.
É esperar pra ver. A saga continua.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Girls and boys
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Escola inclusiva? Onde?
Aconteceu numa recente visita de estudo que uma escola do primeiro ciclo da Covilhã fez a Lisboa. Marta, chamemos-lhe assim, viu-se impossibilitada de participar com os outros colegas na visita de estudo por não ter 30 euros.
Srª Governadora : prevenção ou recolha de fundos?
No passado domingo, quem circulava no sentido da Covilhã centro, era confrontado com um cenário de deprimente desrespeito pelo cidadão e em nada abonatório do necessário prestigio e respeito pela lei e autoridade.
Uma viatura não identificada, com radar de controlo de velocidade, acoitava-se num local reservado para a paragem de autocarros, apoiada por uma brigada da PSP, que adiante, procedia á identificação dos condutores e respectiva cobrança, de multibanco em punho, dos condutores apanhados em excesso de velocidade no local.
Quem deveria multar a viatura estacionada em local proibido?
Acreditamos que quem recorra aos tribunais verá anulada a operação, por irregular posicionamento da autoridade.
Valerá a pena? O tempo, as custas judiciais, o advogado e etc, serão seguramente superiores ao valor reembolsável.
É por estas e por outras que não podemos estranhar imbróglios, como o da escuta do primeiro-ministro. Enquanto cidadão tem direito a tratamento igual.
O sentimento de desrespeito e perseguição.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Juntar os trapinhos
Esta é minha, esta é tua
É mais um caso típico de provincianismo serodeo d’alguns cromos que tem o umbigo do tamanho do mundo e que se estão nas tintas prá lavoura & afins. Não há quem ponha mão nisto?
De Coimbra nem bom vento...
É isto que nos espera se alguma vez for instituída a Região Centro.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
futebóis
Não carece o indígena de perceber muito da BOLA para descortinar no Covilhã, uma equipa a jogar com laterais que parecem adaptados, numa defesa que treme de cada vez que lhe chega a bola; e com a agravante de não saberem fazer compensações nem funcionarem em bloco.
Mas se a defesa mete água por todos os lados, os gajos do meio campo parecem desconhecer a mecânica da bola; faltam jogadores rápidos e móveis para se juntarem aquela espécie de avançado fixo que passa o tempo a apanhar bonés: um tal de pizi ou lá o que é.
Por certo, o treinador Salcedas faz o melhor possível com as condições que tem e os jogadores que lhe deram, muitos deles não valem o salário mínimo nacional. Mas pior do que o jogo, a classificação, ou a imprevisibilidade do futebol, é darmos conta d’ um clube em queda inevitável, que até parece ter uma estratégia e os ordenados dos jogadores em dia.
Coisas que só acontecem em Gaia
Nós por cá não temos dunas, mas temos a apatia d’um rebanho basbaque que é sistémica e reconfortante, num condomínio que prima pelas actividades (insuspeitas) dos amanuenses municipais. É verdade. Até há quem diga: não-fujam porque é preciso acreditar na justiça.
Pisamos, pois, um terreno que nunca foi ou será pasto para certos fenómenos relacionados com a cultura de corrupção e enriquecimento súbito/ilícito. Nada d’isso; até porque estamos na presença de gente d’uma credibilidade inatacável e grandeza ético/moral inexcedível. Podemos até constatar que uma eventual suspensão do plano director municipal, a acontecer, ela surge como epifenómeno rural e, naturalmente, como elemento aglutinador do condominio. Só isso. Tiudo está bem quando acaba mal.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Outros teimpos
Hoje, a indumentária mudou para os fatitos Armani. Contudo, um homem sob suspeita, numa sociedade escutada, dificilmente tem condições de liberdade para governar. Digo eu.
domingo, 15 de novembro de 2009
Se não chover a àgua não deve ser muita
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Os novos presidentes das faculdades
Ana Maria Carreira Lopes foi eleita presidente da Faculdade de Ciências, Mário Marques Freire foi eleito presidente da Faculdade de Engenharia, Pedro Ferreira Guedes de Carvalho foi eleito presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Joaquim Mateus Paulo Serra foi eleito presidente da Faculdade de Artes e Letras e Miguel Castelo Branco Craveiro de Sousa foi eleito presidente da Faculdade de Ciências da Saúde.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
De costas voltadas
“o impacto da universidade no tecido cultural é relativamente pequeno, infelizmente. Isto porque a universidade fecha-se muito dentro de si. Mas há outras questões que se põem: um aluno quando chega à universidade há quanto tempo é que não vê um espectáculo de teatro? Muitos deles não lêem o jornal... “
Para alem do costumeiro lamento da falta de apoios mais os diagnósticos/reflexões sobre o triste panorama cultural do condomínio, o sô director do TB põem, desta vez, o dedo na ferida e até tem alguma razão. De facto, tem havido um fechamento da UBI sobre si própria, que porventura terá a ver, entre outras coisas, com um certo grau de autismo socio-cultural próprio do meio academico provinciano, que desvaloriza e despreza quase tudo o que tem a ver com ambiente cultural exterior à universidade. Mas também terá a ver com referentes culturais que tanto professores como alunos, pelo menos, na sua grande maioria não devem possuir.
Certo é que, ao longo destes 35 anos de existência nunca houve entre o Teatro das Beiras e universidade, uma efectiva partilha de saberes nesta área, nem existiu uma troca produtiva de ideias ou qualquer sensibilidade crítica para questões de natureza teatral; tampouco a universidade estaria interessada que os alunos aprendessem fora dos muros da academia. Também é certo que a universidade como lugar de cultura não existe. Ou melhor, faz parte dum mito que os anos mais recentes deitaram, em definitivo, por terra.(seria outra história). Os alunos entram na universidade para sofrerem processos de refinamento assistido por profissionais treinados para o efeito e saem profissionais “acabados” para um call center ou uma grande superficie. Pois é esta a sua vocação. Teatro? Que é isso?
Parabéns ao Teatro das Beiras
Da paridade & afins
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Outdoor forever
No outonal tempo presente, o olhar do automobilista fixa-se na luminosa fácies do ex servidor Pereira. Um Outdoor que atravessou o Verão e parte do Outono, convertendo-se já num objecto de culto iconográfico do condomínio.
Sabemos que estas coisas de tomar decisões, não são propriamente apanágio dos socialistas covilhaneinses, mas manter ad eternum o retrato do sô vereador, pode levar os mais incautos a possíveis derivações para o culto idolátrico.Ou será que é para ficar até ao próximo festim autárquico?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Haja decência faz favor
Isto não se passa numa universidade do Irão ou outro pais Islâmico. Aconteceu na terra de Maité
Mudar de vida e de cidade
Muitos dirão que a culpa é da crise.É Capaz.
Mas também é o resultado da ausência de uma estratégia de desenvolvimento na Covilhã. Pouco adianta proclamar o empreendorismo local, quando a Administração perde a capacidade de ler situações deste género, para reverter o destino de um condominio pobre e com o futuro adiado.Se é verdade que a Camara tem uma politica para os idosos, não deixa de ser um facto, que durante os últimos sete anos, o concelho perdeu dois mil habitantes e não conseguiu cativar investimentos capazes de gerar empregos e reter os mais jovens na Covilhã. A sangria vai continuar.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Isto da ebulição terá a ver com gases?
Tudo pensado, após o repasto reflexivo no condominio com os respectivos comensais do PPD/PSD (em decomposição) figuras secundárias que se vão aproximando, em frenesim na cobiça de algum lugarzito vazio.
Mais: o dr Pinto, assegura que é necessário “canalizar toda a ebulição que existe porque muita dela não está expressa por parte das bases”. Ou serão gases, d´um unificador incompreendido? Hum!
Uma coisa é certa: a ebulição depende sempre da pressão atmosférica de uma substância que corresponde à temperatura em que está o PSD no estado líquido; ora, quando passar ao estado de vapor dá smell, por certo, a ácido sulfúrico … e por aí fora.
De maneira que isto só pode ser uma experiência do género do “questionamento evolutivo” (conceito caro ao dr pinto), ou será tudo uma questão de humidades e gases?
Oxalá a entrada intempestiva do sô administrador do condominio nesta paródia, não vá fazer com que o PSD se torne no partido do Mini, mais cedo do que se julga. O que era uma chatice.
domingo, 8 de novembro de 2009
Dois autocarros novos e aumento do tarifário
O muro democrático
O que já não é possível compreender, (digo eu) é que o PCP, a propósito dos 20 anos de queda do muro de Berlim, em nota enviada à LUSA, continue a acreditar, entre outras diatribes:
“nas contra-revoluções que há 20 anos varreram o Leste europeu, ou que, “não haja “qualquer progresso, por mínimo que seja, para o povo, mas antes um tremendo retrocesso económico e social que reduziu à miséria amplas camadas da população, condenou a juventude ao desemprego, privando a grande maioria de uma perspectiva optimista de futuro."
Não há pachorra pró dislate
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Um almoço para Marcelo
Mainada.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Não à região centro
Mas convém não esquecer que o falhanço da criação da Beira Interior teve o patrocínio dos autarcas de Castelo Branco Covilhã e Guarda em 1998. Foi uma perda principalmente para a Covilhã, que apesar de não ter uma estratégia que lhe marcasse o destino como capital regional, teve a oportunidade de se ver livre do jugo ancestral e centralismo manipulador de Castelo Branco. Adiante.
Agora, com a futura organização administrativa e o designado mapa pacificador das 5 regiões não vai mudar nada. Absolutamente nada. Pelo contrário, vai manter-se o fenómeno da litoralização, e uma politica, historicamente propiciadora da concentração de serviços nas “capitais de distrito“. Continuarão a existir dois interiores distintos: um desenvolvido e com alguma qualidade de vida, à conta das benesses do Estado, o outro, agro-pastoril e subnutrido, à espera de melhores dias. A nova regionalização com as cinco regiões, serve para penalizar centros urbanos que não gozem do estatuto de capitalidade como é o caso da Covilhã. A região centro com capital em Coimbra, prima pela ausência de uma planificação com racionalidade sociológica e funcional, ou sentido económico; segue uma lógica essencialmente casuística, resultante de uma visão inane, que dissocia o território dos seus habitantes. Mas o pior é que vai continuar a agravar ainda mais os factores de desertificação de vastas áreas do interior centro. Cabe aos cidadãos participar nos processos de planeamento regional, obrigando a sua abertura à sociedade, sem receios, para exercerem o controlo sobre os exercícios na coisa pública e, ao mesmo tempo, refutar mecanismos de imposição de regiões artificiais com esta.
É preciso dizer não a esta regionalização.
Uma federação para ti. Outra para mim
Pois não.
Quer dizer, existir, existe, mas com uma vocação mais para o granizo, nevoeiro&afins; chama-se Federação de Desportos de Inverno de Portugal, mas não é a mesma coisa.
Tem razão o sô pinho. Uma coisa é o desporto de Inverno, outra bem distinta é o desporto da neve.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Produtos RUDE, um mercado seguro no condomínio rural
Estamos convencidos que ainda devem restar outras espécies do género hortícola para o futuro museu do pénis na Covilhã, proposto por nós, afim de integrar a prometida rede museológica do condomínio. A verdade é que neste conceito de ruralidade, cabe tudo, ou quase tudo, desde a campanha promocional 5 estrelas, até ao mais recente projecto de geriatria, tantas são as características multifacetadas deste "programa" para a lavoura&afins.
Vem isto a propósito do Mercado Popular, (RUDE) na zona da Estação da Covilhã; um barracão que nunca serviu para nada, e que foi agora cedido ao paladino da “seconde life” covilhaneinse, o presideinte da Junta de Freguesia de Santa Maria, que ali instalou uma série de serviços de apoio social e ocupação tecnológica para idosos. Registamos, pois, com agrado, a aposta da RUDE e do sô rebordão num segmento populacional, cujo peso demográfico tem vindo a crescer substancialmente no condomínio, constituindo hoje, a principal base social de apoio do (PSD) partido da Covilhã. Juntemos-lhe ainda o cha&biscoitos e os festivos mega almoços na ANIL mais umas excursõezitas a Badajoz, e aí temos um contributo decisivo para um envelhecimento activo e para a fixação deste segmento no condomínio. Agora só falta mesmo condimentar a festa com alguns artistas de nomeada como a Romana e o Emanuel, para conferir um toque de classe à coisa. Está bem pensado sim senhor.
Fica por esclarecer que espécie de contrato foi este entre a RUDE/S.A e a junta, mas prontos.
Ele há mercados fantásticos.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Acabai de vez com o halloween!
Em todas estas representações, ritos, recordações, vive um desejo inconsciente e pagão de exorcizar o medo e a morte. Mas o mito antigo do regresso dos mortos, converteu-se hoje em fantasmas e dráculas com efeitos especiais dos filmes de terror, d’onde saem caveiras, disfarces sangrentos, numa espécie de humor macabro que a cultura ianque popularizou entre as nossas criancinhas. Uma abominável tradição pagã mais perigosa do que a interpretação literal que Saramago fez da Bíblia, pois esta praga celta é propagada inconscientemente pelas crias de todos os condomínios da choldra, perante a complacência da Igreja do neo nazi Ratzinger.
Está na hora da igreja católica mais a sua maldita incontinência verbal vir a público travar a expansão e advertir para os perigos nefastos do Halloween, que não é propriamente uma festa decente, ao incorporar um fundo de ocultismo, (não confundir com face oculta) convertido num culto satânico disfarçado de festa infantil.
Mas pior ainda, a celebração celta começa a ameaçar perigosamente a sobrevivência das festas católicas de Todos os Santos. Prá fogueira.
Iudex ergo cum censebit,
Quidquid latet apparebit:
Nil inultum remanebit.
Ainda as casas dos Alçada e a barragem
Comentário do Inspector