A pátria do futebol está cheia de vitórias morais. Foi o que aconteceu, ontem, no jogo com a Alemanha da senhora Merkl, num campeonato da Europa que o indigena só vai dar conta a partir de quarta feira, dia em que vamos derrotar os Vikings da Dinamarca. Depois é deixar correr a coisa até chegarmos à final e perdermos com a melhor equipa: a Espanha. Mas isto é futurologia, deixemos pois de especular.
O que importa, isso sim, é que esta vitoria moral portuguesa, sobre a Alemanha, aumentou a nossa a auto-estima e a resistência à frustração, tipicameinte lusas. Digamos que é uma espécie de consolo para aqueles que acreditam que uma derrota por 1-0 com a "melhor" selecção da Europa também é um triunfo. Se existem factores genéticos, esforço e eficácia associados ao êxito dos “bem-sucedidos germânicos”, não deixa de ser verdade que, o AZAR, a injustiça de um resultado, ou até as arbitragens funcionam quase seimpre, para NÒS, como motivos desculpabilizantes quando conhecemos a derrota. E que dizer do teimpo perdido pelos paineleiros de serviço a discutirem os alegados erros tácticos de paulo bento? É a prova liminar da nossa categórica atrasadice mental. A propósito, mantenho o meu optimismo, estou convicto de que selecção portuguesa chega à final.
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