domingo, 22 de agosto de 2010

Dos vazios urbanos na Covilhã




Retomo o tema do espaço Goldra, que paulatinamente tem vindo a tornar-se num imenso vazio urbano e que já levou ao encerramento do bar restaurante Soda. O fracasso deve-se, não só à falta de estrategia da CMC para aquele local, mas também à insuficiência de arborização e à má qualidade dos materiais, que potenciam situações de desconforto térmico em dias de calor, convertendo-se num ermo petrificado e inóspito durante o Inverno. Não é por acaso que os covilhanenses ignoram este sitio.
O pior é que a administração do condomínio tarda em perceber que este espaço deve ser visto como algo que só faz sentido a partir do uso que as pessoas possam e devam fazer dele. Mas as luminárias do planeamento urbano, persistem nesta predilecção pelo cinzentismo, em favor de modelos que ignoram ou desdenham o que é característico da Covilhã. Ou seja, em vez dos lugares de fruição publica, assumirem um papel estruturador e unificador, como acontece noutras cidades da região, aqui no condominio covilhaneinse subjugam-nos a critérios abstractos e descontextualizados, passando a valorizar e a concentrar atenções no vazio. Foi nisto que se transformou o parque Goldra: um imenso vazio. É mais um mau exemplo de quem planeia ad hoc o espaço público na Covilhã; que sirva, ao menos, para retirar ensinamentos.

10 comentários:

Anónimo disse...

Se fosse só a Goldra...e o pelourinho, que fica às moscas a partir das 8 da noite. Esta cidade é uma tristeza

Anónimo disse...

A cidade não é uma tristeza. Tristes e medíocres são as políticas para a Covilhã.
Os espaços não são aproveitados, e a Goldra é só um exemplo. Mas podemos falar no Jardim do lago, no Mártir in Colo, na Praça do Município (mais escandaloso ainda).
Algumas esplanadas estão cheias, há pessoas nas ruas, mas não existem actividades culturais e de animação. Há inoperância de quem manda, falta de ideias e de visão estratégica.
A noite desta cidade é miserável, quando existem condições para ser apetecível e forte.

Anónimo disse...

mas a covilhã é a cidade das obras sem sentido. o prédio de santo antónio, aquela rua que vai do serrashopping para o TCT com duas vias para cada lado (durante 400 metros) e agora a rotunda do TCT junto ao cruzamento da boidobra

Anónimo disse...

Gold-ra(asca).
Mais uma das catastróficas obras chiken charles.

Anónimo disse...

E os acessos à ponte sexy!?
Compreende-se que ninguém esteja a par, dado o uso "inusitado" da mesma.
É caso para dizer que estes covilhaneinses têm de tomar afrodisíacos!...
Agora, mais a sério, turisticameinte
passei por ali e depois de muita sorte nos referidos acessos do lado dos peneidos, tropecei num sem número de tábuas retorcidas, àquela altura considerável, que me arripiaram as partes...
Juro que jamais arriscarei a integridade dos meus tomatis, reservando tal aventura para o destruidor-mor do burgo.

Anónimo disse...

A ponte da carpinteira está um perigo, e completamente abandonada.
VERGONHOSO.
A propósito, há uns tempos foi agendada no site da Câmara Municipal, uma cerimónia de iluminação da referida ponte. Mas onde está ela??
E a oposição? Está a fazer o quê? Ou melhor, foi eleita pelo povo para quê??

Paulo disse...

Os vossos comentários poderiam ser até interessantes, não fora serem vazios.
Falais, contestais, mas uma ideia, uma só, nunca surge

Anónimo disse...

Ó Paulo, conquentão tás à espera de ideias!?
Assim, grátis!...
Pa depois dizeres que são tuas!?
Pa levares ao teu amo!?
Vai-te catar.

paula disse...

Concordo com sôr paulo: isto de fazer criticas não é boa ideia.Bom mesmo é um gajo comer arroz de pato e não sair da fila do rebanho.
Haja paciência para tanta indigência de espirito.

Anónimo disse...

Caros comentadores, vocês sabem decerto, que os Portugueses são herois nas tertúlias, conversas de café, dessas conversas imagina-se de tudo, e em muitas delas Portugal tinha o domínio total do mundo.
Mas acontece que o povo português sempre teve uma característica muito enraizada, a inveja, e não tenham dúvidas que é por causa desse mal, que o país não galopa para um patamar superior.
No nosso território, não faltam garanhões que se atiram de peitaça à frente para dominar o gado todo, mas quando toca a suar e sujar as mãos, o que querem è farra e mexilhão. Na verdade, o crítico do espaço envolvente da Ribeira da Goldra, tem razão nalgumas menções, o espaço poderia decerto, estar melhor aproveitado, e rentável para se amortizar o investimento despendido.
Quero dar os parabéns aos carpinteiros de serviço, que escrevem muito bem, mas meus senhores temos que passar dos herois de café para os homens da acção. O nosso país sempre foi muito elitista, e muita gente está interessada em que continue o Feudalismo Comtemporâneo, há fervorosos adeptos de Salazar ocultos, e enquanto o país viver com estes preconceitos feudais, vai andar a reboque dos países do centro da Europa.

Até breve, caros carpinteiros e comentadores