sexta-feira, 2 de julho de 2010

A saga da "praça"

Pela sua importância histórica e porque a usurpação indevida dum espaço público, constitui sempre um atentado à memória colectiva, parecem-nos pouco relevantes e a destempo, esclarecimentos como este do sô presideinte da AECBP, que não são mais do que chover no molhado; uma vez que a escolha e localização do novo mercado está há muito definida, obedecendo desde o inicio a critérios dúbios. A própria oposição assobia para o lado sobre um assunto que pela sua importãncia, devia merecer-lhe mais do que um indiferente encolher de ombros. Enquanto isso, a CMC gasta tempo e dinheiro em estudos e projectos que vai alterando a seu bel prazer.
Regressemos, pois, à mesma tecla:
Maio de 2009, o Admirável kim-il-pinto, adiantava que o edifício??? para o novo mercado ainda estava em negociação. Mas era preciso sentir - dizia ele, sem se rir - que a cidade e os condóminos o aprovavam. Como se fizesse parte da cultura democrática do sõ Administrador, auscultar os cidadãos. Março de 2010, o sô pinto assegurava que “a localização estava definida, no campo das festas, e já estava a elaborar o projecto definitivo para a construção de um novo edifício, de raiz, para instalar o mercado.”
Em Julho de 2010, pelos vistos, há outra “ideia nova” e a solução anterior foi outra vez abandonada. Quem anda a brincar com os comerciantes e os covilhaneinses ?

Continuamos a rir com a mesma dificuldade de sempre.

7 comentários:

Zacarias disse...

Mais uma vez neste assunto, os pasquins da paróquia, Jornal do Fundão e Notícias da Covilhã, aparecem como uns lacaios do Carlos Pinto. Pode-se esperar que esta gente tenha um pingo de vergonha nas trombas?

carpinteira disse...

Zacarias,

Ninguem tem vergonha. Isto é um condominio completamente atávico.
Aparentemente, há sempre argumentos a favor e contra de um lado e do outro. Mas nunca se discutem No fundo, o que se passa é uma guerra de vontades. No fim, triunfa sempre o mesmo e sem contestação. Apetece mandar isto tudo pró caralho,deus me perdoe.

manufactura disse...

Houve um tempo em que uma certa oposição lutou pelo mercado da covilhã:
http://manufactura-manufacturas.blogspot.com/2009/04/arkeologia-de-uma-flatulencia.html

Zacarias disse...

Nesta nova negociata do sô Pinto vislumbram-se vários sócios novos, além dos telefonistas, dos patrões dos centros comerciais, das somagues, dos valérios, dos caires e dos bragaparques de serviço. Prontinhos para se abotoarem de uma vezada com o mercado e com o campo das festas.

Um deos sócios novos parece ser o sô Comandante dos bombeiros, que até há uns tempos estava demissionário e agora aparece no NC a falar num "campo de treinos", certamente como contrapartida para levantar o estaminé do Campo das Festas sem abrir o bico. Como se houvesse melhor campo de treinos para a protecção civil que o centro histórico?

Por que não põe o Esgalhado a tratar disto? A arder por cem, queimado por mil, não era?

Anónimo disse...

QUASE UNÂNIME
A maioria dos comerciantes do mercado municipal da Covilhã concorda com a construção de um novo edifício e com a nova localização proposta pela autarquia: o campo das festas. O assunto esteve em análise, ontem, numa reunião entre CMC e comerciantes. Câmara municipal que reúne esta sexta-feira, com carácter extraordinário, para tomar decisão definitiva. RCB

Anónimo disse...

tecelao:
em http://bsalsa.com - tens indicaçoes precisas para bloqueares o gajo.
É sumiço certo.

G* disse...

Mas, oh anónimo das 17:13,

Desde quando é que um assunto desta importância diz respeito APENAS aos comerciantes?

Não estamos todos a ser espoliados?

Essa da (quase) unânimidade também serviu para instaurar a Constituição de 1933, não foi?