quarta-feira, 12 de maio de 2010

O 1º de Maio na Covilhã já não é o que era?

A propósito do 1º de Maio na Covilhã destacamos um excerto de um texto publicado no Jornal `”o Interior” pelo leitor JHS:

“(...) Os tempos são outros, nem o operariado tem a expressão de outrora, nem as organizações sindicais têm a mesma capacidade de mobilização, mas reduzir a expressão do 1º de Maio àquilo que se assistiu nesta tarde no Pelourinho, para além de desvirtuar o sentido e expressão do dia do trabalhador, é reduzi-lo a um evento estereotipado, igual ao 10 de Junho ou 1ª de Dezembro, onde tudo serve para justificar o palco, o som e o discurso, em muitas frases igual e repetido nos últimos 20 anos.
Um conjuntozinho de baile com “bem constituídas” bailarinas, propunha-se a animar um bailarico igual ao de qualquer aldeia nas romarias populares. Quim Barreiros, Emanuel, Zé Malhoa, Roberto Leal e Marco Paulo, foram aqui reproduzidos até com algum rigor, num reportório dançante, mas sem pares para dançar. Pois nem o local, nem a disposição dos assistentes era para isso, apenas o abanar da perninha de alguns dirigentes sindicais, satisfeitos no cumprir de calendário, de mais uma actividade para por no relatório sindical (…)”
Podemos até discutir se há dois anos Pedro Barroso foi mais ou menos caro e se teve mais ou menos gente. Mas não discutiremos a qualidade entre uma coisa e a outra, assim como a utilização do dinheiro dos trabalhadores num produto cultural ou num produto piroso…
Uma festa mais popular e menos populista, se calhar até mais gente teria e mesmo que não tivesse, seria mais congruente e menos pirosa
(…)”

1 comentário:

Anónimo disse...

vejo muita palheta por aqui de revolucionários de trazer por casa.
Falam muito, mas depois os outros que lutem por eles.