O carpinteira poderia chamar-se “diálogos com a consciência”.
É por isso recomendada uma leitura introspectiva. Os textos resultam de olhar crítico dos autores.
O sarcasmo e ironia o pretexto para um diálogo consigo próprio de cada leitor.
A crítica fundamentada na consciência do homem e no olhar distante da sociedade ou do espaço objecto da crítica.
Sócrates (o filosofo) diria: “nosce te ipsum” (conhece-te a ti mesmo) “O que é o bem?”” O que é a virtude?”” O que é a justiça?”” A vida que não passamos em revista não vale a pena viver”.
Pontos de partida para uma reflexão consciente e respeitadora do homem político, o cidadão habitante da polis.
Estou convicto, que ao partilhar o desassossego, cada leitor fará o que melhor entender do resultado da agitação da sua reflexão.
A reacção revela-se pelo comentário e neles a atitude de cada um. A ira faz parte da desilusão, do engano, nunca desculpável pela transformação do lobo em cordeiro.
Ainda assim, merecedora de ser publicada para que ela própria continue a alimentar e saciar a necessidade de pensar.
Estamos convictos de que a Covilhã será capaz de conhecer-se a si própria.
Confiamos que a Covilhã é grande, certos de que é prudente não confiar por ter sido iludida, mas nunca deixará de confiar no seu próprio futuro.
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