...e não se podia mudar o presideinte...?!

Embora não seja habitual escrever sobre futebol neste blogue, não devo ficar indiferente a um clube do coração como o Sporting da Covilhã, financiado pelo erário indígena/basbaque, que ainda por cima tem os salários dos jogadores em dia - caso raro no futebol tuga -, mas prestes a descer de divisão. Não venho com o intento de me pronunciar sobre pormenores técnico/tácticos de que não percebo um corno, pois só tiro partido da bola com aquela pontinha de treinador de sofá que existe em todos nós. Enfim, pecadilhos quem os não tem.
Interrogo-me, isso sim, sobre a qualidade das exibições do SCC quando o jogo é transmitido na Sportv, mas às quais não consegue dar continuidade, chegando mesmo a meter dó nos restantes jogos. A equipa, apesar das últimas contratações, continua apenas com um ou dois jogadores capazes de fazer três passes seguidos sem entregar a bola ao adversário. Estranho também, que a meio da época já tenha havido três mudanças de treinador, perpetradas pelo mesmo do costume: o presideinte do clube que, certamente, por incapacidade ou falta de visão estratégica, ainda acredita na providência divina; ao que se acrescenta um rol de problemas de indisciplina mal resolvidos. O resultado está bem à vista: os treinadores não vieram acrescentar nada e os novos reforços também não, continuando o clube à beira da descida de divisão e a espalhar mediocridade pelos relvados da liga Vitalis, onde o futebol, ao que parece, ainda se joga nas 4 linhas e não em túneis mal frequentados.
Não estaria na altura, então, de mudar de presideinte, um tal dr Mendes?