quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ui que meeeedo da sociedade!

Ora aqui está uma polémica covilhaneinse, à maneira, e de ir às lagrimas: morgado/garra, promovida no pasquim Forum Covilhã. De tal forma, que o cronista morgado foi para tribunal e  levou com ele, de mãos dadas, o sindicalista mais o pasquim, que não tinha nada que publicar o direito de resposta da CGTP.  E que dizer da turba de peregrinos que se ajoelhou na pagina do facebook do fórum, quais carpideiras a oferecerem o ombro amigo ao cronista? Isto é a Covilhã no seu melhor.  Eheheheh
Vou dar um desconto à parte formal da coisa. Interessa-me, sobretudo o melindre  e a calimerice inusitada do cronista,  que gosta sempre de pensar pela sua cabeça. Dixit. Passo a resumir a tanga nestas três reles alineas:

1-      Quererá o senhor morgado pertencer a uma casta de prima-donas, cuja opinião não pode nem deve ser criticada?
2-      É extraordinário que num ápice, o senhor morgado passa de agressor a vitima. Alguém que discorre sobre a sociedade do medo, mas que não hesita um segundo em condenar  o outro por delito de opinião
3-      O senhor morgado ripostou ao senhor garra de forma atabalhoada e desconexa, o que me leva a ter pela criatura um sentimento solidário: quase me apetece sugerir-lhe que se dedique à psicanálise, porque é óbvio, naquela cronica acusatória, que o consumo descomedido de literatura de terror anda a fazer-lhe mal.

Para terminar, porque o assunto não me merece mais um pingo de atenção, deixo aqui, à consignação esta frase  de * Scott Fitzgerald, em ” O Grande Gatsby”:

*” … de cada vez que te apetecer criticar alguém, lembra-te sempre de que nem toda a gente neste mundo gozou algum dia das vantagens que tu tens tido”. 

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