sexta-feira, 31 de outubro de 2008

da urbe indigente

Do leitor Pedro António recebemos o seguinte comentário:

"Salazar acreditava, se é que acreditava, que manter o povo analfabeto era a melhor forma de o proteger, evitando que lesse panfletos e outros manifestos que o distraíssem da sua única e exclusiva função de “Zé povinho”.
De tal forma acreditava o “melhor português”, que promoveu e organizou verdadeiras milícias para perseguir quem ousasse desafiar este desígnio do seu “Zé"
Apesar de continuar a ser o “melhor português”, o infeliz lá partiu, valha-lhe a justa homenagem de nunca se ter reformado.

Os tempos mudaram, os “melhores portugueses” de hoje, atribuem-se duas e três reformas, quando não são mais, continuando a promover a iliteracia e o analfabetismo como única forma de garantir a indigência de ideias, em benefício do seu desempenho egocêntrico, apesar do tão famigerado serviço publico.
Continuam a manter e a acreditar na organização de milícias para perseguir, agredindo e desacreditando todos a eito, nas escolas, nas fábricas, na rua, nas autarquias…, enfim, até na blogosfera.
Razão mais do que suficiente para que, escaldados como têm sido, cada um procure o anonimato: os que recusam a indigência de ideias, e os outros, a cumprir os mais escabrosos papeis, assumidos como forma de sobrevivência pacóvia. Cada um saberá.

Meus caros, queiramos ou não, o mundo mudou, apesar disso, mais cedo ou mais tarde os “infelizes melhores portugueses” partirão, uns farão companhia ao
outro, outros vão sair simplesmente de cena. E garanto-vos que a maior vergonha será sempre para os que tenham de conviver com os “infelizes” retirados de cena, decrépitos e arruinados, cobrando migalhas pelo silêncio do passado de cada um dos anónimos de hoje.
Reparem que não se trata de atacar a pessoa; a beleza, a riqueza, os negócios, as aventuras amorosas, os filhos, os casamentos, o aproveitamento próprio ou as empresas de sucesso fantástico. Isso não importa nada. Apenas e só, quando resultem de benesses do poder que lhe confiamos, e que abusivamente usurpam no presente e no futuro.
Se acham que a vossa cidade, e o vosso concelho acompanharam a mudança e estão preparados para o futuro, então fiquem descansados, ninguém acreditará no que dizem os blogueiros. Estaremos todos bem e os pacóvios são eles. Mas, se pelo contrário, tiverem dúvidas, então recusem a indigência, e construam a vossa própria opinião em liberdade.”


(Consciente)

2 comentários:

Anónimo disse...

Tanta conversa da treta para dizer nada. Não ha uma única ideia concreta no que escreveste ó anonimo “consciente”, aponta lá com a tua esperteza saloia um exemplo de falta de liberdade e não faças perder tempo a ler estas merdas.

Anónimo disse...

és muita burro!!!! como havias de ver alguma ideia..cego de espirito...
esforça-te um bocadinho e lê as entrelinhas
deixa essa mania de marrares apenas no vermelho...não vês que são tabuas consistentes.