sábado, 24 de setembro de 2011

À beira do fim II



Já o tinhamos aqui escrito por outra ocasião e voltamos a repeti-lo por ora: nenhum encarregado de educação com dois deidos de testa, aconselharia o seu filho a optar por um politécnico da provincia. (deus sabe porquê)


Bom, mudando de assunto, tal como no passado ano, a história repetiu-se; os politécnicos da Guarda e Castelo Branco, continuam incapazes de captar estudantes para as suas escolinhas. Os números estão aí, e são como o algodão, não enganam. Um e o outro ficaram com mais de metade das vagas por preencher. O da Guarda está meismo à beira da extinção. Algo vai mal pelo "Superior" das pérfidas capitais de distrito. Mas tambem, o que esperar destes cromos do IPG e o IPCB, quando as apostas que tem vindo a fazer, nunca conseguiram afirmar-se pela diferenciação da natureza dos seus cursos. Este último chegou mesmo a propor tretas do genero de paisagismo, Design de jardins e Guitarra portuguesa, que devem ser cursos extraordinários na área cientifica da Bricolage. Pouco falta, pois, para abrirem pós graduações em Catering, Speakers e Aluguer de Aparelhagens de Som. Em alternativa, e enquanto esperam pela machadada final vão-se entreteindo com os apeilos do presideinte Silva. Está bem visto


Já a UBI, continua a ser um caso de sucesso em todo interior ostracizado, mas que se cuide com a tanga da Filosofia nocturna. Não lembrava a ninguem.

8 comentários:

Anónimo disse...

Valha-nos a santa UBI para a nossa débil terrinha.

Mas jamais abram as portas ao sô pinto, sob pena de contaminação fatal!

Anónimo disse...

O Catering já existe..e perto..procure bem. O passado deveria ter sido sempre a extinção e fusão(na UBI) dos politécnicos numa politica de gestão acertada dos recursos públicos , no entanto a bacoquice imperou sempre...

carpinteira disse...

A fusão,integração,- ou que lhe queiram chamar - dos politecnicos na UBI, foi senmpre o que defendemos aqui no carpinteira

Anónimo disse...

Temos de ter a noção que em Portugal, uma das grandes modas do pós 25 de Abril, foi a disseminação de politécnicos e universidades, foi vantajoso, no aspecto em que o interior foi muito beneficiado com o ensino universitário, pois antes eram os lisboetas e habitantes do litoral os únicos contemplados. No entanto assistiu-se a uma moda, que depressa entrou em desgoverno, já que criaram-se centenas de instalações, com a mesma oferta educativa, e num raio de relativa proximidade umas das outras. Mas há uma coisa muito importante a entender, não sei se vocês sabem mas certos economistas da época, fizeram estudos, e propuseram a criação de politécnicos/ universidades para combater a crescente desertificação e desemprego, que assolava determinadas cidades e até capitais de distrito, de entre essas, foi o caso da Covilhã, em que a universidade foi o motor de uma nova revitalização económico social. A Covilhã estava muito mal, e pouco faltou para haver sangue nas ruas, a UBI trouxe dinheiro de centenas de estudantes (agora milhares), que fizeram crescer a procura em sectores como o retalho alimentar/ vestuário (não é por acaso que surgiram as grandes superfícies), construção talvez o mais importante sector, transportes, saúde... e demais logística associada. Um dos problemas principais, foi o dinheiro fácil, e a grande dependência dos covilhanenses da instituição, isto é, durante um largo tempo, senão actualmente, os covilhanenses, procuraram o lucro à custa dos estudantes, e pouca ou nenhuma modernização industrial e tecnológica aconteceu no concelho e cidade da Covilhã. Reparem, isto ainda vigora, queiram atentar nos tachos que proliferam pela UBI, são às centenas, e sanguessugam os contribuintes, olhem igualmente para os felizes habitantes que tiram vários "salários", e alguns deles bastantes interessantes, só com rendas de estudantes, não ignorem o excesso de construção e os barrigudos e vaidosos das imobiliárias que graças a isso enriqueceram desmesuradamente, considerem igualmente "buffalus o grande", proprietário de vários bares e estabelecimentos de restauração, que há longo tempo trata por tu as agências bancárias da cidade da Covilhã. CONTINUA 1

Anónimo disse...

Não censuro quem ganha dinheiro com isto tudo, atenção, é bom para a cidade o fluxo contínuo de estudantes, para continuarem a engordar os catedráticos e detentores de tachos na UBI, aumentar o lucro dos empresários da noite, bem como impedir uma guerra civil na Covilhã motivada por desemprego, pois reparem que na Covilhã não há indústria suficiente para empregar as pessoas da cidade. Só daqui a um tempo se tudo correr bem, é que virão mais umas dezenas de empregos para os covilhanenses graças ao Data Center, pois muitos deles senão os verdadeiros tachos já estão perspectivados para os cães grandes da capital, mas sim, emprego é bom. O grave problema da Covilhã é um excessivo apego à UBI, e o próprio executivo da UBI, empregar a maioria do orçamento na faculdade de medicina e afins, e atirar meia dúzia de tostões para os outros cursos, medicina está a ser a prioridade das prioridades ultimamente, relegando para último os demais cursos. Eu entendo que é na saúde e tecnologia, que se centram os maiores rendimentos e procura de serviços, mas por favor, não atirem areia para os olhos dos outros! Como sou vosso amigo, até vos digo mais uma coisa, não sei se vocês sabem mas a medicina é um curso que ainda continua maioritariamente elitista, e os estudantes que o frequentam são provenientes de famílias de capitais avultados, são este tipo de alunos que interessam à UBI, endinheirados que pagam a tempo e horas, e não têm direito a bolsa, pois são de agregados familiares com elevados rendimentos per capita, assim, mais dinheiro fica na UBI, e não vai para os estudantes. CONTINUA 2

Anónimo disse...

Felicito a UBI por conseguir preencher quase a totalidade das vagas, mas condeno, a excessiva aposta nas áreas formativas e instalações de saúde, cortando no orçamento para outros cursos, também me revolta as "assimetrias" no que toca à atribuição de bolsas de estudo, acabem de uma vez por todas com as bolsas para os meninos dos Mercedes, Passat´s, e MG´s, que aos serviços se deslocam para as assinar! Também com os filhos de pais divorciados, madeirenses, timorenses e cabo verdianos trajados com Gant e Salsa, derretendo euros na noite que recebem verdadeiros "salários" de bolsa mensal, não é possível que no século XXI aconteça isto! Não aumentem por amor de deus, as vagas nos cursos que à partida vocês já sabem que é desemprego certo, não sejam sacanas, não pensem unicamente em ganhar dinheiro, adaptem a oferta formativa às necessidades do país! Acabem com os tachos a mais! E defendam aquilo que é vosso, seus pasmados, pois agora como vai ficar aeronáutica na UBI sem a pista!?
Espero que me compreendam.
FINAL 3

Anónimo disse...

Tanta palavra para dizer o óbvio e o que toda a gente já sabe. O grande problema do ensino superior em portugal, conforme está referido no post, ainda que de um modo ligeiro, é a existência de uma rede de politecnicos e demais satélites no interior do país, que duplicam as ofertas formativas e constituem uma autentico desperdicio de dinheiros publicos.

Anónimo disse...

Ao anónimo de 25 de setembro das 20:40, se tiveres dois dedos de testa, entendes que aquilo que foi exprimido não é o que toda a gente sabe, há alguma coisa escrita que nem passa pela cabeça de certas pessoas. Mas o tipico português é sempre assim, o chico-esperto, o cigano, que julga saber sempre mais que os outros, mas acaba sempre por calar e consentir como os demais, e viver à custa do erário público. Por isso se menosprezas o meu comentário, és mais um daqueles que arrota as postas de pescada que ouves falar aos políticos e covilhocos que estão a mamar do sistema. Por isso, se és tão inteligente apresenta ideias para nós te percebermos.