segunda-feira, 30 de novembro de 2009

De costas voltadas II

A propósito da iniciativa das pontes de esparguete da UBI, interrogo-me como é que uma cidade como a Covilhã, que tem ao seu dispor uma Universidade com potencialidades infraestruturais e humanas de inegável qualidade, não consiga maximizar esta vantagem comparativa e lhe vire sistematicamente as costas. Provavelmente, se houvesse um relacionamento de maior proximidade, a ponte pedonal como a da Carpinteira, a Goldra e outros espaços de duvidosa utilidade não ficariam descaracterizados com tão peculiar e irreconciliável arquitectura. Mas a administração, como em outras obras do condomínio, prefere o novo riquismo serôdio dos arquitectos com nome. Eles lá sabem.
É assim o ego dos iluminados que dominam a gestão do espaço público a seu bel prazer.

Neve a quanto obrigas

O condomínio até pode estar a sucumbir de tédio, mas bastam os primeiros montículos de neve, para proporcionarem as costumeiras visitas massificadas da parolagem tuga à serra. Que é como quem diz; abriu a época da chafurdice dos plásticos, despojos e afins. Mas o pior, é quando o tuga negligente, qual escuteiro atrevido, se precipita serra acima por sua conta e risco e fica atolado no manto branco, como aconteceu ontem na Portela do Arão – Loriga. Depois é só mobilizar as equipas de salvamento para o resgate dos cromos desmiolados.

Estas criaturas, visitantes ocasionais, não constituem qualquer mais-valia para a região, nem fazem cá falta nenhuma. Para sujar e mutilar a paisagem já bastam os donos da serra - Turistrela, CMC e quejandos. A verdade é que tudo isto tem custos, quase sempre suportados pela plebe rústica e esfaimada. Por isso, faria todo o sentido que, perante o descuido deliberado, as despesas das operações de socorro ficassem a cargo destes parolos imprudentes.

domingo, 29 de novembro de 2009

O quei?

O camarada Durão, numa altura em que era importante expelir umas arengas que deviam querer dizer alguma coisa. Um dicurso confuso, ininteligível como era timbre dos educadores do povo contra a burguesia e o catano… mas qb para o cromo chegar a presideinte da comissão europeia

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Confraria do lubrificante anal

Apesar da overdose de confrarias que pululam pela tuga pátria, reconhecemos que não fomos bem sucedidos na implementação da confraria do galho, mas isso não significa que tenhamos desistido nem era motivo, julgamos nós, para não nos convidarem para a confraria do azeite, como foram o dr pinto e o dr portas. Adiante.

De maneira que, resolvemos criar, mais uma vez, uma confraria que tem por nome a Confraria do LUBRIFICANTE ANAL, que o caro leitor pode observar num outdoor no condomínio covilhaneinse. Trata-se d’um novo conceito em que os/as confrades Efectivos e Confrades de Honra provenientes dos mais variados quadrantes do condomínio, não serão apenas entronizados, mas também entubados numa atitude de deslize reconfortante. Nós aqui não somos esquisitos.
Lamentamos o tom azeiteiro da prosa para terrenos gordurosos, mas o momento, não se presta a grandes penetrações psicanalíticas. P’lo contrário, o momento conduz-nos ao interior mais escorregadio do basbaque. É, pois, neste estado d´alma, que apelamos à basbacagem, que ousem ir um pouco mais além da Taprobana. E, uma vez que estamos próximos do festim natalício, esqueçam a bosta dos Channeis e os tijolos do José Rodrigues dos Santos. Não hesitem, levem convosco um tónico anestésico anal, e tornem menos penosa essa viagem ao vosso interior mais recôndito: um leve toque, é quanto basta para fazer deslizar e entronizar a coisa.
É claro que primeiro estranha-se, mas depois, lá está, entranha-se. Maibom!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sítios

Um passeio, ainda que fugaz, por alguns sites dos pasquins regionais, revela-nos como estes ersatz da informação online, mandaram às urtigas o jornalismo de investigação e de reflexão, como lhe queiram chamar. Entretem-se com a notícia anódina, acrítica, promotora de discurso fácil e reprodutora, ipsis verbis, do registo em papel que expelem semanalmente. Quando, interrogar, pensar a noticia e chamar as coisas pelos nomes, deveria ser o primeiro requisito de qualquer abordagem comunicacional. Digo eu.
O politicamente correcto (expressão cretina), disseminou-se pelos sites locais do condominio, desde o beato nc ao jurássico jf, passando pelo, interior , kaminhos e urbi; todos repetem os mesmos modelos para toda a semana com o agravo de funcionarem à laia da "putain respectueuse" de Sartre. Quem passar os olhos por estes sítios, facilmente constata uma imposição de relativismo moral e uma censura que parecem conferir a si próprios, afim de manterem essa fidelidade quase canina aos poder(es) locais. Trovas do regime que a tipografia indígena tece e espalha pelo condomínio. Mas enquanto intérpretes dos interesses dos leitores, não passam d’um completo falhanço de mediação do espaço público e discussão online.
De pouco serve, pois, tornar os sítios graficamente atractivos e com caixas de comentários supostamente plurais, (mas vazias) quando o intento passa apenas por reproduzir declarações. entre aspas, ou repercutir frases ocas dos apparatchiks da Administração. São, por isso, irrelevantes, estes sítios, e pouco contribuem para retirar da axfixia cívica os respectivos condóminos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

De que estância fala o sô director?

Diz o sô director da estância de esqui ao jf, sem se rir, que um dos projectos a médio prazo é o da ampliação da pista de esqui da torre.
Para onde ó sô director?

Mas diz outra coisa extraordinária: a estância Vodafone da Turistrela “é cada vez mais visitada por estrangeiros oriundos de diversos países da Europa, estando esta quota dividida por turistas alemães e de países nórdicos". A sério?
Por certo, países sem neve, e sem infra estruturas decentes para a prática desta modalidade.
É isso, não é sô director? Ou não?











"(...) Num sintoma flagrante desta nossa estupidez, colocámos, nos últimos quarenta anos, todos os ovos do desenvolvimento do turismo num único cesto, o da turistrela, mantendo um regime de exploração (a concessão exclusiva) anacronicamente reminescente do corporativismo salazarista. É estranha esta opção, porque normalmente a neve por cá não é muita, nem muito boa (é gelo de manhã e papa à tarde). E ainda mais estranha é porque, onde a neve é realmente muita e satisfatória (Alpes e Pirinéus), não se vive apenas da neve e o Verão é tão forte turisticamente como o Inverno. Em montanhas menos bafejadas pela "sorte da neve" (mas ainda assim bem mais "bafejadas" que a Estrela, como os Picos da Europa) a época alta é o Verão, sendo o Inverno relativamente parado.

O resultado disto é o que se tem visto: ao longo do ano, há mais turistas no Gerês do que na Estrela. E há cada vez mais no Gerês. E na Estrela? Pelos vistos, entretemo-nos a sonhar com "alemães" que cá hão-de vir esquiar, na nossa fantástica e abundante neve... Entretanto, vamos urbanizando o que podemos, artificializando o que podemos, poluindo o que podemos.

Há quarenta anos que andamos nisto. Francamente, os resultados justificam a continuação desta aposta?"

comentário de LJMA

Um espectáculo!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Apelo divino

Pois se nem Adão foi fiel diante das tentações no Paraíso, porque raio haveria um padre de Celorico de Basto, obedecer à disciplina eclesiástica, quando o apelo da fornicação era mais forte que deus.
Sabemos que a divindade, requer a observância da castidade perpétua por amor do Reino dos céus. Mas, Senhor, teria alguma razão, este ministro do evangelho, para continuar a levar uma vida fiel à doutrina da castidade, enquanto corpo e espírito encarnavam uma pita de dezoito anos? Claro que não.
Ámen.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Os picanços no PIT

Não faço a minima ideia da diferença de conceitos entre o street-racing e o tuning, nem me interessa. Sendo certo que, um e o outro são uma actividade ilicita.

É o que tem acontecido nos sábados à noite no parque industrial do Tortoseindo, (condomínio high tech), onde uma série de grunhos fazem dos “picanços”, arranques e corridas a alta velocidade, o estilo de vida com assistência garantida. Muitos perguntarão: onde está a policia?
Está AQUI.
O condomínio está a ficar perigoso.

Outra vez os cisnes?!...

A administração do condomínio tem demonstrando ao longo do tempo, um vazio total de ideias sobre o papel da cultura no desenvolvimento da cidade e no exercício da cidadania.
Mas há uma coisa de que ninguém a pode acusar; é da persistência, ou melhor, do laivo imaginativo com que resolve brindar os basbaques, desde 2005 com o mesmo bailado: O Lago dos Cisnes. Uma overdose de Tchaikovsky. Mas prontos, antes isto que o Tony.

Quem anda a meter água por todos os lados?

Como se não bastassem os sucessivos adiamentos dos novos autocarros da Covibus, nunca um concessionário de transportes no condomínio tinha registado tantos atrasos nos horários, penalizando centenas de utentes. Porém, o dr pinto diz que: "(…) o actual sistema é superior ao que existia com a anterior concessionária onde os autocarros circulavam com os chapéus de chuva abertos lá dentro". Pois.
É muita água.

domingo, 22 de novembro de 2009

O condominio tambem tem um minarete

Sendo eu um leigo da estética e da arte de bem projectar, mesmo assim, não posso deixar de fazer menção deste projecto com minarete para uma Igreja em Lisboa. A obra d’um tal de Troufa tem provocado grande alarido aqui na capital tuga. Este homem, só pode ser um ateu agressivo e inconformado. Nem Saramago se atreveria a ir tão longe e a fazer tanto mal à igreja católica com o seu Caim e o Evangelho. O sô arquitecto não percebeu que um templo de deus deve ser um local sério, um projecto puro, evocador de espiritualidade e não de sensualidade balofa tipo bolo de aniversário.

Em vez de tanta profusão de signos e das alusões mitológicas em barroquismo kitsch, devia o arrojado Troufa seguir a ditadura dos sacrossantos triângulos brancos, como na igreja da estação covilhaneinse, (mailinda!) onde reina a mais elementar sobriedade, pois aqui não se discutem regras que potenciem o dislate construtivo. Não senhor, aqui, as alminhas basbaques opinantes, não opinam rien
No condomínio covilhaneinse os gostos não se discutem; a intervenção no espaço público está sempre sujeita à subjectividade total do seu criador: o dr pinto, figura tutelar do bom gosto e esteta de sentido único/indiscutível. O sô administrador do condomínio impõe limites ao mais desenfreado pos-modernismo masturbatório. De quando em vez dá umas abébias por conta do erário indígena, e lá deixa construir umas pontes sexy/pedonais que não servem para nada. Mas de resto, o único minarete consentido no condomínio é a torre de Sto. António. Mainada.

sábado, 21 de novembro de 2009

Da barragem & afins II

Entre o desmentido do presidente do Instituto da Água e a acusação de manipulação da opinião pública por parte de Luís Alçada, (ler o pasquim NC) a saga da nova barragem parece não ter fim. Perante um hipotético cenário de racionamento da auguinha prós condóminos, a Administração continua a meter água e mais uma vez, sem argumentos credíveis, ficou mal na fotografia com esta tentativa de alarmismo tacanho.
Parece que já estamos a ver esse ersatz da administração, o truculento silva, mais a sua stasis amestrada, encher de virtuosismo justificativo as folhas dos pasquins na próxima semana.
É esperar pra ver. A saga continua.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Girls and boys

Era de prever uma nova oportunidade para esta humilde servidora do centralismo local na "pérfida capital de distrito". No fundo, cada distrito tem a governanta que merece. O cargo mais inútil da administração tuga e causa da elevada despesa pública e do excesso de burocracia. Está para nascer um governo com os túbaros no sitio que mutile, de vez, esta aberração administrativa.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Escola inclusiva? Onde?

Estava longe de imaginar que uma escola pública pudesse reduzir oportunidades e perpetuar a pobreza. Mas o que é grave, ou talvez não, é que uma criança pobre, com potencial ou não, seja excluída duma visita de estudo por falta de recursos económicos. Como se não lhe bastasse ter uns pais que, provavelmente, não lhe cobram as performances escolares e pessoais e se alheiam do seu percurso educativo.
Aconteceu numa recente visita de estudo que uma escola do primeiro ciclo da Covilhã fez a Lisboa. Marta, chamemos-lhe assim, viu-se impossibilitada de participar com os outros colegas na visita de estudo por não ter 30 euros.

Srª Governadora : prevenção ou recolha de fundos?


No passado domingo, quem circulava no sentido da Covilhã centro, era confrontado com um cenário de deprimente desrespeito pelo cidadão e em nada abonatório do necessário prestigio e respeito pela lei e autoridade.

Uma viatura não identificada, com radar de controlo de velocidade, acoitava-se num local reservado para a paragem de autocarros, apoiada por uma brigada da PSP, que adiante, procedia á identificação dos condutores e respectiva cobrança, de multibanco em punho, dos condutores apanhados em excesso de velocidade no local.

Quem deveria multar a viatura estacionada em local proibido?

Acreditamos que quem recorra aos tribunais verá anulada a operação, por irregular posicionamento da autoridade.

Valerá a pena? O tempo, as custas judiciais, o advogado e etc, serão seguramente superiores ao valor reembolsável.

É por estas e por outras que não podemos estranhar imbróglios, como o da escuta do primeiro-ministro. Enquanto cidadão tem direito a tratamento igual.

O sentimento de desrespeito e perseguição.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Juntar os trapinhos

O reitor da UL defende a junção das universidades e politécnicos, de modo a criar dimensão e massa crítica. Acrescenta que são absurdas 15 universidades e 15 politécnicos - num país com dez milhões de habitantes.

É uma lógica de optimização de recursos, que há muito devia ter acontecido na Beira Interior, com a integração dos politécnicos da Guarda e de Castelo Branco na Universidade da Covilhã


Esta é minha, esta é tua

A RUDE e a ADERES, duas associações do condomínio, aparentemente ligadas ao mundo rural ostracizado, não se entendem quanto à jurisdição das respectivas paróquias e correm o risco de ficar sem apoios.


É mais um caso típico de provincianismo serodeo d’alguns cromos que tem o umbigo do tamanho do mundo e que se estão nas tintas prá lavoura & afins. Não há quem ponha mão nisto?

De Coimbra nem bom vento...

A Siemens propôs-se instalar na Covilhã um Centro de Investigação Biomédico, integrado no projecto Parkurbis Medical, de apoio às investigações em tecnologia aplicada à área da saúde. Sabemos que há fortes pressões do sô presidente da Câmara de Coimbra e da CCRC para que o investimento da Siemens passe para o Parque Tecnológico de Coimbra – iParque.
É isto que nos espera se alguma vez for instituída a Região Centro.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

futebóis

Acabo de ver o empate entre o Sporting da Covilhã e o Santa clara.
Não carece o indígena de perceber muito da BOLA para descortinar no Covilhã, uma equipa a jogar com laterais que parecem adaptados, numa defesa que treme de cada vez que lhe chega a bola; e com a agravante de não saberem fazer compensações nem funcionarem em bloco.
Mas se a defesa mete água por todos os lados, os gajos do meio campo parecem desconhecer a mecânica da bola; faltam jogadores rápidos e móveis para se juntarem aquela espécie de avançado fixo que passa o tempo a apanhar bonés: um tal de pizi ou lá o que é.
Por certo, o treinador Salcedas faz o melhor possível com as condições que tem e os jogadores que lhe deram, muitos deles não valem o salário mínimo nacional. Mas pior do que o jogo, a classificação, ou a imprevisibilidade do futebol, é darmos conta d’ um clube em queda inevitável, que até parece ter uma estratégia e os ordenados dos jogadores em dia.

Coisas que só acontecem em Gaia

Nós por cá não temos dunas, mas temos a apatia d’um rebanho basbaque que é sistémica e reconfortante, num condomínio que prima pelas actividades (insuspeitas) dos amanuenses municipais. É verdade. Até há quem diga: não-fujam porque é preciso acreditar na justiça.
Pisamos, pois, um terreno que nunca foi ou será pasto para certos fenómenos relacionados com a cultura de corrupção e enriquecimento súbito/ilícito. Nada d’isso; até porque estamos na presença de gente d’uma credibilidade inatacável e grandeza ético/moral inexcedível. Podemos até constatar que uma eventual suspensão do plano director municipal, a acontecer, ela surge como epifenómeno rural e, naturalmente, como elemento aglutinador do condominio. Só isso. Tiudo está bem quando acaba mal.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Outros teimpos

Por esta altura, (1986) o Zézito, primoroso na sua fatiota ao jeito de Bryan Ferry, tinha colocado as suas primeiras lentes de contacto Bausch & Lomb. Embora o figurino de ar lavadinho, aparentasse uma falhazita nos deintes da frente, tenho a certeza de que o Zé vivia feliz no condomínio covilhaneinse. Digamos que era um homem livre, porque não possuia telemóvel nem conhecia Armando Vara.
Hoje, a indumentária mudou para os fatitos Armani. Contudo, um homem sob suspeita, numa sociedade escutada, dificilmente tem condições de liberdade para governar. Digo eu.

(Clique para aumentar)

domingo, 15 de novembro de 2009

Se não chover a àgua não deve ser muita

Farta-se a administração de bramir contra a discriminação do governo na aprovação do projecto da nova barragem. Vem agora manifestar veladas preocupações com a escassez do precioso liquido e até ameaça os basbaques com um possivel colapso no abastecimento, se não chover até final do ano. A culpa, dizem eles, no correio da manha, é d'um projecto que tem vindo a ser adiado por questões ambientais. Hum!Convém lembrar que em Maio deste ano, o Expresso "jornal centralista da capital" veio contrariar a administração da Águas da Covilhã e a Câmara quanto ao custo da auguinha, esclarecendo os condóminos que, afinal, pagam a 6ª tarifa de água mais cara do país; por enquanto, porque com esta treta da escassez, já deve estar em preparação um novo tarifário. Mas há uma coisa que a administração não diz é que, entre a eternidade dos procedimentos administrativos da tutela mais os imbróglios com a casita dos Alçada, deixou passar uma licença que tinha validade até Setembro de 2008 para a construção da nova Barragem. E quando foi pedida uma prorrogação faltavam documentos. Pois é.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Os novos presidentes das faculdades

presidentes das Faculdades da UBI
Ana Maria Carreira Lopes foi eleita presidente da Faculdade de Ciências, Mário Marques Freire foi eleito presidente da Faculdade de Engenharia, Pedro Ferreira Guedes de Carvalho foi eleito presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Joaquim Mateus Paulo Serra foi eleito presidente da Faculdade de Artes e Letras e Miguel Castelo Branco Craveiro de Sousa foi eleito presidente da Faculdade de Ciências da Saúde.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

De costas voltadas

A propósito dos 35 anos do teatro das Beiras o seu director diz que
“o impacto da universidade no tecido cultural é relativamente pequeno, infelizmente. Isto porque a universidade fecha-se muito dentro de si. Mas há outras questões que se põem: um aluno quando chega à universidade há quanto tempo é que não vê um espectáculo de teatro? Muitos deles não lêem o jornal... “

Para alem do costumeiro lamento da falta de apoios mais os diagnósticos/reflexões sobre o triste panorama cultural do condomínio, o sô director do TB põem, desta vez, o dedo na ferida e até tem alguma razão. De facto, tem havido um fechamento da UBI sobre si própria, que porventura terá a ver, entre outras coisas, com um certo grau de autismo socio-cultural próprio do meio academico provinciano, que desvaloriza e despreza quase tudo o que tem a ver com ambiente cultural exterior à universidade. Mas também terá a ver com referentes culturais que tanto professores como alunos, pelo menos, na sua grande maioria não devem possuir.
Certo é que, ao longo destes 35 anos de existência nunca houve entre o Teatro das Beiras e universidade, uma efectiva partilha de saberes nesta área, nem existiu uma troca produtiva de ideias ou qualquer sensibilidade crítica para questões de natureza teatral; tampouco a universidade estaria interessada que os alunos aprendessem fora dos muros da academia. Também é certo que a universidade como lugar de cultura não existe. Ou melhor, faz parte dum mito que os anos mais recentes deitaram, em definitivo, por terra.(seria outra história). Os alunos entram na universidade para sofrerem processos de refinamento assistido por profissionais treinados para o efeito e saem profissionais “acabados” para um call center ou uma grande superficie. Pois é esta a sua vocação. Teatro? Que é isso?
Parabéns ao Teatro das Beiras

Da paridade & afins

Acabo de ler um reactivo esclarecimento, publicado no NC pelo GCRP da Câmara, com o intuito de branquear a nega das putativas candidatas do PSD à vereação do condomínio. Uma tentativa em vão de justificar o injustificável; como se a atitude de mandar a paridade às urtigas não tivesse sido premeditada logo no arranjinho das listas.
O esclarecimento dos amanuenses, é fertil em diatribes contra o vereador Pereira por ter designado a coisa de “embuste colossal”. Mas a STASIS camarária, no seu peculiar estilo de agit-prop serôdeo, acusa também a jornalista do NC de “ligeireza” informativa. O distúrbio cognitivo é de tal ordem, que a recusa das electivas senhoras em aceitarem o cargo, é transformada pelos prosélitos do pintismo estrutural, em opção pela assembleia municipal. É de levar às lágrimas o argumentário urdido por tais criaturas e autorizados peritos em paridade. É com estas e com outras, que eles vão anestesiando a canalha. De resto, é mais um pouco de esterco a poluir as folhas d’um jornal.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A pica

É um momento comovente do senhor engenheiro a levar a pica contra a gripe porcina. UI!

Outdoor forever

No outonal tempo presente, o olhar do automobilista fixa-se na luminosa fácies do ex servidor Pereira. Um Outdoor que atravessou o Verão e parte do Outono, convertendo-se já num objecto de culto iconográfico do condomínio.

Sabemos que estas coisas de tomar decisões, não são propriamente apanágio dos socialistas covilhaneinses, mas manter ad eternum o retrato do sô vereador, pode levar os mais incautos a possíveis derivações para o culto idolátrico.
Ou será que é para ficar até ao próximo festim autárquico?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Haja decência faz favor


Isto não se passa numa universidade do Irão ou outro pais Islâmico. Aconteceu na terra de Maité

Mudar de vida e de cidade

Nesta peça que a SIC passou no jornal da noite, uma das intervenientes é da Covilhã e foi obrigada a deixar a sua cidade, como tantos outros jovens no concelho para ir procurar e criar emprego em Lisboa.

Muitos dirão que a culpa é da crise.É Capaz.
Mas também é o resultado da ausência de uma estratégia de desenvolvimento na Covilhã. Pouco adianta proclamar o empreendorismo local, quando a Administração perde a capacidade de ler situações deste género, para reverter o destino de um condominio pobre e com o futuro adiado.Se é verdade que a Camara tem uma politica para os idosos, não deixa de ser um facto, que durante os últimos sete anos, o concelho perdeu dois mil habitantes e não conseguiu cativar investimentos capazes de gerar empregos e reter os mais jovens na Covilhã. A sangria vai continuar.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Isto da ebulição terá a ver com gases?

Pois é, o dr pinto disse que vai pedir à Manela a realização d’um congresso do PSD antes das eleições directas. É uma inteligência o nosso dr pinto.
Tudo pensado, após o repasto reflexivo no condominio com os respectivos comensais do PPD/PSD (em decomposição) figuras secundárias que se vão aproximando, em frenesim na cobiça de algum lugarzito vazio.
Mais: o dr Pinto, assegura que é necessário “canalizar toda a ebulição que existe porque muita dela não está expressa por parte das bases”. Ou serão gases, d´um unificador incompreendido? Hum!
Uma coisa é certa: a ebulição depende sempre da pressão atmosférica de uma substância que corresponde à temperatura em que está o PSD no estado líquido; ora, quando passar ao estado de vapor dá smell, por certo, a ácido sulfúrico … e por aí fora.
De maneira que isto só pode ser uma experiência do género do “questionamento evolutivo” (conceito caro ao dr pinto), ou será tudo uma questão de humidades e gases?
Oxalá a entrada intempestiva do sô administrador do condominio nesta paródia, não vá fazer com que o PSD se torne no partido do Mini, mais cedo do que se julga. O que era uma chatice.

domingo, 8 de novembro de 2009

Dois autocarros novos e aumento do tarifário

Depois da saga das paragens (abrigos) e do adiamento sucessivo dos novos autocarros da Covibus, eis que surgem, a partir de 8 de Novembro os primeiros dois autocarros, que vão servir o circuito de transportes colectivos do condominio. Mas a Covibus já avisou que a par da remodelação das linhas da área centro-urbana, será implementado também um novo tarifário. Valeu a pena a espera. Maibom.

O muro democrático

O camarada Bernardino até pode julgar que a Coreia do Norte é uma democracia, mas há quem diga que os votantes da CDU/PCP estão-se nas tintas para questões ideológicas, votam por pura resistência às suas precárias condições de vida. Também dou de barato que a Rita Rato, deputada do PCP, aos 26 anos e após uma licenciatura em Ciência Política, nunca tenha ouvido falar nos Gulag's.
O que já não é possível compreender, (digo eu) é que o PCP, a propósito dos 20 anos de queda do muro de Berlim, em nota enviada à LUSA, continue a acreditar, entre outras diatribes:

“nas contra-revoluções que há 20 anos varreram o Leste europeu, ou que, “não haja “qualquer progresso, por mínimo que seja, para o povo, mas antes um tremendo retrocesso económico e social que reduziu à miséria amplas camadas da população, condenou a juventude ao desemprego, privando a grande maioria de uma perspectiva optimista de futuro."

Não há pachorra pró dislate

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um almoço para Marcelo

O almoço que o dr Pinto, está organizar no condomínio, com os amigalhaços autarcas, já começou a dar bronca no PPD/PSD, pois há quem veja no atrevimento, uma tentativa de alimentar a vaga de fundo em torno de uma candidatura do prof. Marcelo. O dr pinto, por sua vez, garante que não: o almocito serve apenas para debater com os comensais, os problemas do País e o futuro do PSD. Dixit.
Mainada.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Não à região centro

A tendência recente, e provavelmente futura, da regionalização tuga, aponta para as cinco regiões : Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve com base na NUT II. Ou seja, a região centro vai ficar submetida à macrocefalia coimbrã sob a tutela d’um poder intermédio assente nos tecnocratas da CCRC .
Mas convém não esquecer que o falhanço da criação da Beira Interior teve o patrocínio dos autarcas de Castelo Branco Covilhã e Guarda em 1998. Foi uma perda principalmente para a Covilhã, que apesar de não ter uma estratégia que lhe marcasse o destino como capital regional, teve a oportunidade de se ver livre do jugo ancestral e centralismo manipulador de Castelo Branco. Adiante.
Agora, com a futura organização administrativa e o designado mapa pacificador das 5 regiões não vai mudar nada. Absolutamente nada. Pelo contrário, vai manter-se o fenómeno da litoralização, e uma politica, historicamente propiciadora da concentração de serviços nas “capitais de distrito“. Continuarão a existir dois interiores distintos: um desenvolvido e com alguma qualidade de vida, à conta das benesses do Estado, o outro, agro-pastoril e subnutrido, à espera de melhores dias. A nova regionalização com as cinco regiões, serve para penalizar centros urbanos que não gozem do estatuto de capitalidade como é o caso da Covilhã. A região centro com capital em Coimbra, prima pela ausência de uma planificação com racionalidade sociológica e funcional, ou sentido económico; segue uma lógica essencialmente casuística, resultante de uma visão inane, que dissocia o território dos seus habitantes. Mas o pior é que vai continuar a agravar ainda mais os factores de desertificação de vastas áreas do interior centro. Cabe aos cidadãos participar nos processos de planeamento regional, obrigando a sua abertura à sociedade, sem receios, para exercerem o controlo sobre os exercícios na coisa pública e, ao mesmo tempo, refutar mecanismos de imposição de regiões artificiais com esta.
É preciso dizer não a esta regionalização.

Uma federação para ti. Outra para mim

O sô Pinho, o tal do gás mais quentinho, decidiu avançar para a criação da Federação de Desportos de Neve de Portugal também na Covilhã. Segundo o homem do gás, não existe nenhuma federação com este conceito.
Pois não.



Quer dizer, existir, existe, mas com uma vocação mais para o granizo, nevoeiro&afins; chama-se Federação de Desportos de Inverno de Portugal, mas não é a mesma coisa.
Tem razão o sô pinho. Uma coisa é o desporto de Inverno, outra bem distinta é o desporto da neve.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Produtos RUDE, um mercado seguro no condomínio rural

Já o tínhamos dito por outra altura: a RUDE, que é uma associação ligada ao mundo rural, tem apresentado nos últimos teimpos, uma variedade funcional estonteante.
Estamos convencidos que ainda devem restar outras espécies do género hortícola para o futuro museu do pénis na Covilhã, proposto por nós, afim de integrar a prometida rede museológica do condomínio. A verdade é que neste conceito de ruralidade, cabe tudo, ou quase tudo, desde a campanha promocional 5 estrelas, até ao mais recente projecto de geriatria, tantas são as características multifacetadas deste "programa" para a lavoura&afins.
Vem isto a propósito do Mercado Popular, (RUDE) na zona da Estação da Covilhã; um barracão que nunca serviu para nada, e que foi agora cedido ao paladino da “seconde life” covilhaneinse, o presideinte da Junta de Freguesia de Santa Maria, que ali instalou uma série de serviços de apoio social e ocupação tecnológica para idosos. Registamos, pois, com agrado, a aposta da RUDE e do sô rebordão num segmento populacional, cujo peso demográfico tem vindo a crescer substancialmente no condomínio, constituindo hoje, a principal base social de apoio do (PSD) partido da Covilhã. Juntemos-lhe ainda o cha&biscoitos e os festivos mega almoços na ANIL mais umas excursõezitas a Badajoz, e aí temos um contributo decisivo para um envelhecimento activo e para a fixação deste segmento no condomínio. Agora só falta mesmo condimentar a festa com alguns artistas de nomeada como a Romana e o Emanuel, para conferir um toque de classe à coisa. Está bem pensado sim senhor.
Fica por esclarecer que espécie de contrato foi este entre a RUDE/S.A e a junta, mas prontos.

Ele há mercados fantásticos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Continuação da tragédia


Um vintém é um vintém... e o sétimo lugar no campeonato nem é assim tão mau

Acabai de vez com o halloween!

No princípio eram os celtas, armados em parvos, a celebrar o Halloween como preparação para o Inverno que convidava a depurar o mal e outras tretas congéneres. Os sacerdotes druidas acreditavam que nesta noite, em particular, os espíritos dos mortos regressavam aos seus antigos lugares para visitar os vivos.
Em todas estas representações, ritos, recordações, vive um desejo inconsciente e pagão de exorcizar o medo e a morte. Mas o mito antigo do regresso dos mortos, converteu-se hoje em fantasmas e dráculas com efeitos especiais dos filmes de terror, d’onde saem caveiras, disfarces sangrentos, numa espécie de humor macabro que a cultura ianque popularizou entre as nossas criancinhas. Uma abominável tradição pagã mais perigosa do que a interpretação literal que Saramago fez da Bíblia, pois esta praga celta é propagada inconscientemente pelas crias de todos os condomínios da choldra, perante a complacência da Igreja do neo nazi Ratzinger.
Está na hora da igreja católica mais a sua maldita incontinência verbal vir a público travar a expansão e advertir para os perigos nefastos do Halloween, que não é propriamente uma festa decente, ao incorporar um fundo de ocultismo, (não confundir com face oculta) convertido num culto satânico disfarçado de festa infantil.
Mas pior ainda, a celebração celta começa a ameaçar perigosamente a sobrevivência das festas católicas de Todos os Santos. Prá fogueira.

Iudex ergo cum censebit,
Quidquid latet apparebit:
Nil inultum remanebit.

Ainda as casas dos Alçada e a barragem

Havendo 2 alternativas não se entende a necessidade de optar pela que provoca maior impacte negativo e, ao que parece, provoca maior destruição de património. Todos entendemos que a execução da barragem é necessária (como reserva estratégica de água, uma vez que se tem constatado este século uma redução acentuada dos niveis de precipitação), porém não parece adequado agravar custos de expropriação (que todos vamos pagar)por uma mera questão de "braço de ferro" entre 2 partes. Tanto quanto sei, a emissão de uma DUP (Declaração de Utilidade Publica)para a expropriação carece de um conjunto de documentos e licenças que fundamentam este acto administrativo, sendo recorrente uma análise mais detalhada quando surgem reclamações. O "Inspector" tem conhecimento de vários empreendimentos em Portugal onde foram implementadas medidas de minimização que acabaram por resolver situaçoes idênticas, salvaguardando assim o pouco património cultural que ainda temos. O que me parece neste caso, para além da falta de bom senso, é que uma das partes não pretende ceder a libertação dos terrenos por via de direito privado (conforme a lei obriga)por uma questão de preservar algo cujo valor estimativo (por respeito aos antepassados)não tem preço. Existem inumeros casos desses em Portugal e é obrigação do empreendedor arranjar alternativas (que parece existir neste caso concreto)que resolvam o diferendo entre as partes.

Comentário do Inspector

Em Novembro é que vai ser. Ou não.

Outubro já lá vai e dos novos autocarros da covibus, apenas o espectro