domingo, 22 de janeiro de 2012

biologia instrumental uma formaçao com futuro


A biologia instrumental foi criada aqui no carpinteira, por isso ainda não existe em nenhum politecnico ou universidade . É uma arenga formativa que pode muito bem ser apresentada como uma pós graduação, mestrado, quiçá um doutoramento, que deixamos à atenção dos politécnicos. Heheheheh. Esta oferta visa, entre outras coisas, a aquisição de mentalidade cientifica e rigor vitaminico, de capacidade de raciocínio através de princípios acústicos comuns a frutos idênticos. Análise das frutas sazonais, tubérculos e outras do mesmo teor sonoro e intensidade de sopro, pelo 3.º, 4.º e 5.º harmónicos. Trata-se, fundamentalmente de uma area de estudo com imaginação criadora ao nível do décor corporal. Agora a sério: tudo isto tem o seu quê de caricatural, mas é destas tretas que vivem algumas escolas superiores em Portugal, como pudemos observar na variedade de formações disponiveis no sitio do ministério. Aliás, é verdadeiramente extraordinário que entre cidades a 15 ou 20 minutos de distância umas das outras (Guarda, Covilhã, Castelo Branco) exista uma inexplicável duplicação de áreas formativas, que apenas conduzem ao desperdício de recursos e meios, já para não falar dos professores em excesso, praticamente em todos os cursos. Entretanto, alguns alunos começam já abandonar os seus estudos por falta de capacidades económicas. Fantástico.Uma coisa parece certa, num futuro não muito longinquo, a reorganização urgente da rede de ensino superior e um reforço do financiamento público não comportam a existência das três instituições universitárias na beira interior, pelo menos no modelo que as conhecemos hoje. Mesmo que o argumentário seja o do impacto nos ganhos sociais que resultam da deslocação e fixação de alunos. A verdade é que não haverá lugar para as três.
Até lá vamos assistir às costumeiras teimosias corporativas e aos benevolentes paroquialismos regionais.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ó Tecelão para seres mais justo devias ter dito que há profs. a mais nos politécnicos como os há na UBI. Não vale a pena dourar a pilula. Nenhuma institituição sobrevive com tanta gente desocupada com rendimento máximo e em esforço minimo. Depois admiram-se que haja problemas sociais com os alunos e muitos deles venham abandonar a universidade.