jogar para ir à final

Tal como Mourinho já tinha feito com o seu Inter, o treinador do Chelsea mandou a estética às malvas e deu uma lição de como se deve defender um jogo para alcançar uma final. Só isso conta no Futebol - Já o tinha aqui escrito por outra ocasião - o resto é conversa fiada dos paineleiros da Bola rendidos aos gestos técnicos e às obras de arte de Messi; neste jogo entre Barça e Chelsea, como também tinha acontecido com o Inter de Mourinho, o pragmatismo sobrepôs-se a qualquer visão romântica. O chelsea conviveu, indiferente, com as emoções e hostilidade dos catalães mais o seu futebol avassalador. Mas, sobretudo, percebeu que a exigência de uma meia-final da champions não incide no pormenor técnico; não está na jogada bem delineada. Ela gravitava apenas numa possibilidade: passar a eliminatória para atingir a FINAL. O futebol, como catarse, visa, esse fim ultimo: a vitória como ritual de passagem ao momento seguinte. O resultado entre o Barça e o chelsea - a jogar com 10 grande parte do tempo -, pode ser sempre contestado pelos estetas da bola, mas só ele conta. Só ele funciona como símbolo de um poder, à imagem de um destino implacável que conduz à glória. Mai nada !