sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O apoio

Enquanto o partido socialista da Covilhã continua na sua deriva, em busca do candidato à câmara, eis que o deputado Vítor Pereira, vem manifestar no JF, o seu apoio a uma putativa candidatura de um reitor para a “ocasião”. Magnifico.

Numa prosa pouco substancial, o humilde servidor da Republica, deixou escapar umas loas e um aplauso reverencial, em prol da actual nomenklatura, sustentadas conceptualmente, segundo ele, num “jogo de equilíbrio” e “vocação” para o cargo, que os dois actuais candidatos parecem não possuir. E porquê? É simples. Diz o nosso deputado, observador atento das realidades regionais que: “não é tempo de incerteza estratégica”. Bem visto.

Ó sô deputado! Esse argumentário revela uma pobreza evangélica em todos os sentidos. Parece-me que Vossa Excelência, carece de recauchutar o léxico político. Só faltou dizer que, a comunidade académica deve escolher o mais apto; uma versão hard da meritocracia defendida por qualquer liberal minimalista/socialista, mas uma manifesta banalidade.
Sem mais delongas:
Quais tem sido os mecanismos que operam no sistema universitário? Se és por ele entras no quadro de mérito, se o interrogas e o pensas, és ruído e ficas na lista de espera até à eliminação total. Pois é.
E para já, fico-me por aqui.

6 comentários:

Anónimo disse...

Fez bem o deputado Vitor Pereira em manifestar o seu apoio ao actual reitor. Obviamente, porque é o mais apto e capaz para continuar a geriir o destino da UBI.Neste momento o que a UBI menos precisa é de aventureirismo.

Anónimo disse...

Pois, é de rebolar a rir aquela do humilde servidor da República...
"humilde", disse ele.
Ditosa República que tais servidores tem!
Assim está a república...

Anónimo disse...

O que um boy faz para tentar partidarizar a eleição a favor do pêesse.
E ao mesmo tempo sugerir que Santos Silva é o candidato do PS.
O que ele pretende é ver se não é corrido da lista de deputados, porque a guerra dentro do PS vai de facas afiadas.
E o boy Martins não grama o VP.
Tristeza.
São assim os servidores "humildes" desta república...
Nem as universidades escapam!

Anónimo disse...

É realmente triste e vergonhoso, quando damos conta, do faz de conta, destes indivíduos com cargos e responsabilidades políticas.
Rematam para o lado e assobiam perante o essencial...
A Câmara, patacôncio, a Câmara, diz-te alguma coisa!?

Anónimo disse...

Acha que quem usa um bigode daqueles tem noção do ridículo?

Anónimo disse...

ó carpinteira, não era necessário recorrer a tanta subtileza critica, para apoiar o prof Queiróz. Digam-no com clareza e sem rodeios.