Define uma montanha, inversa á
profundeza do inferno, onde tombam os pecadores. Mateus disse: ”Em verdade te
digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares ultimo centavo”. Uma
oportunidade última do arrependido purificar-se, pagando o ultimo centavo.
Acontece que, o finório busca o Paraíso,
fazendo o seu próprio atalho, burla o anjo e eleva-se sem olhar a meios. A arrogância
exibe desdém e gozo, por aqueles que acatam e permanecem nos terraços, pagando
com sacrifício, a carga de pesados blocos de pedra.
Um caminho trafulha para o Éden.
Em política parece querer acabar-se
com a “morte”, não admite um juízo final. Os mandatos não acabam.
Interrompem-se! Comparam-se ao purgatório. Finório que se preze procura
escapar. Repousa e prepara novo assalto… Acha-se “dono” do paraíso terrestre!
Na Covilhã a inspiração de Teotónio,
ultrapassa o interesse do cidadão. É percebido como atalho. Um atalho, que
favorece o alcance do jardim sem recuperação ou purificação.
Em política as chaves são do povo
e o povo é severo com finórios! Jamais serão admitidos sequer na ilha do Purgatório,
a profundeza do oceano é o seu único espaço de direito.
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