terça-feira, 1 de junho de 2010

Noivos de S.Tiago

Ontem, entrou em vigor a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Ocorreu-me, mais uma vez, a estival festança covilhaneinse: os noivos de são Tiago, abençoados pelo santo casamenteiro, que lhes dá o nome. Era bonito ver a basbacagem gay e quejandos, correrem para o casório com o patrocínio da CMC ou da nova agencia municipal de casameintos e batizados. Por certo, uma forma original de resgatar a simbologia do casamento fecundo, sem desvirtuar, é claro, a heterossexualidade pungente dos covilhaneinses.
Quantos marmanjos do mainstream do condominio - muito castos e monogâmicos - não se poriam a jeito para serem fecundados, perdão, padrinhos “à espanhola”.
São Tiago gay, tornar-se-ia uma festa muito interessante, numa época em que praticamente não há estágios nem se passa nada de especial na Covilhã. Vinha dar um jeito do catano este simulacro da igualdade de *géneros. Pensem nisso. Primeiro estranha-se, mas depois entranha-se.

*Refiro-me, obviamente, ao masculino/feminino. Estou-me nas tintas para conceptualizações do estilo: género tem pouco a ver com os órgãos genitais com que nascemos, e mais com a carga cultural que a sociedade lhes cola. Pois pois.

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