segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Se nevar não saia de casa

É certo que a queda de neve é cada vez menos habitual na Covilhã, mas o que aconteceu ontem nos principais acessos ao centro da cidade, entre as 21 e as 23 e 30, não tem qualquer justificação, com dezenas de automobilistas bloqueados na rua Marquês D’ávila e Bolama e rua Ruy Faleiro.
Desconheço o funcionamento da protecção civil no condomínio, mas sei que não houve sinal das criaturas naquele período da noite. Sendo certo que grande parte destes organismos, funcionam segundo a lógica: existem inundações porque chove, há fogos florestais porque há calor, e as estradas ficam bloqueadas porque há neve.
Foi o que aconteceu ontem á noite.

2 comentários:

Anónimo disse...

pois. Os parolos da Covilha parece que nunca viram neve, depois vem com os carros para a rua e só fazem merda

Rui Peixeiro disse...

Foi uma tristeza o que se passou nos dois casos. Eu infelizmente tive de apanhar os dois quando ia para casa.

Na Marquês D’ávila e Bolama, junto às bombas da BP, foi um taxi que a descer foi dar ao outro lado da rua e já não queria sair de lá, atrapalhando-se a ele e ao trânsito todo. Com alguma ajuda lá o convencemos a prosseguir, dando umas dicas e desbloqueamos aquilo, meti as correntes no meu e siga para cima!

Quando chego ao Pelourinho, (já sem correntes que tive de as tirar na UBI que não havia muita neve) havia nova fila (parada) na Ruy Faleiro. Inicialmente foi um carro que ficou preso (perto do Carrola) e os restantes com medo do mesmo não o passaram. Passei por todos e perto da zona do J. Hermínio tive de voltar a por as correntes. Um pouco antes da entrada do cemitério havia um acidente com vários carros, estava lá um veículo do Centro de Limpeza de Neves e vários GNRs nessa zona a ajudar os automobilistas. Tive de virar para os Bombeiros e ir pela Av. de Santarém, que estava intransitável para quem não tivesse correntes.

Para mim, foi uma beleza e segurança até casa! As correntes servem para isso mesmo. Quem não as tem, deveria era ficar a ver a neve pela janela ou então ia a pé!

Ao longo de todo este percurso até casa, não me cruzei com um único policia e só na Rua Ruy Faleiro é que vi militares da GNR a ajudar.

Parece que a cidade, os moradores e as autoridades não estão muito preparadas para estes nevões!