Apesar das variações repetitivas sobre este tema, não conseguimos resistir à tentação de comentar o costumeiro envio de postais aos indígenas.
Todos os santos anos, a raça paroquiana da freguesia de S. Martinho, recebe os parabéns da Junta, na figura do seu presidente; um encómio comovente, onde a relação de proximidade entre o Eleito e os eleitores fica consagrada no valor simbólico de um postal de aniversário. Este gesto singelo veio confirmar a nossa suspeita de que o sô presidente da Junta tem conhecimento da concepção hegeliana do Estado, e mais ainda, do significado de democracia participativa. Tem sim senhor.
Contudo, o postal é muito pouco, para quem não fez peva, (perdoem-nos o plebeísmo). Pior ainda é ter a seu cargo, a titânica tarefa de gerir uma favela em mau estado de conservação e fora do prazo de validade. Quanto a isso, (espere-se tranquilamente pelo próximo veredicto popular).
Mas prontos, fica o postalito como benção gratificadora e digna de registo.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Postais de aniversário
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