quarta-feira, 19 de maio de 2010

Espécie em ascensão. Sempre a grunhir...

Há uns anos atrás, o covilhaneinse grunho era uma espécie de idiota, cujo comportamento não contemplava nenhum género em particular, pois apresentava-se tanto no masculino como no feminino. Podia ter baixa literacia, condimentada na escolaridade obrigatória, novas oportunidades, frequencia de curso universitário e outras tangas. Hoje, não é muito diferente, mas muitos trabalham em esquemas ocupacionais com renovações temporárias, outros estudam no secundário e vivem à conta dos pais ou do RSI. Vagueia pelos bares do condominio (Leões, Oriental, etc...) em bandos de bebados precocemente decadentes e vazios com o charro no canto da boca, passeando em viaturas com ornamentações kitsch, pagas pelos papás em leves prestações mensais: vidros abertos e os decibéis elevados até ao limite do suportável com sons monótonos e sincopados do house e do hip.hop e outras merdas do genero. Fora do automóvel perde alguma virilidade, é certo, mas ganha-a no tom de voz. Falam alto e em monossilabos nasalados, de modo a evidenciar uma certa inteligência canina. Esta espécie, goza de impunidade absoluta, por isso, estilhaça espelhos retrovisores, sinais de transito e pilha antenas de automóveis, perante a complacência da basbacagem e da autoridade. É assim o grunho do condominio covilhaneinse, que resultou do cruzamento do orangotango com outra espécie, cujo nome não consigo recordar. No fim da festança, mensajam-se uns aos outros fraternalmente; e à míngua de saldo no telemóvel, envia SMS ... e por aí fora...
E não se podia pendurar o grunho!?

1 comentário:

Anónimo disse...

Sim, mas o grunho existe na Covilha como existe no Fundão em Abrantes e na Guarda. Não é exclusivo de nenhum sitio em particular.
Para escreveres isto mais valia estares quieto oh tecelao.