quarta-feira, 9 de julho de 2008

Se não chover a água não deve ser muita

A SEDES que sempre pastou por respeitáveis e difusas matérias, passou agora a debitar reflexões à laia de encómio para o novo PSD de Ferreira leite. Trouxeram mais uma vez a terreno a conversa iluminada sobre o óbvio; um rol de jaculatórias que quase sempre conduzem a lado nenhum pela vacuidade do que vão proclamando. Desta vez, as luminárias, acusam o governo de eleitoralismo, que deve ser o lado para onde o senhor engenheiro dorme melhor, entre outras tretas congéneres. Mas o pior é que vem clamar pela continuidade neo liberal de reformas ainda mais gravosas e penalizadoras para o depauperado tuga.
São verdades convenientes, que devem ter alguma coisa a ver com o tal “mal estar difuso” d’um país governado há trinta anos por estes habitués da alternância, que afundaram em todas as tabelas comparativas; sejam elas de bem estar, de crescimento do PIB, da inexistência d’um sistema de justiça, uma administração obsoleta, falta de equidade, etc.etc.etc. Tem sido esta gente a semear o desalento no indígena, e que, ao contrário do que querem fazer crer, já perderam a percepção da realidade nacional.
Já chega. Não nos apetece continuar a prosa, porque ainda acreditamos no radiante futuro prometido pelo PS.
Aguardemos com serenidade o regresso do arraial.

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