terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mudar de vida e de cidade

Nesta peça que a SIC passou no jornal da noite, uma das intervenientes é da Covilhã e foi obrigada a deixar a sua cidade, como tantos outros jovens no concelho para ir procurar e criar emprego em Lisboa.

Muitos dirão que a culpa é da crise.É Capaz.
Mas também é o resultado da ausência de uma estratégia de desenvolvimento na Covilhã. Pouco adianta proclamar o empreendorismo local, quando a Administração perde a capacidade de ler situações deste género, para reverter o destino de um condominio pobre e com o futuro adiado.Se é verdade que a Camara tem uma politica para os idosos, não deixa de ser um facto, que durante os últimos sete anos, o concelho perdeu dois mil habitantes e não conseguiu cativar investimentos capazes de gerar empregos e reter os mais jovens na Covilhã. A sangria vai continuar.

32 comentários:

Anónimo disse...

Creio que este não é um problema exclusivo da Covilha, mas de todo o interior em geral.

MANEL disse...

A questão não é ser da covilhã, do interior ou do país...
A coisa divide-se entre os que querem e acreditam em soluções e os outros.
E claro o estimulo e as dinamicas das lideranças locais são determinantes.
E claramente por cá o eucalipto pinto seca tudo em seu redor....vamos daqui para fora parece ser a unica solução.

Anónimo disse...

Não percebo porque não se mudou a garina que procura um manfio lisboeta, para Castelo Branco, prá Guarda prá Delphi ou para o Fundão...
Áí há falta de mão-de-obra nos muitos parkurbis ali feitos....
ihihihihihi

Anónimo disse...

ò anonimo,que mau exemplo tu deste...foste logo buscar o pior exemplo de criação de emprego na Covilhã: O parkurbis, que ninguem sabe o que aquilo é
ihihihihih!

Anónimo disse...

A parkurbis é uma tanga uma enorme tanga, a quinta do pinto cujo caseiro se chama farromba...

Anónimo disse...

Mas dos municipios do Interior quem tem mais eleitores, não é a Covilhã?
Vocês são mesmo aldrabões.
É só isso.

tecelao disse...

anonimo, és um ignorante,confundes cidadaos eleitores com a população em geral. Aconselho-te a consultares a publicação do INE
"Portugal em Numeros"

Anónimo disse...

ignorante e pedante és tu.
Então o que diz o INE e de quando é o último censo.
És simplesmente um ignorante agredido.

Anónimo disse...

Na Covilhã, só fica (provisoriamente) quem é estudante, quem faz parte da máfia pintesca e reformados.

Os restantes deram ou darão de frosques.

MANEL disse...

E votantes???
Sabes qual é a posição da covilhã?
Não interessa os inscritos, interessa quem se sente na sua casa.
E esta trupe do pinto quer fazer-nos sentir estranhos na nossa propria casa.

Anónimo disse...

Eu que vivo na Covilhã aplaudo o apoio aos idosos mas também reclamo por muita falta de incentivo à fixação... o municipio podia fazer tanto em relação a isso

tecelao disse...

anonimo das 14'07
Mas quais censos? De que falas tu homem? Estás completamente desactualizado.
Contudo, se conseguires interpretar o site do INE, hás-de reparar que a Covilhã continua a ser a cidade que perdeu mais habitantes, na Beira interior, sendo também a que apresenta o maior número de desempregados.
OU seja; ” entre 1991 e 2008, Castelo Branco é a que perde menos. Neste período o decréscimo foi de 0,6 por cento. O Fundão registou uma perda de 2,5 por cento e a Covilhã de 3,5 por cento.”

Os números são como algodão, não enganam, mas tu serás livre de inventares outros, que te aprouverem e dêem mais consolo. Pois que te façam bom proveito.
Saudações, néscio

"O Padrinho" disse...

De facto a Covilhã perdeu população nos últimos anos, para além de que a Taxa de envelhecimento da população também aumentou. Os números de facto são como o algodão. Não enganam. E apesar de todas as cidades do interior terem perdido população com excepção da guarda, se a memória relativa a esses números não me falha, a Covilhã é a única das cidades que tem Universidade e o que se verifica é que de facto não está a saber aproveitar essa vantagem competitiva face a outras cidades do interior. O Parkurbis é uma boa ideia, mas que só dará frutos daqui a muitos anos, aliás uma incubadora de empresas é assim mesmo. A avaliação para já do parkurbis ainda poderá ser prematura, embora concorde que estejam por lá muitas empresas que de base tecnológica pouco têm.

moreira disse...

Este último comentário levanta uma questão interessante, que é a da existência de uma universidade na Beira interior que por acaso ate fica na Covilhã.
O problema é que a comunidade académica (refiro –me a uma suposta massa critica) vive na Covilhã mas não a sente como cidade nem partilha as suas vivências.
O fechamento desta comunidade tem atravessado sucessivas reitores desde passos morgado ate ao actual. Isto é, a Covilha não tem valor significativo para grande parte desta gente, que vive intramuros, interessados exclusivamente nas progressões das suas carreiras. Era uma questão interessante que fica à atenção do blogue.

MANEL disse...

Padrinho
Não estás a insinuar que como temos uma boa ideia (igual em tantos cantos do mundo) deveremos esperar pelos anos precisos pelo fruto?
Não tenho a certeza de que não estás disposto a esperar.
Esta é a questão, a embriaguez colectiva, cantando e rindo lá vamos nós alimentando os arautos das ideias.

Anónimo disse...

A covilhã não tem a comunidade cientifica porque nada faz pela sua integração.
Nem esta nem outras comunidades, só vale a comunidade do pinto.

Anónimo disse...

"A sangria vai continuar....." EM PORTUGAL!
Sim, porque com a corrupcção, os "abafanços justiceiros", a pouca vergonha e descaramento dos "emergentes politiqueiros", com a dívida externa à beira do abismo, só nos resta FUGIR para um País NORMAL, onde hajam políticos, justiça, solidariedade NORMAIS E NÃO CORRUPTOS!!
Isto, como está, nem à "VARA...DA"!!!!

Anónimo disse...

O padrinho que até trabalha no Parkurbis é normal que o defenda.

Anónimo disse...

não acham que já era tempo de mudarem o rumo deste blog.
Já enjoam.

Anónimo disse...

E tu que nao trabalhas no park e és uma cavalgadura é natural que ataques né?

carpinteira disse...

anonimo das 20'34

Tens razao. Está na hora deste blogue mudar de rumo.A partir d'agora passaremos a escrever apenas sobre folclore transmontano. Se tu não te importares,claro.

Anónimo disse...

Pois, eu também já me vim embora daí.
Sou da Covilhã, tirei aí o curso mas tarbalho e oportunidades não há!!!
Nem há nada para oferecer aos jovens.
Obrigado Carlos Pinto.
Os idosos ficarão-lhe eternamente gratos.
Adeus basbaques!

Anónimo disse...

Nem tanto ao mar nem tanto... à covilhã! :) Acho que não devem "generalizar" o assunto. Eu sou de fora, estudei na UBI, cheguei a tentar a sorte em lisboa mas voltei para a Covilhã onde estou já lá vão meia dúzia de anos. A maioria dos meus amigos são ex-alunos da UBI que também por cá foram ficando... e não são poucos os exemplos (a certa altura já nos sentimos covilhanenses e talvez por isso não se faça referência à terra natal). Nem sempre as oportunidades são as melhores, é verdade, mas não o são aqui nem em lado nenhum!!

Anónimo disse...

Este anonimo é extraordinario e deve ser o unico caso que sai de Lisboa para tentar a sorte na Covilhã. Mas para fazer o quê man?
ahahahahhahh!

Anónimo disse...

Para fazer o quê?
Trabalhar , coisa que os profissionais da blogosfera não sabem o que é.
Embrulha.

Inspector disse...

Também vim de Lisboa para trabalhar aqui e não entendo o motivo de tanta polémica. Penso que cada vez mais a pessoas são "obrigadas" a deslocalizarem-se para onde têm trabalho. O Centralismo vitalicio do nosso país, com forte implantação no litoral (curiosamente com tendência para "piorar") tem levado ao "despovoamento" do interior (desde o Alentejo a Trás-os-Montes, embora saliente que cada vez mais pessoas do litoral têm consciência de melhor qualidade de vida no interior. Porém acredito que as pessoas (e empresas) tenderão com o tempo a entender as vantagens de "regressarem" ao interior. Também concordo que os resultados são pouco animadores...para a Covilhã ( e não só!). Nesta legislatura o Distrito de Castelo Branco perdeu mais um deputado. Provavelmente haja necessidade de mudar mentalidades e "politicas"....

Atento disse...

Ó Moreira
"a comunidade académica vive na Covilhã mas não a sente como cidade nem partilha as suas vivências."

Parece-me que devia ser justamente o contrário: a cidade - fundamentalmente através da sua autarquia - devia acarinhar e integrar a comunidade académica.
Quando os amigos vão a tua casa deves ser tu a criar as condições para que eles sintam bem! Ou não?

ana disse...

Parece-me que a maioria destes anónimos são covilhanenses frustrados que não conhecem mais nenhuma realidade para além dos limites da SERRA! Realmente ficam limitados...Coitados! Sou Covilhanense com muito gosto, estudei vários anos nas melhores Universidades Portuguesas e quando terminei regressei às origens para poder contribuir na minha terra! Muito sinceramente só lamento que haja limitados anónimos que nada fazem... Na Covilhã há tantas oportunidades como em qualquer outro sitio do Mundo! Não é a CMC ou o seu Presidente que tem que arranjar oportunidades! Cada individuo é autonomo e tem o dever de criar as suas oportunidades!!! não é o País que nos faz, mas nós que fazemos o País!

Anónimo disse...

"não é o País que nos faz, mas nós que fazemos o País"

Oh ana ! que cliché mais estafado...

Anónimo disse...

Ana!
Só pela tua ortografia, não admira que tenhas regressado aos covilhaneinses.

ana disse...

Tristes!!

Biiii disse...

Ufa! Felizmente encontrei uma Ana, de mente aberta e que não sabe tudo!!
Aos rstntes Srs, criticos acerca do protagonismo assumido pelas gentes de fora, uma reflexão!! Para além de criticar, de chamarem corruptos e vigaristas, de se desculparem atrás da Camara e da SS ede não sei o quê mais, o que têm feito pela nossa cidade?
Óbviamente refiro-me a fazer mais do que consumir o ar, a água, os recursos! que contributo têm dado ou dão? ficam-se pelas criticas ou, no terreno são activos? (Não me refiro a colar cartazes ou a montar outdoors).