quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma escola para todos?


A suicidio de uma criança com 12 anos, merecia um serio debate na sociedade portuguesa e não um desfile de idiotas na televisão, pseudo especialistas em matéria educativa, que vão ali debitar umas quantas palermices para que tudo fique na mesma. Pelo menos enquanto continuar a demagogia da escola inclusiva, que acaba por meter tudo no mesmo saco, e pasme-se, até obriga a andar na escola os vândalos que a recusam. O ensino está cheia destes energumenos com uma mente que não vai além dos dois neurónios, para coordenarem os polegares na escrita dos SMS. A partir daqui não lhes resta mais nada a não ser violência. Por isso,a escola deve ter a capacidade de excluir quem tem de ser excluido, a capacidade de distinguir entre um caso de disciplina e outro de polícia. Tenho para mim que o fenómeno do bullying existe em todo o país, moro perto de um estabelecimento do 2º ciclo e com frequência assisto a ofensas físicas e verbais, gritos, insultos, empurrões entre os miudos, perante a passividade dos agentes educativos.

Mas o que é mais triste na morte de Leandro, é que professores, e empregados, passaram todos ao lado da tragédia, como se este não fosse um problema da comunidade escolar. Mais estranho ainda é que um fenómeno identificável e controlável obrigue uma criança a atirar-se ao rio.

Para reflectir:

2 comentários:

Anónimo disse...

E que tal uma escola só para ricos?
Que vergonha este post.

MANEL disse...

Há comentários que não merecem qualquer comentário.
Valem pela sua ignominia.