O PCP, comemorou ontem os 50 anos da fantástica fuga de Peniche. Não vale a pena fazer qualquer simplificação histórica, até porque não seria possível a história da resistência à ditadura fascista sem o PCP.
Esta data trata, pois, da evocação da memória dos resistentes dos anos do fascismo de Salazar. O que já não se consegue entender muito bem, foram os anos de omissão do nome de Francisco Martins Rodrigues, que também participou nesta fuga de Peniche, e que numa determinada fase foi e ainda hoje é muito criticado por alguns dirigentes históricos. Continua a existir uma tendência natural no PCP para o branqueamento de alguns factos, como o Muro de Berlim ou o apoio ao regime teocrático do Irão que, obviamente, não lhes fica bem.
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