Regresso ao tema fracturante da passada semana para reforçar a ideia de como a arte e o erotismo, podem ser convergentes, e deviam também alimentar o culto da indignação tuga porque nos ridicularizam sem piedade.
Atente-se neste verdadeiro monumento de beleza equestre que captura e turva a vista de qualquer basbaque e torna irrelevante a cuspidela num fontanário ou o numero de porta ao avesso. É neste movimento de trote que o nu assombrosamente translúcido, provoca um certo nervosismo contemplativo. Uma cena que, em vez de potenciar desmesuradamente reacções de indignação, pode provocar erecções indesejáveis de uma gravidade bem mais assinalável que a escarradela na fonte.
Aqui sim, existe uma intenção consciente de humilhar a susceptibilidade tuga, mas, pior ainda, trata-se d’um verdadeiro insulto que faz chocalhar os túbaros e o imaginário basbaque enquanto brinca com os tais estereótipos moralizantes. Por certo, a sensualidade do trote de maite, não move o basbaque numa intensa sensação táctil e impulso masturbatório, mas antes num desejo irreprimível de a agasalhar. Maibom! Ou melhor, Maité!
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