Vou dar um desconto à parte formal da coisa. Interessa-me, sobretudo o melindre e a calimerice inusitada do cronista, que gosta sempre de pensar pela sua cabeça. Dixit. Passo a resumir a tanga nestas três reles alineas:
1- Quererá o senhor morgado pertencer a uma casta de prima-donas, cuja opinião não pode nem deve ser criticada?
2- É extraordinário que num ápice, o senhor morgado passa de agressor a vitima. Alguém que discorre sobre a sociedade do medo, mas que não hesita um segundo em condenar o outro por delito de opinião
3- O senhor morgado ripostou ao senhor garra de forma atabalhoada e desconexa, o que me leva a ter pela criatura um sentimento solidário: quase me apetece sugerir-lhe que se dedique à psicanálise, porque é óbvio, naquela cronica acusatória, que o consumo descomedido de literatura de terror anda a fazer-lhe mal.
Para terminar, porque o assunto não me merece mais um pingo de atenção, deixo aqui, à consignação esta frase de * Scott Fitzgerald, em ” O Grande Gatsby”:
*” … de cada vez que te apetecer criticar alguém, lembra-te
sempre de que nem toda a gente neste mundo gozou algum dia das vantagens que tu
tens tido”.
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