Não raras vezes sou solicitada a contribuir com dinheiro ou em géneros para causas caritativas. Participo quase sempre de bom grado e sem relutâncias de maior. Um dia destes quando me aprontava para pagar as compras no continente (hipermercado), a funcionária perguntou-me se não queria arredondar para ajudar a Madeira. Naquele momento,lembrei-me dos abusos que algumas televisões estão a perpetrar, através das chamadas de valor acrescentado com vista à angariação de fundos. Mas apesar disso, ainda hesitei entre o gesto de oferecer uns cêntimos que podiam contribuir para resolver o problema da Ilha e a dúvida que me assolou sobre o destino que ia ser dado àqueles “trocos”. Sendo que uns cêntimos são uns cêntimos, mas muitos cêntimos juntos são milhões. Resolvi “jogar” pelo seguro e a resposta foi não, perante o olhar estupefacto da empregada do caixa.
Não me parece aceitável, entre outras razoes, que um hipermercado tenha esta inusitada responsabilidade social.
Nem sei o que pense.
Não me parece aceitável, entre outras razoes, que um hipermercado tenha esta inusitada responsabilidade social.
Nem sei o que pense.
8 comentários:
Perdoem-me! Tive de perguntar à Dona Solidariedade funcionária do senhor Belmiro se o arredondar podia ser para baixo.
A resposta foi ela que a deu.
Ainda não me tinha lembrado disso. Mas arredondar para baixo é uma grande ideia.
LOL.
...para além de que é o continente que vai declarar nos impostos a nossa contribuição como donativo e daí tirar os seus benefícios fiscais... pois o recibo do donativo não nos é dado...
Quando trovejar lembrem-se de Sta. Bárbara.
Pelo menos este donativo não paga IVA, ao contrario das ajudas pelo telefone, onde o Estado ganha milhares com a solidariedade. Se o ti Belmiro vai ter ou benefícios fiscais da sua iniciativa, a DGCI, pode informar os contribuintes para assim decidirem sem duvidas.
Qualquer um é livre de contribuir ou não contribuir para a campanha, deplorável são as atitudes de má educação, que à conta disso algumas pessoas se dão relativamente a quem está nas caixas e desempenha honradamente a sua função, quem não quiser ser inquirido, pode optar por ir a outros lados ou simplesmente diz que não e não chateia quem trabalha.
ó Eu Arredondei Dois Cêntimos
De facto, não dei para o peditório,
Manifestei apenas a minha perplexidade com a responsabilidade social de um grupo economico em favor desta campanha.
porém,nada me move contra as senhoras do caixa que estao obviamente a desempenhar as suas funções.
Também nada tenho contra ou a favor das pessoas que, de livre vontade, querem dar o seu donativo.
Concordo com que dizes:"quem não quiser ser inquirido, pode optar por ir a outros lados"
Foi o que fiz.
as custas dos peditorios a muita gente a receber cabazes e com bons carros a porta ,são tão bons os cabazes que dá para 3 gerações.
A uns dias vi a seguinte situação num posto de abastecimento da covilhã, um senhor chegou com o seu belo BMW e pediu uma lavagem, a mais barata desse posto. O carro merecia melhor , mas ele nem estava interessado na lavagem ,mas sim no pedido de recibos de despesas de abastecimentos de outras pessoas com quantias avultadas . Depois comecei a pensar no assunto e apercebi que quem pagou o carro do senhor foi quem deixou os recibos e quem os deu, pois este ao meter como despesa nas suas contas obriga que nós paguemos mais impostos ,incluindo o trabalhador do posto. Como esta, a outras maneiras de os pobres pagarem os carros aos ricos .
"Na Responsabilidade Social, a Sonae apoiou mais de 2.600 instituições em todo o País atingindo um valor de €10 milhões em 2009".
Não foi concerteza por conta de pessoas que aqui publicam e/ou comentam que pensam que arredondar 10 ou 20 centimos servem para aumentar a pequena riqueza do EngºBelmiro.Tenham juízo e não brinquem com coisas sérias!
Enviar um comentário