terça-feira, 16 de outubro de 2007

No princípio vieram os Celtas

Nunca poderíamos compreender de todo, a complexa e diversa característica dos povos e culturas, que em tempos idos pastaram pela pátria lusa, se não fizéssemos menção à vinda dos Celtas, povo Indo-europeu que povoava grande parte do noroeste da Europa, e que à época já praticava a procriação medicamente assistida.

Os Celtas chegaram à península em meados do Século XIII aC, se a memória não nos atraiçoa, instalando-se inicialmente por todo o interior centro, numa zona que hoje cobre o território das beiras, entre Loriga e Orjais. Por essa altura já os Lusitanos cá andavam, que é como quem diz os da Covilhã, embora com outras roupagens a cheirar mais a leite que a lã.
No princípio, os Lusitanos achavam uma certa graça, quando observavam estes senhores, loiros, de olhos azuis, e altos, tão altos que em muitas ocasiões superavam um metro e 76, e, ainda por cima, comiam arroz à valenciana todos os Domingos.
Por isso, e por outras razões que práqui não são chamadas, deixaram-nos andar por aí em paz.

Porém, algum tempo depois, (aproximadamente cinco séculos), Os da Covilhã, inventaram a célebre expressão idiomática: quem não se sente não é filho de boa gente.
E foi assim que, indignados pelas sistemáticas piadinhas de mau-gosto celtas, ora sobre as carências da virilidade lusa, ora sobre a sua baixa estatura, (em média um metro e 50 e com bigode), e ainda diminuídos pelo tamanho e pelo olhar d’esguelha por cima dos ombros, assim como subjugados pela exótica beleza das mulheres celtas. Os da Covilhã que é como quem diz os Lusitanos, puseram-se a fazer aquilo que sabiam fazer como ninguém: untaram as pontas das suas espadas, flechas e lanças com o letal ácido fálico e distribuíram fruta por tudo quanto era reduto inimigo; de tal maneira que, como recompensa pela vitória, puderam fornicar à fartazana com o mulherio Celta (o que permitiu que a partir de então os covilhanenses ficassem um bocado, só um bocadito menos baixotes).

De maneira que, e apesar da sua tolerância multicultural, os covilhanenses foram empurrando os cromos, tanto para norte como para sul, onde forjaram um novo grupo de tribos, os albicastrenses e os egitanienses, estes últimos, por evolução semântica converteram-se em guardenses; são manias.
Sabe-se, no entanto, que séculos mais tarde, por volta do XXII, uma destas tribos devido à sua localização geográfica, foi inundada de água e outros detritos, decorrentes das alterações climáticas, encontrando-se hoje praticamente submersa.

Bom, a prosa ainda continua, mas por (h)ora ficamos por aqui.



Escrito por Fagundes o esperançoso


4 comentários:

Anónimo disse...

Caros bloguistas,



O Teatro das Beiras tem agora um espaço na blogosfera, onde a informação é constantemente actualizada e é local de interactividade com leitores e público.

Aqui fica o convite para visitarem o blogue do Teatro das Beiras: www.teatrodasbeiras.wordpress.com



Com os melhores cumprimentos,

P’lo Teatro das Beiras,

Vanessa Silva



Teatro das Beiras
Travessa da Trapa, nº 2
Apartado 261 * 6201-909 Covilhã
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E-mail: geral@teatrodasbeiras.pt
Sítio na net: www.teatrodasbeiras.pt

Blog: http://teatrodasbeiras.wordpress.com

Anónimo disse...

Bela sátira sobre os celtas. Agora faltam os iberos e celtiberos.

Patricia Peres

Abu Saif al-Andalusi disse...

Eu que som meio celta gostame de este blogue.
O meu e iste http://elbaluartedeoccidente.blogspot.com/

Luis

João Santos disse...

Sobre os Celtas pouco sei, mas a prosa do texto tem graça.