sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O discurso: Antes e Depois da posse


ANTES DA POSSE

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que

não lutaremos contra a corrupção.

Porque, se há algo certo para nós, é que

a honestidade e a transparência são fundamentais.

para alcançar os nossos ideais

Mostraremos que é uma grande estupidez crer que

as máfias continuarão no governo, como sempre.

Asseguramos sem dúvida que

a justiça social será o alvo da nossa acção.

Apesar disso, há idiotas que imaginam que

se possa governar com as manchas da velha política.

Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que

se termine com os marajás e as negociatas.

Não permitiremos de nenhum modo que

as nossas crianças morram de fome.

Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que

os recursos económicos do país se esgotem.

Exerceremos o poder até que

Compreendam que

Somos a nova política.

DEPOIS DA POSSE

Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha

Nota: publicamos o texto recebido no nosso mail, por se considerar um excelente exercício e especialmente pelo contributo na busca da justificação para os sucessivos enganos a que nos sujeitam os políticos e lideres locais, nacionais e globais.

1 comentário:

Anónimo disse...

Portugal o país dos "ESPERTALHURSOS"
O texto, assenta como uma luva aos nossos políticos profissionais (sejam eles de esquerda ou direita), prostitutas da politica sem querer ofender as e os nobres trabalhadores do sexo, pessoas esforçadas que, dão o corpo ao manifesto.
Portugal lembra um navio a afundar, onde os primeiros a fugir são os ratos, animais irracionais portanto compreensível, depois é o salve-se quem puder, onde pessoas sem escrúpulos, que sempre viveram para e à conta da politica, tudo fazem e tudo prometem para serem os primeiros a serem salvos. Pelo caminho vão deitando a mão a tudo o que tenha valor mesmo que não lhes pertença, conquistando uma posição de destaque entre os sobreviventes, podendo assim continuar na sua senda desenfreada de delapidação do património público, sempre com o objectivo de fazer o melhor pelo povo que os elegeu, em ultimo lugar, porque premeia-se a cultura do:
Primeiro "eu", depois "eu" outra vez muitas vezes, de seguida "nós" e como há muitos "nós" têm que se dar todos os nós muito bem apertados para não se desatarem, lá mesmo no finzinho vem então o "eles" e como já não resta nada, "eles" que paguem a conta, que os políticos legitimisados pelo voto e não podem ser responsabilizados por terem dado e feito o que sabem "melhor".
Pena é que o roubo, por parte dos políticos é tão normal, ao ponto já está institucionalizado mesmo antes de acontecer, o que leva o povo a um encolher de ombros perante o roubo e a pensar que, só tem pena de não ser ele a estar naquele lugar para fazer exactamente a mesma coisa. BEM-VINDOS a Portugal o país dos "ESPERTALHURSOS".