sexta-feira, 25 de maio de 2012

Inutilidades premiadas

Regozijam-se os amanueinses com uma menção da tanga para o mono da carpinteira. Pode até receber todos os prémios do mundo, que nunca passará de uma inutilidade.   Consideramos esta ponte, mais uma obra paradigmática sobre como não se deve projectar o espaço urbano na Covilhã. Quatro anus depois da sua inauguração, o mono continua praticamente às moscas. Esta administração do condominio nunca fez um estudo sério de fluxo pedonal nos dois sentidos penedos altos/ jardim público para justificar tão avultado investimeinto. e resolveu assim, atirar sem dó, com mais de 3 milhões d’euros para a ribeira.
É o costume. Não é pois por acaso que - já o referimos aqui por bastas ocasiões -, a paisagem urbana da Covilhã continua a fragmentar-se, sem rumo, abandonada à plutocracia edificadora desta turba, que tem uma ideia de urbe na exacta medida do seu umbigo; revelando traços assimilados de megalomania. Ceausescu também tinha pensado assim a sua Bucarest.
O receio de chegar ao fim da vida politica, sem que nada de especial tenha realizado no condominio, ou que o recorde como presedeinte da Câmbra, levou o sô Administrador, a este e outros tiques de provincianismo bacoco, que tornou o condomínio covilhaneinse, seguramente, mais periférico e absurdo do que já é. Ou não tivessem, estes cromos, passado os últimos anus a planear uma cidade que não se vive. A ponte, apesar de considerada pelos parolos, um ex libris no plano da estética e da mobilidade, não passa do maior atentado paisagístico na Covilhã, depois da torre de S. António e com a mesma improvável utilidade.
Esperemos que no futuro alguém a faça implodir.


Bom fim de semana

7 comentários:

carpinteira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
tecelao disse...

O SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBICAS DA CAMBRA, acabou de emitir uma nota, aqui por cima, onde manifesta o seu desagrado com este post.

Eheheheheh, o que a geinte se ri com esta basbacagem

maquielpinto disse...

Estranho neste caso dos premios é uma classe tão siosa do direito de autor e da proteção de si propria, permitir que um arquiteto se deixe premiar com um projeto cuja autoria afinal não lhe pertence, como refere uma placa ali colocada.
Afinal a quem pertence o registo do direito de autor deste premio

Anónimo disse...

eu moro nos penedos altos e da-me muito jeito para o meu caminho para o trabalho. não sei porque crticão tanto? Falam de barriga cheia poruqe se calhar vão trabalhar de carro e de carro para casa. Assim também eu...pois é, gosto da ponte e deviam acabar de fazer os elevadores. Obrigado Sr. Presidente da cãmara.

Anónimo disse...

Se em vez desta espécie de ponte tivesse sido construída a periférica à Covilhã com via pedonal e ciclovia, todos os covilhanenses ficariam muito melhor servidos. O que observo no dia a dia é que nesta espécie de ponte só passam meia dúzia, se tanto, de pessoas por dia.

Anónimo disse...

Está ali uma bela MERDA!!!

Anónimo disse...

Acho a ponte bonita, e penso que é preciso coragem politica para tê-la feito no meio rural onde as pessoas não sao sensiveis a beleza da arquitetura (vejam só a desordem urbanistica que destroi a beleza da nossa terra).Mas é verdade que é mais bela do que ùtil. afinal, pediram-nos a nossa opinião sobre a prioridade dos projetos a financiar no Concelho?Aqui as ordens são: "calem-se,quem manda sou,Carlos Pinto, e faço o que me der a gana"