não se vão ver livres de mim facilmente ...

A Covilhã pode não estar ciente, tão pouco, preparada para o inevitável divórcio, que se adivinha litigioso, fragilizada pelo agressor, ainda terá de sofrer sucessivas pancadas, pressões e intrigas habituais em processos de separação litigiosa, facilmente convertida num filme de terror, desprovido de inteligência, de senso, muito menos de bom senso, vulgarmente representada pelo sentir que “não se vão ver livres de mim facilmente, eu posso ir ao fundo, mas levo comigo uma serie deles”.

Preparem-se pois, muitos dos que se achavam identificados e apoiantes da causa do Partido da Covilhã, para sofrer as maiores e improváveis sevícias neste período de fim de regime. É assim para todas as separações protagonizadas por ditadores especialmente agrestes com quem os apoiou, porque os outros já estarão destruídos.

Não posso ver de outro modo as palavras e atitudes dirigidas a Paulo de Oliveira. Que critério assiste a um presidente de camara que acabou de dar um aeródromo a quem não criou emprego algum, agredir e molestar um dos que ao longo de anos mantem centenas de postos de trabalho? A escolha do agredido pode não ser ingénua. Ficam já avisados todos aqueles que eventualmente se preparavam para manifestar a sua discordância, enfrentando e dando nome ao responsável. Serão tratados por igual e vejam se vale a pena dizer o que pensam, porque a intriga e o degredo é certo. Reparem, se o tipo “mais poderoso” apanha, será bem pior para os fracos.

Sempre assim foi e nós no Carpinteira, bem denunciámos e continuaremos a fazê-lo. A diferença é que o momento é de revolta e generaliza-se. A pouco e pouco, vão-se desvanecendo os amores que se transformam em ódio.

Fica o apelo, não destruam ainda mais a Covilhã, saiam de mansinho….