terça-feira, 30 de junho de 2015

mais do meismo cum cartaz mais horribilis do que o do ano passado


É mais uma festança cum gajo que só canta pimbalhices sobre coisas do coração, quer num sentido Continente S.A., quer no sentido daqueles que sentem com os deintes da freinte, e que mandaram o cérebro pra canto. Cá teimos atão mais um momeinto alto dum santiago à moda do do cavalo, pra alimeintar toda uma indústria de medíocre criação musical.

È isto que as cambras dos últimos vinte anus tem  oferecido aos basbaques covilhaneinses … ispetaculos degradantes para gaudio das gajas que se consomem em conversetas da treita nos salões  de cabeleireiras, mailas otras que se intertem com a revista Caras e olham invejosas comó caralho,prás protuberâncias mamárias da crestina ferreira.
Eeheheheheehehe 

Ora foudasse pra tal cultura de contrafacção  

terça-feira, 23 de junho de 2015

sombras



"Chegou a ser conhecida como a Manchester portuguesa, dada a potência económica das 200 fábricas de lã que no passado agitaram a região e o país. Hoje, porém, a Covilhã mudou e o seu património físico e social reflecte essa transformação. Continua a ser uma cidade de extremos, muito fria no Inverno e muito quente no Verão, refém da sua proximidade com a Serra da Estrela. Continua a ter as íngremes subidas e descidas, que agora são calcorreadas pelos oito mil estudantes provenientes da Universidade da Beira Interior, hoje a força motriz da cidade. Vemos paredes com vida — heranças do Wool — mas já não há pleno emprego como outrora, pelo contrário. As fábricas estão em ruínas, o desemprego aumenta, as lojas antigas desaparecem e a cidade envelhece. "De certo modo, a Covilhã não é muito diferente da maioria das cidades portuguesas", conclui o fotógrafo português John Gallo, "inquisitivo" por natureza, ao descrever no seu site o ensaio "Falling From The Summit". Recorrendo a uma "luz dura" e às "sombras impostas pelos edifícios", tenta com este ensaio mostrar "o quão confortavelmente entorpecidos parecem estar estes cidadãos, resignados a viver com a escassez imposta por anos de gestão desonesta, pela concorrência desleal das economias emergentes e por quatro anos de cortes impostos pelo FMI e pela União Europeia". E, imaginando o futuro, o jovem de 36 anos que se divide entre Portugal e Inglatera, não deixa de se questionar sobre esta queda e sobre o possível papel dos estudantes. "Empenhados", por um lado, "em encontrar um lugar ao sol, aprendendo os segredos da lã", mas comprando e usando "roupas fabricadas no outro lado do mundo por marcas cruéis e sem escrúpulos. "(...) Pergunto se esses jovens rapazes e raparigas vão ser corajosos o suficiente para dar a volta e devolver à cidade o esplendor que já teve." in Publico

sexta-feira, 12 de junho de 2015

caneleiro disse...


Caros Carpinteiros, Isto não se destina a ser publicado mas, como não conheço outra maneira aproveito a caixa de comentários para uma pequena reflexão: A “Carpinteira” foi, durante o anterior mandato camarário, um excelente espaço de reflexão nomeadamente sobre a política local de forma crítica, com humor, por vezes ácida, com grande propriedade… Com a tomada de posse do actual executivo a “Carpinteira” transfigurou-se completamente e se numa primeira fase seria normal dar o benefício da dúvida aos novos Edis, com o tempo verifiquei um alinhamento político quase total em questões indefensáveis quanto a mim… Finalmente, quando a “Carpinteira” passou a censurar comentários “não-alinhados” e, de forma maniqueísta, a catalogá-los como sendo de pessoas com simpatia pelo anterior presidente percebi que o blog tinha preenchido a sua certidão de óbito como espaço de debate de ideias, livre e independente. Lamento. 
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