domingo, 15 de julho de 2012

Ninguem sabia de nada?


À pala de eliminarem custos ‘supérfluos’, as empresas do Data Center mais as suas empreitadas e sub empreitadas mandaram às malvas as condiçoes de (segurança, instalações, higiene, protecção social, etc.) e armazenaram 66  negros durante dois meses. O resto da narrativa já foi contada e recontada ad nauseam pelas televisões e pasquins. 
Mas, ainda que mal pergunte: por onde andaram as organizações sindicais que costumam fazer moche a carros de ministros? E a Inspecção do trabalho? Que é feito deistes? Para ironia das ironias, no dia que se seguiu à reportagem da SIC, os trabalhadores foram surpreendidos, não por uma brigada da inspecção das condições de habitação e trabalho mas com a polícia de "costumes" à procura de ilegais. No minimo, indecoroso.
E que dizer da inútil, mas não menos comoveinte visita ao armazém da desgraça do sô presedeinte da cambra e do seu ersatz farromba? Foram fazeir o reconhecimeinto de quêi?  Valha-nos Zeus para tanta hipocrisia!  

Durante dois meses um grupo de trabalhadores negros viveu em condições quase insalubres dentro de um armazem. É muito teimpo para que ninguém tivesse dado conta
Será que toda aquele turba de indignados, a desfilar pelas cameras de televisão, desconhecia o novo modelo de ‘trabalho negreiro’ ?
É verdade que há por ai gente que não vê mais longe que o Mr Magoo, mas não nos atirem com areia para os olhos

7 comentários:

Anónimo disse...

Neste buraco onde todos sabem a vida de todos, ninguém reparou naquele serviço..

Outra muito boa foi a visita do SEF no dia seguinte.

O TOP é manterem a empresa a funcionar para a obra.

Mas se a apple e companhia limitada o fazem, porque não aqui também?

Vou esticar a corda e dizer que as tantas é mais uma experiência da troika, para ver se conseguem fazer uma 'xina' europeia.

Anónimo disse...

Esses “indignados” que pelas ruas feitos alarves gritam por tudo e mais alguma coisa, daqui a uns anos estão dentro de contentores de obra convenientemente climatizados, e confortáveis agarrados a um portátil, por seu turno, lá fora andará o preto, sol a sol, chuva a chuva, frio a frio, o preto a carregar tijolo, o preto a carregar cimento, o preto a moldar aço… E os “indignados” nesta fase já não reivindicarão nada, pois, estão com os colhões à sombra, e sentadinhos no contentor com ar condicionado, para não falar da boa camisinha da gant, que trazem vestida, e o relógio ómega prateado que trazem ao pulso (se tiverem oportunidade de visitar a obra do sanatório é isso que acontece). O mesmo aconteceu com este caso do data center da pt, vejam lá se o zeinal bava queria saber… o homem ganha 150.000 por mês, caros amigos! Sim, esse indiano que ninguém sabe quem o pariu, ganha milhares por mês, em trabalhos de carácter duvidoso, eu li no jornal do fundão, que estavam nessas condições insalubres, trabalhadores das índias, observaram a preocupação do zeinal bava para com os seus congéneres!? Zero, absolutamente nenhuma. O gajo da imobiliária que alugou o pavilhão, bem como a empresa, responsável pelo alojamento do trabalhador, foram directamente coniventes ao que se estava a passar. Vi a culpa desabar toda para a empresa aço-monta, ao que se sabe responsável pelo alojamento, e o filho da p. da imobiliária que alugou o pavilhão!? Ninguém o trouxe a público? É lamentável, já que este agente mobiliário, foi tão vigarista como os outros que subsidiaram o aluguer, se calhar é um dos gémeos calvos que têm uma imobiliária na Covilhã, e que são adeptos do muscle gym e do motociclismo, vocês sabem do que estou a falar, ou até, se calhar é o da imobiliária do carriço, ou o papão das brasileiras da imobiliária guedes e hilário, não sei, ajudem-me, pois com toda a franqueza, o nome desse gajo deveria vir no jornal do fundão, para as pessoas tomarem consciência dos ladrões imobiliários que aqui vivem. Apesar de tudo, e perguntem a quem sabe, os engenheiros de obra e pessoal responsável pela obra, já sabiam há muito da situação, mas esses engenheiros, mestres de obra, encarregados, e fiscais, gostavam/ gostam mais de ir beber uma cervejinha e comer uns caracóis ao primor, do que preocuparem-se com as condições dos trabalhadores indianos e africanos da construção, e todos eles (engenheiros) alojados em apartamentos com requinte, e bem climatizados. Agora pergunto, será que talvez um dia não serão os indianos e africanos a fazer o mesmo aos brancos!?

Anónimo disse...

E porque não vão fazer uma inspecção aos gabinetes de arquitectura/ engenharia/ construção da Covilhã (Oficina Civil, Cidarq, Plataforma Arquitectura, Intervir.Atelier...? Sabe-se que estas empresas pagam aos desenhadores de serviço 600 euros para trabalhar seg. a sexta (10h por dia) sábados todo o dia, e domingos de manhã, disso já ninguém fala? Isto não é exploração!?
E além disso assiste-se aos patrões destas empresas a ameaçarem os funcionários, se não querem estas condições, porta fora, que em tempo de fome, todas as migalhas servem. É caso para concluir, será só os pretos e mestiços que estão a ser vitimas de racismo em Portugal, ou até os próprios portugueses no seu país natal!?

calmeiro disse...

Carlos Pinto disse que este era um caso de policia (RCB)

"Logo que a situação foi tornada pública, foram tomadas medidas no sentido de realojar os cerca de 50 trabalhadores e Carlos Pinto garante que o problema está resolvido "é uma daquelas situações que mereceu prioridade absoluta e aquilo que posso garantir é que o problema está ultrapassado".

Anónimo disse...

Tomara muitas cidades ter problemas destes. Era sinal que havia obras como na Covilhã.

Anónimo disse...

Ficamos a saber que é mais facil a Camara saber onde estão cachorros sem licença, do que saber onde estão 60 homens. Estranho numa terra onde sabem de tudo e de todos...
Estranho foi a prontidão com qu o presidente defendeu a empresa, ate parece que já trabalha para eles.

Anónimo disse...

Desta vez deixem a CeiMeiCei fora da discussão todos os culpados dessa situação são sem sobra de dúvida a OPWAY e SOMAGUE e seus departamentos de Higiene e Segurança no Trabalho.