Os criativos da carpinteira desenharam, mais uma veiz, dois estilos que medeiam entre o classico (bem ao estilo do saudoso mestre Abilio) e o javardo. São dois looks para exorcizar a mesmice covilhaneinse, que podem asseintar na perfeição quer ao noivo de S. Tiago, quer ao trolha estiloso, onde o grunge está seimpre preseinte.
Trata-se de ium novo conceito, ou melhor, um olhar moderno sobre eiste signo icónico que é a pila, ao exibir-se como um instrumeinto estético: uma espécie de objecto de espanto que permanece há seculos escondido atrás da braguilha. Nós quereimos apeinas exterioriza-la, arejá-la se quiserem.
Fará sentido, hoje, estimado leitor, que uma imagem ou um estilo, conveirta centeinas de basbaques iguaizinhos dos pés à cabeiça? Claro que não. A moda requer identidade e cultura própria. É por isso, que o look carpinteira, pretende atribuir à moda covilhaneinse, aquilo que lhe perteince: a arte de representar o seu microcosmos e de se representar a si meisma, através deiste apeilo estetico à masculinidade, permitindo, sem rodeios, complemeintar os trapinhos que veste num instrumeinto agradável à vista.
A questão passa, pois, por descobrir a linguagem da indumentária, ou seija, o modo como o covilhaneinse basbaque se exprime e comunica, não através do fato que enverga, ou da T-shirt parola, mas do pormenor que em si meismo traz peindurado.
Dir-me-à o leitor incauto que há um certo exibicionismo neiste vestuário. Pode haver. Mas é precisameinte essa tendência antropológica/ancestral, que nós pretendeimos contrariar com eiste novo conceito. Leimbre-se que a desculpa do pudor, levou o homo sapiens a descobrir uma maneira de se tornar mais atraeinte vestindo –se, mas seimpre com o propósito de resguardar as partes pudeindas. Talveiz por isso, a pila tenha vindo ao longo dos seculos a perdeir a sua funcionalidade física, adquirindo por outro lado, um misero valor conteimplativo e simbólico. Era já outra estória e agora não me apetece recorreir ao Alberoni e ao Eco. Fica prá próstata. Vou indo.
Trata-se de ium novo conceito, ou melhor, um olhar moderno sobre eiste signo icónico que é a pila, ao exibir-se como um instrumeinto estético: uma espécie de objecto de espanto que permanece há seculos escondido atrás da braguilha. Nós quereimos apeinas exterioriza-la, arejá-la se quiserem.
Fará sentido, hoje, estimado leitor, que uma imagem ou um estilo, conveirta centeinas de basbaques iguaizinhos dos pés à cabeiça? Claro que não. A moda requer identidade e cultura própria. É por isso, que o look carpinteira, pretende atribuir à moda covilhaneinse, aquilo que lhe perteince: a arte de representar o seu microcosmos e de se representar a si meisma, através deiste apeilo estetico à masculinidade, permitindo, sem rodeios, complemeintar os trapinhos que veste num instrumeinto agradável à vista.
A questão passa, pois, por descobrir a linguagem da indumentária, ou seija, o modo como o covilhaneinse basbaque se exprime e comunica, não através do fato que enverga, ou da T-shirt parola, mas do pormenor que em si meismo traz peindurado.
Dir-me-à o leitor incauto que há um certo exibicionismo neiste vestuário. Pode haver. Mas é precisameinte essa tendência antropológica/ancestral, que nós pretendeimos contrariar com eiste novo conceito. Leimbre-se que a desculpa do pudor, levou o homo sapiens a descobrir uma maneira de se tornar mais atraeinte vestindo –se, mas seimpre com o propósito de resguardar as partes pudeindas. Talveiz por isso, a pila tenha vindo ao longo dos seculos a perdeir a sua funcionalidade física, adquirindo por outro lado, um misero valor conteimplativo e simbólico. Era já outra estória e agora não me apetece recorreir ao Alberoni e ao Eco. Fica prá próstata. Vou indo.
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