domingo, 16 de setembro de 2012

movimeintos civicos? Quais?

A época pré regabofe eleitoral é propicia ao aparecimeinto de uns cromos, certameinte, bem intencionados, que clamam pelo espírito cívico do condominio. Estão contra a partidarite pois acham que a intervenção democrática não se esgota nos partidos politicos. Pois, pois. 
Bom, a verdade é que o condominio Covilhaneise atravessa um momeinto onde não se cultivam modos de reflexão politica ou civica, que venham despertar a letargia reinante; a ausência de participação dos indígenas continua a fazer parte do quotidiano mórbido duma cidade que se diz Universitária, mas onde o pensamento anda arredio e a dar sinais de definhameinto. No entanto, eiles, os "indepeindeintes", andem por aí, o problema é alhearem-se de discutir o que quer que seja, não só pelo conforto que isso lhes proporciona, mas acima de tiudo, pela gritante incapacidade de construírem raciocínios produtivos que convoquem a discussão pública. Ou seija. botam bué alarvidades em converseitas de café e em colunas de opinião na pasquinagem regional, mas, “no pasa nada”. 

Haverá seimpre quem se escude na herança salazarista para justificar a inércia. É um facto. Mas também é certo que cada vez há mais néscios a engrossar a fileira da ignorância: uma turba de incompeteintes, treinados bem na lógica dos ensinameintos do patrono, no deserto de ideias que é a nossa Cidade neve. Olhe-se para aquela horda de massa cinzeinta ubiana
refugiados na sua Torre de Marfim, entediados com os seus dramas, e a quem falta humildade suficiente para partilhar experiências com a cidade que os rodeia.Nem dão por ela. Todos, sem excepção, converteiram-se numa espécie de rebanho a pastar na indiferença dos dias; os grandes contribuintes do atavismo público covilhaneinse. Depois admiram-se que haja prá aí uma trupe de figurões que domina a seu bel-prazer a choldra.
Cidadania? Qual?

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