segunda-feira, 29 de junho de 2009

Covilhã em festa & afins II

Já aqui tínhamos dito, que as associações da Covilhã tem promovido e assegurado ao longo do tempo, o nobre exercício de formas de participação cívica, assumindo um papel determinante na promoção da cultura, do desporto, e dos tempos livres, substituindo por vezes o próprio Estado e a Autarquia. Sendo certo que, só a generosa carolice e a tenacidade de alguns, preservaram a história das colectividades, de uma forma absolutamente heróica.
Curvamo-nos perante esses esforçados indígenas.

Mas a dependência quase em exclusivo dos apoios e financiamentos da Câmara condenou-os à mão estendida e promoveu uma corte de fiéis admiradores, cada um à imagem do chefe, como foi visto nesta última edição do Covilhã em festa; evento copiado pelo dr pinto na cidade Brasileira de Blumenau, que veio substituir as Marchas populares.
A Covilhã em festa, assim chamada pela nomenklatura, está convertida numa espécie de Carnaval de verão em desfile Kitsch, com um tal animador Horácio em estridente berraria de vacuidades.
Ora, o apego às benesses do poder local, tem sido uma má prática e com consequências que se tem revelado nefastas, se não mesmo letais, para o movimento associativo covilhanense. Algumas associações transformaram-se num pasto para os basbaques serventuários, onde não falta o habitual chorrilho de agradecimentos aos beneméritos com uma estátua ou uma placa para a posteridade.Estes “grupos”, assim designados pela plebe, estão hoje pejados de uma procissão de figuras tristes e toscas que assumem como patrono, o Administrador do condomínio, o garrafão de vinho, a bejeca, os matraquilhos, e um emissário político, que tão habilmente vai conduzindo o rebanho para o pensamento vigente: chá com biscoitos, cherovias & Covilhã em Festa. Maibom.

Assim vai o movimento associativo pelo condomínio.

13 comentários:

MANEL disse...

Não consigo perceber o que fazem tantos vereadores, adjuntos, secretarias etc etc no elenco camarario.
Para fazer isto uma vez por ano?

Anónimo disse...

Nem um módico de talento tens para disfarçares a revolta que um grande sucesso popular te provocou.
Dedica-te a seleccionar os adjectivos da tua verborreia e verás que precisas mais de conselhos do que capacidade tens, para os dar.
Não metas nojo, com as tuas masturbações de intelectualóide à moda do jerólemo do peiceipei que te paga para vires aqui dizer baboseiras.

Anónimo disse...

Só um tolo poderia nesta altura vir aqui falar do peiceipei.
se achas que foi sucesso, não hesites, diz queremos saber porquê.
Se achas que não é preciso mudar nada, estás baboso, e queres alistar-te está á vontade.

Anónimo disse...

"Um grande sucesso popular"
diz o anonimo ... Bem, aquilo era um desfile de pacóvios, sò se for o maior sucesso dos parolos...

Anónimo disse...

Eu ainda dira mais "um grande sucesso popular"... não das associações do concelho, mas do PSD da Covilhã

Maria disse...

O Covilhã em Festa, a que não assisti (e não tenho pena!)é mais um exemplo que ilustra a forma como se pode manipular o tecido associativo de um concelho. Na Covilhã, como em muitas outras cidades, a política de apoio cultural aposta em não ter regras transparentes de forma a poder "obrigar" as organizações a negociarem em permanência qualquer apoio e a deixar nas mãos da autarquia mecanismos de controlo capazes de calar qualquer tentativa de rebeldia.
Ora a cultura é um bem público e muitas das organizações culturais prestam um serviço de interesse público. Competiria ao Estado (central e autarquias) apoiar o desempenho desse serviço. Com excepção da corrente de pensamento pimba, sabemos que a sobrevivência da actividade cultural não pode depender estritamente das receitas obtidas por via do público, sob pena de perdermos toda a riqueza e diversidade.
Porém, a autarquia em vez de potenciar a riqueza criativa das associações do concelho, criando um quadro de apoios com regras claras de financiamento, sendo este atribuído em função do programa/plano de actividades, prefere ir atirando migalhas,por vezes limitando-se mesmo à promessa da migalha sem nunca a atirar. Assim é-lhe mais fácil silenciar as vozes discordantes.
As associações sabem bem o que acontece a quem protesta ou contesta. E optam. Compreende-se que estejam preocupadas com a sua sobrevivência mas enoja ver o modo como adoptam esta atitude de subserviência.

Aleixo disse...

A Maria nao assistiu,mas opina como se lá estivesse a assistir.
Não acha querida Maria, que está a ser um pouco facciosa.
Ou melhor, não lhe parece, que ter opinião sobre o que não viu, é intelectualmente desonesto?

Anónimo disse...

O aleixo esquece que a maria pode ter visto e ouvido nos videos disponivis na net.

Anónimo disse...

Mas para o caso não interessa. Basta ver e ouvir a maior parte dos dirigentes associativos que se obrigam a falar com o presedente em sentido.
Viram costas e dizem os desabafos que qualquer um diz, não fosse a responsabilidade de defenfer a sua associação e o labrego ia ver o que ouvia.

Anónimo disse...

Lá que enoja, o labrego enoja!

Maria disse...

Caro Aleixo, não comentei o que não vi (embora imagine a festa). Comentei a política cultural de chapéu na mão desta autarquia. O Aleixo, pelo contrário, comentou o que eu não disse. Por favor, leia antes de ripostar, se quer ser intelectualmente honesto, para usar as suas palavras.

Anónimo disse...

Olha lá Maria, se não assististes cála-te!!! não fales do que não sabes. Mostra o que,e como fizeste melhor. dá exemplos, não tenhas medo. Diz-nos que já fizeste mais e melhor. avança!!!

Anónimo disse...

Pois é provavelmente nem a Maria nem o Aleixo e muitos dos que opinam saberam do que falam, eu falo porque estive lá trabalhei semanas antes para isso vi crianças a dedicarem-se serões a fio e digo valeu a pena principalmente por elas, as guerras da subsidiodependencia ficam para vocês pois a associação a que pertenço nada vê da Camara de Carlos Pinto nem do IPJ de Miguel Nascimento, mas não nos caixamos vamos á luta procuramos alternativas mas isso dá trabalho e trabalho é coisa que muitas associações do concelho não querem é mais facilabrir a tasca servir copos de vinho e reclamar subsidios. As associações não são um fim em si mas um meio para servir as populações quando as populações não querem saber das asssoções então elas acabam tal como nascem, não vale a pena tê-las ligas á maquina.É a vida.