domingo, 21 de fevereiro de 2010

…e se fosse na Covilhã?

Dizem que a tragedia na Madeira tem por base um fenómeno atmosférico raro e extremo, mas ninguem poderá garantir que não possa vir a repetir-se, - lá ou noutro sitio da tuga pátria. Desconte-se para já, o falhanço na previsão meteorológica e as construções em leito de cheia ou a criminosa tubagem das ribeiras. Por cá também se cometem os mesmos erros de planeamento. Depois, quando estas merdas acontecem ficamos surpresos, comovidos, disponíveis para oferecer o peito à solidariedade. Afugentemos, no entanto, o arremesso politico.
É certo que choveu demasiado; mais num dia do que aquilo que seria normal em todo o mês de Fevereiro, mas imaginemos, por absurdo, a ocorrência deste temporal na encosta da serra, tendo em conta que o Funchal tem uma orografia semelhante à da Covilhã, também ladeada por ribeiras e linhas d’agua que se estendem ao longo da encosta. O que poderia acontecer?
Assegura-me alguém entendido na matéria que a mesma pluviosidade (111 MILÍMETROS em tão curto espaço de tempo), aumentaria, por ex: o caudal da ribeira da (de)goldra de uma forma assustadora; o suficiente para inundar vários edifícios da UBI e destruir grande parte das construções em redor do rossio do rato e ao longo de todo o seu percurso.

Pergunto: teria a Câmara da Covilhã um plano de emergência local para fazer face a uma catástrofe com tamanha dimensão?

4 comentários:

Anónimo disse...

Deves andar a ver muitos filmes de ficção. Descreves um cenario completamente irreal e improvável de acontecer na Covilhã.
Um absurdo como dizes.

MANEL disse...

O Alberto João tambem pensava como tu, apenas poderia ser um filme de ficção, ora ai está o resultado, mas por favor não façam alarido para não estragar o negocio.
Por cá podiam fazer o barulho que quisessem poeque já não estragavam maios do que está.

Anónimo disse...

Na PSP a agua saia pelas sanitas, o edificio cobre a ribeira.

Anónimo disse...

Nao avia problema oh Carpinteiro. O teu amigo Socas vinha cá com o Falcon dos amanuenses e resolvia tudo. O que ficava sucata vendia uma ou duas vezes ao Godinho de Aveiro para dar um cheque ao Vara.