sábado, 3 de abril de 2010

Carta aberta a JC

Numa altura propicia para refrear as pulsões da natureza humana, conceito freudiano que assenta como uma luva no clero pedófilo, a vaguear por aí; resolvi, hoje, só hoje, destapar a tarja que te esconde as partes podengas; não só para lhe proporcionar algum arejamento, mas porque, penso eu, ninguem melhor do que TU para dar o exemplo do uso da coisa numa relação protegida.
Sei que me compreendes. Não pretendo, pois, identificar-TE com certos grupos alternativos ou tendências radicais, que impõem linguagens contrárias a uma boa disciplina católica, e que reconhecidamente não se adequam à qualidade e responsabilidade de um exigente desempenho moral, judaico/cristão. Nada disso. Mas continuo a pensar, não ser possível gerires esta tua imagem pública durante tantos anos, sempre com a mesma pose intima/exibicionista das partes. Há cada vez mais necessidade de investir num JC qualificado, com uma imagem decente e de preferência mais (bem) vestido. Vai por mim. Mas essa seria outra história e agora não tenho tempo. Centremo-nos pois no essencial.
Sabes que o Bento XVI, declarou há uns dias, que a distribuição de preservativos não é a resposta adequada para se ajudar África a combater a sida? É verdade. Mais: recomenda a abstinência sexual para se combater a propagação das infecções com HIV?! O que equivale a dizer que a solução para acabar com os acidentes de viação é deixar de haver automóveis… tás a ver ó JC, como é que ainda ninguém se tinha lembrado disto! Eu acho que deves por mão nestas aleivosias, senão, um dia destes, os teus cónegos ainda vem propor pactos de regime entre os indígenas e o HIV e outros vírus maléficos; negociar e falar com eles, baixinho, para não os incomodar. Ou então, criar medidas de incentivo para que o HIV não se torne agressivo connosco. Ve lá tu! Depois até o podemos convidar, ao virus, para a homilia dominical. Não há pachorra para estes trastes de batina.
Aproveito também para te dizer, que agora pululam por ai, uns Einsteins de meia tigela com a mania do Acelerador de particulas, cujo fim é pôr em causa a DIVINDADE; criadora da vida e do universo com um estalar de dedos e prontos. Como se não bastasse já esse idiota do Nietzsche a decretar a Morte de deus/pai.
Isto não está nada fácil para ti JC.
Bom, a prosa já vai longa, daqui por uns dias, depois de ressuscitares, havemos de falar também sobre os ovos da Páscoa, coelhinhos e demais ritos pagãos da fertilidade

Dominus vobiscum

3 comentários:

Rodrigo disse...

Brilhante :D

Anónimo disse...

Muito bom.

Tenho pena que quem escreve isto, desperdice tanto talento no anonimato.

Anónimo disse...

Exemplar!
Só podemos pasmar e invejar tal raciocínio perante o ludíbrio em que nos encontramos.
Haja quem alerte e o mundo será mais justo.