Na senda do Padre António Vieira, o futebol luso tem gerado alguns mestres da oratória, que é como quem diz na arte de bem grunhir.
Tudo isto tem vindo a acontecer no mais renhido e emocionante vice campeonato da Europa, onde a segunda equipa do FCP chega e sobra para a segunda equipa do campeonato português. Cá para nós o Vitória de Guimarães deixou-se golear de propósito para facilitar a vida ao SLB e ao SCP. Este jogo devia ser investigado.
Mas o que nos trouxe aqui hoje, é a forma estranha como estes dois cromos; Paulo Bento e Fernando Chalana se fazem comunicar. Estamos na presença de dois oradores exímios que exprimem o mais absoluto silêncio entre aquilo que dizem e o que estão a pensar, a pontos de nos deixarmos adormecer no intervalo das frases.
Paulo Bento adquiriu recentemente, tiques de linguagem com pausas eternas entre as frases, arrastando-se numa infinidade de vírgulas, como se tivesse tido um AVC. Mas que dizer então do Chalana que chega a meter dó quando fala. É verdade que foi um dos génios do futebol português, e se calhar merece ser respeitado por isso, e não só, porque este homem jogou futebol na última fase do amor à camisola. Mas agora, seria bom que alguém no Glorioso tivesse a caridade de não o expor a entrevistas e encontrasse um porta-voz para botar faladura depois dos jogos.
O triste Chalana diria coisas maravilhosas se ficasse caladinho. É constrangedora a incapacidade do cromo para entender as perguntas que lhe fazem, mas o pior são as respostas amalgamadas em frases desconexas; ninguém consegue saber do que é que o homem está a falar. Para desgraça já basta o segundo lugar.
Tudo isto tem vindo a acontecer no mais renhido e emocionante vice campeonato da Europa, onde a segunda equipa do FCP chega e sobra para a segunda equipa do campeonato português. Cá para nós o Vitória de Guimarães deixou-se golear de propósito para facilitar a vida ao SLB e ao SCP. Este jogo devia ser investigado.
Mas o que nos trouxe aqui hoje, é a forma estranha como estes dois cromos; Paulo Bento e Fernando Chalana se fazem comunicar. Estamos na presença de dois oradores exímios que exprimem o mais absoluto silêncio entre aquilo que dizem e o que estão a pensar, a pontos de nos deixarmos adormecer no intervalo das frases.
Paulo Bento adquiriu recentemente, tiques de linguagem com pausas eternas entre as frases, arrastando-se numa infinidade de vírgulas, como se tivesse tido um AVC. Mas que dizer então do Chalana que chega a meter dó quando fala. É verdade que foi um dos génios do futebol português, e se calhar merece ser respeitado por isso, e não só, porque este homem jogou futebol na última fase do amor à camisola. Mas agora, seria bom que alguém no Glorioso tivesse a caridade de não o expor a entrevistas e encontrasse um porta-voz para botar faladura depois dos jogos.
O triste Chalana diria coisas maravilhosas se ficasse caladinho. É constrangedora a incapacidade do cromo para entender as perguntas que lhe fazem, mas o pior são as respostas amalgamadas em frases desconexas; ninguém consegue saber do que é que o homem está a falar. Para desgraça já basta o segundo lugar.
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