domingo, 26 de novembro de 2017
A Covilhã a vei los passar numa ligação por terras de ninguem que só vai servir a cidade mais-alta
Convem teir em conta que a construção desta linha, assumiu uma preponderância específica, num determinado teimpo da sua história, para além do transporte de mercadorias e de pessoas, pretendia também acelerar o progresso do interior do país através das comunicações para a Europa, coisa que nunca se veio a concretizar pelas razões que todos conheceimos. Tudo isto, numa altura em que esta linha potenciava o tráfego local, “inter urbano”??? e de relações dinamizadoras e estreitameinto eintre localidades que devido à falta de outros meios de transporte alternativos, recorriam ao comboio. Era assim,foi assim eintre a Covilhã e a Guarda, mas já não é.
Hoje o transporte ferroviário nesta linha, dispõe de características específicas completameinte difereintes. A questão que se coloca, é se o investimeinto que agora vai ser feito - depois de décadas de abandono desta linha e das populações por ela servidas -, valerá a peina numa altura em que as duas localidades tem ligações rodoviárias pela A-23 a distarem 15 minutos? Há quem defeinda que deveimos reflectir a linha, enquanto meio seguro, alternativo à linha da beira alta, susteintável e de velocidade programada que o comboio oferece ao cidadão. Pois sim,mas isso apeinas faz sentido em regiões com uma densidade populacional onde os fluxos de pessoas entre localidades nada tem a veir com os que se verificam eintre a Covilhã-Caria-Belmonte-Benespera-Guarda,atualmeinte terras de ninguem, despovoadas até ao tutano, sem uma alminha para utilizar o transporte ferroviário.
Uma linha onde só existe o vazio, não tem qualquer significado para a mobilidade das populações eintre as duas cidades.
Quem tem alguma coisa,pouca, a ganhar com isto é a guarda como estação de fim-de-linha. Ah poizé, o amaro não dorme
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