No meio do casario devoluto do centro histórico da Covilhã, conhecemos Susana, uma jovem desempregada de longa duração, a estender lamentos enquanto prendia roupa numa corda à porta de casa. Não quis revelar o seu verdadeiro nome por vergonha. Um caso, entre outros, de vitimas que vivem no limiar da pobreza, com os danos amortizados num subsidio de reinserção social que mal dá para alimentar a prole. Susana faz parte daquele número de portugueses vitimas da subida de preços dos bens essenciais, que se consomem diariamente, e por isso, necessitam de ajuda para sobreviver.
Esta mulher foi, provavelmente, excluída pelo paradigma das novas tecnologias, ou se calhar pela contenção orçamental, pelo neo liberalismo, ou seja lá pelo que for; o certo é que precisa de ajuda como tantas outras, em iguais circunstâncias.
Quem pode ficar indiferente, quando o olhar cabisbaixo desta mulher mergulhou na desesperança, e num futuro adiado.
Esta mulher foi, provavelmente, excluída pelo paradigma das novas tecnologias, ou se calhar pela contenção orçamental, pelo neo liberalismo, ou seja lá pelo que for; o certo é que precisa de ajuda como tantas outras, em iguais circunstâncias.
Quem pode ficar indiferente, quando o olhar cabisbaixo desta mulher mergulhou na desesperança, e num futuro adiado.
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