sábado, 22 de janeiro de 2011

Reflectir...

Hoje ninguém se deve dar ao trabalho de esmiuçar os últimos anos de vigência cavaquista e abordar as relações de transparência entre o poder (qualquer poder) e a banca. Se o fizer, vai por certo, encontrar os alicerces, para não dizer a essência destas mitologias. E isso não é bom, porque hoje é um dia para reflectir.

Ora, qualquer reflexão que se preze deve impor algum silêncio analítico, que é uma espécie de flato sem conteúdo, mas com alguma matéria humida e contenção na verve. Isto, porque a ausência de meditação, até pode despertar nos potenciais eleitores a síndrome do capuchinho vermelho. Não me perguntem por quê. Se calhar é por isso que as ruas estão desertas de povo e não há sorrisos nos lábios nem se agitam as bandeirinhas do costume, pois está um frio do caralho. De quaquer modo, a reflexão também deve ter coisas boas porque obriga alguns basbaques ao recolhimento doméstico, e a não segregarem baboseiras com a mesma naturalidade com que a saliva se lhes acumula nos cantos da boca. Chiu !

Não me incomodem que estou a reflectir. Até já.

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