quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uma horta no quintal (agora a sério)


Nunca como hoje o condominio covilhaneinse precisou tanto deiste inceintivo à lavoura doméstica. Nós já o aqui tinhamos defendido, (numa altura em que os quintais citadinos eram vandalizados através duma coisa chamada farmeville por uma espécie de idiotas urbano/depressivos) muito antes, portanto, da recente vocação pátria do presideinte Anibal para a tomatada pepinos&afins.
Pois em teimpo de crise, uma hortinha no quintal proporciona aos condóminos uma redução nos gastos com a alimentação, enquanto se entregam aos prazeres hortícolas e descobrem os segredos da alface, está bem de veir. Depois, tem a vantagem de lhe permitir o acesso a um alimeinto saudável e de qualidade, bem como uma actividade terapêutica, que têm valorizado o conhecimeinto popular. Desde teimpos remotos que o trabalho na horta urbana da Covilhã, surge como complemento ao trabalho na fábrica, mas também é friuto das interpretações do meio ambiente pelo sábio povo covilhaneinse ao longo dos séculos (conhecimento este herdado das gerações anteriores desde o inicio da alta idade média). Digamos que a horta no espaço urbano do condomínio covilhaneinse, assume grande relevância pelas suas múltiplas valências, fazendo também jus a tradições de cultivo como a famosa cherovia (pastinaca prós músicos). Trata-se duma forma participativa de base comunitária em espaços urbanos, que a administração tem mandado às urtigas. Pelo contrário a CMC tem vindo a ocupar ou impermeabilizar espaços naturais de forma irreversível como é o caso do parque Goldra - lugar ermo, petrificado e grande parte do ano às moscas. As próprias associaçoes do condominio, em vez de incentivarem estas práticas saudaveis e economicameinte viaveis, andam entretidas com formaçoes em cosméticas de igualdade de género. (bordados e engomadoria para tótos) É o que há. Ora porra.

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