sexta-feira, 2 de maio de 2008

Queixinhas

Os últimos tempos do condomínio têm sido férteis em queixumes do fauno autárquico. O sô pinto tem recorrido com frequência ao lamento, não pelo exercício saudável do direito da queixa como forma de participação política, mas antes, pela necessidade absoluta, de exercer a coerção à liberdade dos indivíduos, bem ao estilo de: quem se mete com esta Câmara, leva.
Não é novidade dizer que o sô pinto sempre conviveu mal com o contraditório e com a sátira; de tal forma, passou a utilizar a queixa como instrumento de defesa da honra ofendida: uma infeliz instrumentalização demagógica de quem não tem arcaboiço para aceitar a luta politica como regra democrática. Os tiques dos “queixinhas” transformaram-se numa espécie de mania, que tem por fim exclusivo, instalar um clima de medo, através do exercício do poder autoritário e arrogante sobre os indígenas.
Sorte para os visados, não existir o Tribunal do Santo Ofício, senão há muito tinham sido carbonizados no pelourinho In nomine dei.

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