Há quem diga que uma urbe sem a reflexão e participação política dos seus cidadãos tem a liberdade ameaçada. É capaz de ser verdade, ou quiçá exagerado.
Aqui para nós que ninguém nos ouve, o que nos merece maior reparo no condomínio, é esta espécie de jornalismo fossilizado, que mais não tem feito que levar o sô Pinto ao colo. É fantástico como conseguem vislumbrar na câmara da Covilhã, um oásis de visão autárquica e administrativa de fazer inveja à restante fauna municipalis.
Chega a ser comovente o tom laudatório e bajulador dos cronistas em prol do receituário da edilidade. Semana após semana, os pasquins regionais, na voz do paladino Romão do JF, ou d’um qualquer beato do NC, cuidam admiráveis prosas e autorizadas apreciações sobre a obra feita e as promessas a granel do Sô pinto; são páginas prenhes de exercícios disparatados e banalidades reproduzidas como um vírus, cuja natureza tóxica lá vai contaminando os basbaques em cantigas de embalar. Tudo a bem do condomínio do sô pinto.
Esquecem, no entanto, as promessas das obras estruturantes para o concelho, como sejam a circular à Covilhã, as barragens ou centro de artes, prometidos há uma década. Sobre isso não vale a pena, escrever? Já passaram muitos anos. Pois claro.
No fundo, no fundo, estas croniquetas reflectem a grande admiração dos escribas pelas coisas insignificantes, ao transformarem aquilo que deveriam ser noticias objectivas em textos de propaganda. Não se sabe bem por que o fazem, ou a troco do quê, mas o encómio tem paradeiro certo e dá um jeitão em momentos de crise do ego presidencial.
Ó se dá.
Aqui para nós que ninguém nos ouve, o que nos merece maior reparo no condomínio, é esta espécie de jornalismo fossilizado, que mais não tem feito que levar o sô Pinto ao colo. É fantástico como conseguem vislumbrar na câmara da Covilhã, um oásis de visão autárquica e administrativa de fazer inveja à restante fauna municipalis.
Chega a ser comovente o tom laudatório e bajulador dos cronistas em prol do receituário da edilidade. Semana após semana, os pasquins regionais, na voz do paladino Romão do JF, ou d’um qualquer beato do NC, cuidam admiráveis prosas e autorizadas apreciações sobre a obra feita e as promessas a granel do Sô pinto; são páginas prenhes de exercícios disparatados e banalidades reproduzidas como um vírus, cuja natureza tóxica lá vai contaminando os basbaques em cantigas de embalar. Tudo a bem do condomínio do sô pinto.
Esquecem, no entanto, as promessas das obras estruturantes para o concelho, como sejam a circular à Covilhã, as barragens ou centro de artes, prometidos há uma década. Sobre isso não vale a pena, escrever? Já passaram muitos anos. Pois claro.
No fundo, no fundo, estas croniquetas reflectem a grande admiração dos escribas pelas coisas insignificantes, ao transformarem aquilo que deveriam ser noticias objectivas em textos de propaganda. Não se sabe bem por que o fazem, ou a troco do quê, mas o encómio tem paradeiro certo e dá um jeitão em momentos de crise do ego presidencial.
Ó se dá.
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