As cadeiras acorrentadas nas arcadas do pelourinho tornaram-se já uma imagem de marca desta administração do condominio, que gosta de manter a grei mansa, bovina e aquiescente. A imagem, degradante tem vindo a provocar o riso dos turistas acidentais, mas, sobretudo, reflete um quadro complexo de exercício de poder, sobre o qual nem vale a pena opinar, quando - como é o caso - o ridículo não tem limites e ignora qualquer efeito colateral sobre si próprio. No fundo, a imagem destas cadeiras acorrentadas são uma idiossincrasia local, trazendo á superfície a espuma de um provincianismo bacoco tão característico nestes amanuenses
covilhaneinses.
3 comentários:
O riso dos turistas, porque para os basbaques é, como foi muito bem observado, o pão nosso de cada dia.
Poder-se-ão ainda entrever outras imagens, como a do Ministério Público da Covilhã acorrentado ao poder autárquico...
Tendo apresentado uma queixa-crime contra um vereador e um dirigente, por evidente abuso de poderes e falsificação, entre outras afirmações falsas a de que a casa de meus avós foi construída depois de 1951, quando ela foi edificada em 1701, o MP considerou não existir nada de ilícito nas condutas das personagens. Claro que nem pensei um momento em requerer a abertura da instrução, porque como operador judiciário não acredito no sistema judicial, e então no MP, nem um bocadinho. Felizmente alguém tem a mesma opinião e a publica.
Este blog está a tornar-se um local supra-regional, com responsabilidade patriótica e humanista.
As denúncias,evidentes,dolorosas e desmascaradoras da podridão em que nos encontramos está patente.
Sufoca-se num país corrupto, onde uma casta de sempre restritos mentais se organiza de forma a impedir a justiça de funcionar, o livre arbítrio, o respirar...
A Covilhã, fede...
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