não há prosa para ninguem

Eh pá! Um gajo lê o JF todo - de uma ponta à outra - , e não vislumbra vestigio da prosa do sô Administrador do condomínio, nem do jurisconsulto pimeinta. Ora porra, logo agora, que o indigena começava a divertir-se com as diatribes destes dois. Cada um, especialista na sua respectiva forma de ignorância, como é, aliás, próprio do ser humano, qualquer ser humano.
A geinte sabe como as simplificações levam a conclusões toscas e francameinte questionáveis. Mas prontes, seimpre nos íamos divertindo com estas duas alminhas; naquela elegância de quem sabe estar a viver um momeinto cerimonioso com um chazinho valeriana em intercâmbio de inteligêincias superiores. Em boa verdade se diga, que as croniquetas do sô administrador versus jurisconsulto pimeinta, não eram propriamente uma fonte de aprendizagem ou de reavaliação da realidade, - lá ireimos um destes dias - mas davam para encontrar na opinião escrita, o entretenimeinto, a gargalhada basbaque: um a escrever sobre filmes que não viu e autores que nunca leu, o outro a falar sobre coisa nenhuma. Momeintos francameinte inspiradores, para quem como eu cumpria o nobre e incontornável exercício orgânico de expulsar os detritos. Agora, até há quem garanta que artigalhada do Homem vai dar em livro. Eu vou esperar pela edição em português.
Apesar de tudo era uma prosa que lia todas as quintas à noite com agrado, tal como Henry Miller, esse garanhão, que também lia na sanita. É uma peina