quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mesmo assim prefiro o Alvarinho...

Não interessa agora se temos nomes que nos identificam para além do cargo ou da profissão. O mais importante foi um novel ministro ser apanhado numa feira, sem grandes preocupações estéticas na indumentária ou discursivas nas declarações, enquanto reclamava bandeirinhas e cores nacionais nos produtos expostos nas bancas.
O ministro Álvaro falou de coração aberto para a plebe com uma simplicidade quase iconoclasta e sem a narrativa ensaiada. Ora, num país onde o indígena se verga ao peso dos títulos é de toda a conveniencia contrariar o atrevimento do alvaro para perpetuarmos esta mentalidade tão tuga dos "Drs.“ ou o caralho. É claro que o álvaro não estava habituado a isto. Por exemplo, os academicos anglo saxonicos não andam cá com paneleirices do Dr para aqui e Dr para ali. Na estranja, o trato academico é informal e chama as pessoas pelo nome; do género, tu cá tu lá com os alunos e as secretárias de departamento: “ Ó alvaro não metas ai a maozinha que os gajos estão todos a olhar para nós”
Percebo-lhe o tique estrangeirado num sitio onde o analfabetismo maciço está agora travestido de mestres e doutores bolonheses.Ehehehe. Mas, apesar disso, eu continuo a preferir o Alvarinho. Pois é, oh Álvaro! devias beber com mais moderação quando visitares feiras de artesanato na pátria.

1 comentário:

Al-Zawahiri disse...

looooooooooool
Muito bom! O amigo Álvaro tem graça! lol